Perfil

1) O Autor - não é colecionador!
2) Seria impossível um mundo sem  máquinas de escrever!
3) Notas Explicativas / Consultas / Referências Bibliográficas.

José Roberto Pino, nasceu Santos, abril/1953
1967  Neste ano em 15 de agosto, aos 14 anos começou a trabalhar na Oficina Mecanográfica Oliveira & Alves, Rua XV de Novembro, 8 em Santos, empresa sucessora de Cabral & Oliveira, logo denominada por TECMAC - Máquina e Equipamentos para Escritório Ltda. Portanto, em 2017 - 50 anos ininterrupto nessa grata profissão.
1974 Em 02 de maio, aos 21 anos, é sócio-fundador da “Pino & Vicente Ltda.”, associado a Francisco Roberto Vicente. Usam o nome fantasia de TECLAS. 
1982 Neste ano, com a saída de “Vicente”, a denominação comercial passou a ser TECLAS - Técnica Clássica de Máquinas para Escritório Ltda. 
1976  Fiz o curso “A Vida Cotidiana no Egito dos Faraós” pelo Departamento de Artes e Ciências Humanas da Secretaria de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Apaixonado por essa civilização, filiou-se à Ordem Rosacruz, AMORC aos 19 anos com intento de aprender essa filosofia e sua ligação com essa milenar e apaixonante civilização e cultura. Desde então é filiado de modo ininterrupto aos rosacruzes.

Formado em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação de Santos, hoje da UNISANTOS; interessado e autodidata, por História e Antiguidades; participou de semanas de extensão universitária (de História e Geografia, Publicidade e Propaganda); fez os cursos de extensão em Museologia e Museografia (1980) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos; estudioso da influência dos equipamentos mecanográficos na administração pública e privada.
1980
Nessa ocasião, se pretendia fundar o Museu de Arte Sacra e reabrir o Museu da Pesca, em Santos. Decidiu criar no futuro, um Museu de sua atividade, a mecanografia. Da qual, têm um gosto apurado, por experiência profissional, estudo e vivência. Casado desde jan1980 com Laura, coincidentemente uma professora de datilografia. Formada em História, exercendo o ofício de professora do Estado de São Paulo.
1982
Conheceu na faculdade o Sistema de Video-texto da antiga Telesp. Um tema que ainda vamos abordar.
1983
A Teclas torna-se parceira do Videotexto Telesp, findado em 1996, por conta da Telefônica (quando a multinacional espanhola, dilapidou o sistema). O Videotexto foi o embrião das redes temáticas, hoje “sociais”. O videotexto permitiu a percepção de um novo mundo que surgiria dali para frente com a avanço da eletrônica cada vez maior.

Desses entendimentos profissionais e pessoais, viu ainda na década de 1980, os avanços técnicos na área da eletrônica. Daí em diante, a eletrônica começava a mudar o perfil profissional do mecanógrafo, mas ainda sem receio da Informática, que caminhava lenta e atrapalhadamente. As máquinas eletrônicas (escrever, calcular, outras) avançavam para substituir as mecânicas, mas não havia nenhuma projeção quando ao estágio que chegamos, tão pouco, se algum dia chegaria.

Fato radical e mutante, ocorreu de 1995 em diante: a entrada no cenário mundial do "Windows 95",  com o sistema "plug and play", tornando muito fácil usar um computador. Foi este fato, o mutatis mutandis capaz de influir decididamente num novo modelo, levando a “Mecanógrafia” ao processo de rápida aniquilação, decadência e substituição dos equipamentos nas administrações pessoais, comerciais e industriais.
2000
Inicialmente havia por parte deste Redator, a ousada vontade de apenas fundar e instalar um Museu de Máquinas Mecanográficas, ou seja, máquinas e equipamentos com capacidade de imprimir caracteres para quaisquer natureza de controle, inter-relações, registro, arquivo, documentação.

Percebendo os caminhos que já indicavam o fim do uso do papel das máquinas mecanográficas, sentimos a necessidade de "traduzir" a importância da Mecanografia como padrão auxiliar de ferramenta indispensável nos destinos da humanidade e sua aceleração, a um estágio melhor de convivência, levando a comunicação da palavra - escrita ou falada - como instrumento de mudanças a todos os cantos do planeta Terra.

Desta vontade inabalável, o Blog TECTECLAS nos permiti com mais de 50 anos de profissão, alimentar com textos e imagens a nossa tese da Mecanógrafia, instrumento e ferramenta responsável pelas mudanças nos últimos duzentos anos. Todas as ABAS retratam compartimentos da construção desse papel - em sinais de luzes digitais. 
Abaixo: imagem do antigo Deck do Pescador e seu piso de madeira derrubado por ressaca.

Fotos de Santos: à direita, Deck Pescador e à esquera, muradas na Ponta da Praia
Frontal do Canal 6

Não é colecionador, mas um guardião de equipamentos e toda técnica dessa atividade. 
Existem diferenças claras, entre um colecionador e QUEM se preocupa, com o dever histórico de preservar com fito no futuro, um determinado segmento de peças, utensílios, pinturas ou quaisquer outro patrimônio material ou imaterial da humanidade.

colecionador, faz questão por querência de ofício, de possuir seu bem num estado de quase originalidade fabril. Aonde tudo funciona adequadamente, com quase toda perfeição. Entretanto, nem toda peça é possível de ser restabelecida por inúmeras razões técnicas e materiais para manter sua forma inicial.

Ao colecionador é base importante ter seu produto regenerado nas estantes, à mostra de um quase bem perfeito, como se do futuro, tivesse nascido neste presente, seu bem. Alguém que coleciona tem sua importância, mas o interesse é diverso. Embora sua coleção poderá em algum tempo, ser destinada a algum museu.

Não é para a estante,  a quem, por ofício museológico, conserva,  trata ou restaura, determinado bem como patrimônio cultural humano. Esse servir se destina a um futuro, muito além de si e do seu tempo. Marca o desejo da continuidade viva do objeto, para as futuras gerações. A coleção é privativa, o museu público. O exemplar não precisa ser um dinossauro completo, pleno em suas características, bastará ter apenas um osso de vértebra, uma parte da cabeça, etc. Ou seja, uma parte desse ser extinto.

Como exemplo clássico, seria alguém ter seu particular oratório com obras sacras. Serão obras de um oratório, um bem  pessoal; enquanto as obras sacras que pertençam a um museu religioso, contando as particularidades desse acervo, são bens materiais de alcance cultural relevante, além do seu tempo, sem determinação espacial, somente sujeito à conservação e os cuidados da edilidade. São bens acessíveis a todos sem distinção, acervos para a humanidade, patrimônio comunitário atemporal.
Museu da Pesca em Santos, decisão de fundar o Museu da Teclas
Por apreço e prezar a dimensão, necessidade e importância na vida das pessoas dos equipamentos que mudaram a convivência moderna, tais equipamentos precisam do museu. A mecanógrafia foi uma facilitadora das relações humanas e tenho convicção que somente o museu poderá traçar o paralelo de sua real utilização em todas as transformações passadas nessas últimas gerações. Fica o registro!
Um quadro egípcio com mais de dois mil anos, seu significado é atemporal,
graças a seu estado podemos compreender o pensamento de uma civilização milenar.

       SERIA IMPOSSÍVEL UM MUNDO SEM MÁQUINAS DE ESCREVER?            



Do livro 
"O aperfeiçoamento da Técnica Datilográfica" de Isaura Braga

Editado pela Fundação Getúlio Vargas, Instituto de Documentação, Serviço de Publicações 
Rio de Janeiro - Guanabara. Impresso Cia. Gráfica Lux.

Texto da capa traseira (capa de Atsuiko Hiratsuka): 



Abaixo um trecho deste livro, em 1973 afirmava: Um pensador contemporâneo afirmou certa vez que "o peixe não sabe que vive na água". Da mesma maneira, tudo aquilo que participa do nosso cotidiano de modo intenso termina, paradoxalmente, por passar despercebido. É o que acontece, por exemplo, com a datilografia, cuja importância dificilmente pode ser avaliada, exigindo certo distanciamento do observador. 

Os complexos industriais, comerciais, as lojas, os profissionais liberais, associações culturais, escolas e escritórios necessitam e utilizam a máquina de escrever com tal regularidade que seu hipotético desaparecimento suscitaria verdadeiro colapso na vida econômica, cultural e social de todas as sociedade. " 
Olivetti M40 uma das máquinas de escrever mais aperfeiçoadas
Editorial do autor
Essa "profecia inversa" proferida em 1974, na edição do livro, do mesmo ano, no qual a TECLAS se estabeleceu comercialmente, durou um considerável período, somente percebido seu término, 
por volta da proximidade do ano 2000.

Entretanto, esse período (mecanográfico) foi prolongado por volta de 2006/2007, arrastado até 2010, uma vez que as impressoras ainda não dominavam plenamente o mercado.  

Quem operava com as máquinas mecanográficas, inclusa as de escrever, calcular e as demais, não antevia o perigo que rondava em particular, o profissional mecanográfico, ou em geral, a atividade mecanográfica, com seus inúmeros canais de produção, vendas e serviços, estabelecidos a mais dois séculos. 

O entendimento generalizado, por parte de quem militava nessa área, pressentia duas atividades paralelas, como trilhos de uma estrada de ferro. As estações ficaram vazias, os passageiros sumiram, os trens não mais atendiam as estações vazias e atualmente, percorrem por outros meios. Um paradoxo com nossas próprias ferrovias.

Alguns equipamentos, gradualmente tiveram seu uso reduzido, ou a inovação tecnológica, tornou estes, peças obsoletas. 

Os imprescindíveis “fax” diminuíram a utilização, com a colocação das “placas de fax modem”, posteriormente pela aceitação dos e-mail comercialmente e adiante com as redes sociais. 

Máquinas de visar cheques haviam desaparecido a muito tempo; relógios de ponto, registradoras mecânicas perderam função pela automação e programas específicos de controles; primeiramente, calculadoras e somadoras elétricas desapareceram, mas foram substituídas por calculadoras eletrônicas. Atualmente, alguns equipamentos nem existem mais.

Por fim, chegou a vez das máquinas de escrever  as primeiras na preferência mundial a 200 anos passados, perderem sua razão lógica, em conformidade com o tipo de empresa. Até as matriciais já são peças de museu, ou praticamente, não há nenhuma serventia de utilização desses novatos dinossauros da informática. 

Fim melancólico de mais um era, e motivo de arquivamento da mecanografia para um museu de boas recordações... 

Foto ao lado: 
refere-se a uma oficina mecanográfica (década de 1940 nos EUA.)
Na longa "Listagem de Serviços" atendidos pela empresa, não diferia daqueles prestados pela TECLAS (escrever, somadoras, calculadoras, preencher cheques, duplicadores, acessorios, etc.
Estamos contribuindo com uma infinidade de informações interessantes, sobre essa atividade - o ramo mecanográfico - , distribuídas nas abas de escolhas do Blog TecTeclas.
Fim de tarde, pôr do sol - vista do Campo Grande para Ponta da Praia em Santos

Este será nosso trabalho de memorialista, dispondo o conhecimento profissional a quem for interessado em pesquisar a contribuição da nossa atividade, e sua evolução que permitiu atingir o estágio dos equipamentos e das máquinas telemáticas. 


Afinal as máquinas mecanográficas pararam de ser fabricadas pela última fábrica em 1995.

O administrador
Nos dois jornais de maior circulação no país, reportagens geradas pelo uso menor das máquinas de escrever, ou seja, o anúncio do fim das máquinas mecanográficas. Entretanto, até o ano de 2006 houve certa resistência. É fato que existe um pequeno mercado nos idos da quase segunda década do 3° milênio.
Na Folha de São Paulo de 26 de outubro de 1995, a reportagem anunciava a desativação da fábrica da Olivetti do Brasil S/A em Guarulhos, São Paulo devido a forte queda da venda de máquinas de escritório em geral (escrever, somar, calcular). Era o prenúncio de outros tempos na história da mecanógrafia. 

As indústrias de máquinas de escritório mecanizadas geravam uma grande quantidade de operários de forma direta, como também, na extensa cadeia indireta de revendedores, oficinas e prestadores de serviços no geral. Isso sem contar na extensa lista de fornecedores de materias.

NOTAS EXPLICATIVAS 
Todas matérias contidas no “TecTeclas”, nas diversas seções e seus artigos, foram redigidas, depois de ser incansavelmente pesquisadas, estão interligadas, só separadas por "escolhas" nas abas dos nossos fichários, pela impossibilidade do hipertexto. 

Foram feitas consultas em inúmeros suportes, sites ou blogs, em busca das informações disponíveis do meio Internet, comparando com outros meios complementares. Outrossim, as consultas também se diversificou em pesquisas através de livros, revistas, jornais, outros materiais de nossa posse de ordem histórica e técnica, catálogos ou referências de outras de fontes, acumuladas a mais de 50 anos

Nessa longa jornada, na estrada de profissional em mecanógrafia, quer pelo interesse por meios de comunicações e de história, temos um excelente acervo, que será transcrito, como ressalta nossa proposta inicial, de tempo em tempo, segundo nosso empenho e limitação.

Depois das pesquisas serem comparadas e articuladas, estaremos inserindo o material informativo, à disposição dos usuários, conforme intuito tecido nas abas de escolhas “Home e Perfil”. 

Por cerca de três anos, nos dedicamos à busca e comparação do conteúdo existente, no que é veiculado na Internet, a fim de autentificar se existe espaço para novidades ou um tratamento diferenciado, nesse assunto – isto é, máquinas de escritório. Concluímos por análise, haver a necessidade de preencher certas lacunas inexistentes, vagas ou incompletas.

Colidimos com o excessivo uso do recurso: “Copiar/Colar” por parte de considerável quantidade de “criadores de meios de comunicação e informação”com tratamento primário, cujo princípio não produziu um “modus” abrangente. A alternativa copiar/colar, apenas e tão somente, duplica a produção, num fenômeno de “injetar clones”. Nos casos havendo erros: o mesmo será difundido em duplicidade, triplicidade, etc. Pelas pesquisas realizadas, percebi tal fato em demasia, anarquizadas...

Um caso concreto: um inventor chamado de tipógrafo, foi em vida um TOPÓGRAFO! Comparei com sua biografia oficial: datas alteradas, informações incompletas; são estes e outros fatores que trazem a quem pesquisa, prejuízo de ter a veracidade ao seu dispor.

Desde os tempos, em que tive a experiência de trabalhar com o “Videotexto Telesp” constatei como “fato” (contra fatos, não há argumentos) que a INTERNET é um meio anárquico, constituído de exposições libertárias, quando o boato virá FATO. Entretanto, a informação deve ser no máximo objetiva, ter clareza, levar esclarecimento. Isso requer a necessidade de tratamento comprovado ou científico. Um dado, poderá ser um falso, informaçáo distorcida. Ou seja, desinformação, ou péssima ou nenhuma formação. 

A Internet se permiti o "fake news", isto é, informações falsas. Portanto, não é informação, nem contra informação, simplesmente é: mentiras! Nossas informações são históricas e tem como fim a perenidade.

Daí nossa constante preocupação, em verificar possíveis imprecisões, informações incompletas, com premência para acrescer, melhorar ou complementar. Ninguém é perfeito, mas a perfeição deve ser uma meta a ser atingida. Vamos inserir dados com alvo de constatação, na Histórias das Mentalidades, para entender nesse período: qual o pensamento, o material disponível, meios para produção e por fim o declínio pela revolução informática que suplantou a mecanógrafia, como existirá outra que suplantará o novo estágio.

Nosso intento é realçar as máquinas mecanográficas no seu contexto. 

Dos elementos fundamentais nas transformações do cotidiano, dos séculos XIX e XX, estes mecanismos foram uma das partes responsáveis, do maior avanço organizacional ocorrido na história humana e a sinergia impulsora de todas as nossas conquistas. 

Por máquinas mecanográficas queremos abranger uma série de equipamentos que passaram a existir, em companhia das máquinas de escrever. Não somente essas, tiveram papel importante, temos ainda: as somadoras, multiplicadoras, máquinas contábeis, de marcação de tempo e outras.

No entanto, sem esquecer, os elos da cadeia do aperfeiçoamento que introduziram tais equipamentos, nas organizações transformadoras do modo de vida moderno, nas sociedades ocidentais. Ainda como parte do conjunto influente da globalização, fator predominante nesses tempos de redes telemáticas e convergência de todos os veículos de comunicação.

Todos os textos foram compilados, articulados e redigidos nesse contexto de mostrar um novo documento a ser sempre melhorado e ampliado. Estamos somente na inicial do conteúdo do nosso blog, pelo conteúdo em nossa posse. 

Seu cronograma final é um “sítio próprio”, o modo apropriado para pesquisa com seus links e hipertextos. Estamos também elaborando esse meio. 

Notas explicativas: “A nova ortografia e nós.”
O “Novo Acordo Ortográfico” produziu mudanças oficiais, na ortografia da Língua Portuguesa. Destacamos algumas dessas alterações, entre estas, a inclusão da letras “k”, “w” e “y” totalizando 26 letras no nosso alfabeto. Como se estas estivessem distantes do padrão cotidiano das relações humanas, quer primordialmente nos nomes insólitos carregados das respectivas letras, tão comum no Brasil. 

Os cartórios de registros de pessoas naturais, a muito tempo, não proíbem nem alertam a identidade dos: Wellington, Wedilson, Wesley, Ryan, Luyanie, Keirison, Kauâny, Kenwiny, Kelwin, e uma infinita  escolha criativa no uso e costumes das letras "estrangeiradas". Há ainda marcas, de infinitos equipamentos e seus modelos, todos acompanhados dos K, W ou Y

Nas relações humanas como na desportiva, encontramos nos clubes de futebol, nomes variados e infestados de atletas com k, w ou y. Definitivamente, como se apercebe, o que já era usual, virou regra linguística oficializada – desnecessária na conjuntura cotidiana de times de várzea, hospitais e funerárias.    

Salvo por interesse e outros objetivos como, “novos contratos gráficos” a fim de alterar as instruções do novo acordo ortográfico, imprimir uma infinidade de papel, livros (Pronatec, Enen), documentos, etc., transmutados em “novo acordo gráfico”. Imaginem os milhões envolvidos nessa transação? Quem irá pagar às impressões oficiais? Certamente: você e eu! Isto é fato, corrupção!

Outras novidades mais específicas surgiram como, o desaparecimento do acento agudo em três casos de palavras: 
1) idéia ou heróico, deverá ficar sem acento; entretanto, ditongos com oxítonas permanece o acento como em: anéis, herói(s), chapéu(s), dói, céu. Ideia pertence a ortografia espanhola!

2) em paroxítonas com hiato precedido de ditongo: baiúca e feiúra, retira-se o acento; mas permanece o acento para “i” ou “u” em caso de hiato, sem ditongo ou seguidos de “s”: baú (s), saída, Piauí (oxítona); 

3) acento tônico na raiz da palavra, como: argúem, redargúis sai o acento; ainda sai o acento diferencial de: pára, péla (pelar), pólo (substantivo), pélo (pelar) pêlo (substantivo), pêra (substantivo) pêra (espera); mas permanecem acentuados o verbo pôr e pôde, como não contém acento: a preposição por e o verbo presente: pode; 

- em dois casos, o acento circunflexo desaparece: enjôo e vôo; como também na terceira pessoa do plural do presente dos verbos: crer, dar, ler, reler, ver e rever, como lêem e vêem; 
- entretanto para os verbos ter, deter, vir e intervir, os acentos permanecem na terceira pessoa do plural; 
- o trema desaparece nos grupos: que, qui, gue e gui, como em freqüente, lingüiça. Porém não mudam  nos nomes próprios: Müller, Bündchen. Lembrem dos nomes próprios brasileiros! 

Aqui a melhor das aberrações gráficas e anti-fonética: o hífen desaparece em  três situações: 
1) prefixo terminado em vogal e segundo elemento começar com “s” ou “r” a consoante é dobrada: anti-religioso e contra-regra ficam antirreligioso e contrarregra (sic) (não se preocupe você não vai vocalizar esse barbarismo, tentando pronunciar “carregado” nessas palavras. Faça como eu: não siga a regra! 

2) quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento, começa com vogal diferente: auto-estrada (nesse caso, é para você juntar, se quiser...); 

3) palavras que não têm mais sentido de composição: pára-quedista e pontapé (sic) (você junta a grafia tirando o hífen, e faz de conta que “cuspe” uma só palavra, se for possível a sua língua permitir); 

O hífen é usado em duas situações, com as quais “concordo”oficialmente: 
1) prefixo terminado em “b” seguido de “b’, “h” e “r”, subepático fica sub-hepático e subumano fica sub-humano.
2) prefixo “circum seguido de “h”, “m” ou “n” : circumurado fica circum-murado, ou seja, latinizado....

Tai! 
Uma lei de ordem intelectual da ortografia oficial, a qual pretendo “descumprir” por razões convictas:
- quem apôs a assinatura oficial do acordo, não contém o cerne de cultura e suficiente proficiência para saber o que concluía. Tratou-se de alguém com curso primário incompleto, sem especialização ou interesse de cunho cultural, mas com trato constante na língua vulgar e chula, da qual é o expoente máximo nacional. E aqui não há trato nem escolha partidária. Há fato!

- sua sucessora é especialista num idioma insólito – o dilmês. 

Segundo  Celso Arnaldo Araújo, autor de “Dilmês o idioma da mulher sapiens”: "este modus operandis de expressão lingüística é um dialeto impiedoso, em estado bruto, uma espécie de moto-perpétuo da pobreza de pensamento. Combina na mesma oração, todos os vícios de linguagem, anfibologias, ambigüidades, ou seja, um modelo inusitado de expressão inexpressiva". 

"Numa de suas expressões apopléticas, utilizou de três erros conjuntos. Este fato, ocorreu quando houve um princípio de incêndio numa das turbinas do helicóptero que a levaria ao aeroporto para seguir no avião presidencial numa viagem internacional".

Ao ser inquirida sobre esse princípio de pane, usou a seguinte “fórmula”: “Ninguém viu, viu?” Ocorre que “ninguém - não percebe, nem cheira, nem peida”. Quanto mais ver! Viu! Ela é autora de uma pretensa alteração no gênero comum de dois, de a presidente, para a presidenta. Você que é jornalista masculino deve optar para jornalisto (sic); o balconista para balconisto (sic); o canalha para canalho (sic); vigarista para vigaristo (sic).

"Introduziu o meio termo temporal na entrega de chaves do Minha Casa/Minha Vida (MC/MV) em abril de 2014: “Quase boa noite. Boa tardinha! Ou ainda no mesmo mês, ano e evento, agora em Mato Grosso: “Boa a tarde a todos, porque agora já é boa tarde. Boa tarde a todos e a todas aqui.

Agora na sua feição de “comprimentos” (sic), - do nosso gesticular cumprimento sem nenhuma medida. Foi em março de 2013, Brasília, para apresentar a Marcha em Defesa dos Municípios: “Eu quero cumeça (sic) dirigindo um comprimento (sic) às prefeitas e aos prefeitos, às primeiras-damas e aos primeiros-damos (sic) aqui presentes.” 

Em outra oportunidade, em junho de 2014, numa formatura do Pronatec em Santa Catarina: “Eu queria comprimentá (sic) aqui as formandas e os formandos agora formadas e formados”

As referências citadas são partes do livro de Celso Arnaldo Araújo, no qual você poderá desfrutar de inúmeras pérolas dessa linguagem inusitada, confusa, inadequada, de cacofonia. Um dos mais bem sucedidos produto do lulapetismo, além da marca soberana da corrupção e destruição fragorosa do patrimônio nacional. Embora no caso, só nos interessa o desajeitado padrão vernácular.

- do patrimônio lingüístico cedido pela nação portuguesa sobre o território brasileiro como invasora ou dominadora, é bom ressaltar que em nossa primeira fase falávamos um mesclado de tupi-guarani aportuguesado, com expressões inovadas, tolerado pelos professores jesuíticos até por volta do século XVIII.

- veio o Sr. Marquês de Pombal impor a obrigatoriedade do idioma patrício (dele), com fito de dar maior uniformidade cultural à colônia, proibindo a utilização do Nheengatu, a língua geral mistura das línguas nativas com o português, falada e difundida pelos bandeirantes, por todas entranhas deste futuro país, tornando obrigatório o uso do idioma português. Retirou "nossos únicos professores, os jesuítas".  

Ficamos num longo tempo empesteado de analfabetos em tudo. Nessa época, os americanos do norte seguiam instruídos por suas religiões, se esclareceram e progrediram, como é possível entender na História da Mecanografia, a evolução técnica dos norte-americanos e seus feitos.

A língua de Camões é de uma musicalidade ímpar, como certa vez, a qualificou o próprio Cervantes, e aqui em território brasílico aperfeiçoamos com harmonia mística. Alguns estudiosos de história afirmam: esta medida (a do Sr. Marques) deixou o rumo do Brasil mais pobre, além de ser um país bilíngüe. Em verdade, a “voismecê”(sic) falamos o brasileiro. Vejamos o texto abaixo: 

“...lembrame agora que Portugal em outro tempo nunca Conveio que os Brazileiros fossem instruídos só a fim deos concervar naignorancia e fazer delles a sua preza...

Em português antigo, acima o texto original de Tristão Pinto de Cerqueira, fazendeiro do Arraial de Pontal, norte de Goiás, a quase 2000 Km do litoral, em carta de 30 de junho de 1823, sobre o processo da Independência do Brasil

Coroação de D. Pedro I em 12 outubro de 1822
- obviamente tal decreto, jamais findou nossa aculturação; tal qual os nativos, os negros africanos, vindos do outro lado do oceano, nos emprestavam novos verbetes, em suas relações humanas: fosse no eito, cozinha, numa estrada acompanhando seus senhores; ou quando a ama de leite, no trato do infante branco. Nos afeiçoamos com ricos e aprazíveis verbetes, palavras adocicadas (bumbum, neném, sinhá), influências, usos e costumes. Fomos nos mesclando entre índios, portugueses, africanos, árabes, judeus e outros, que por aqui aportavam formando essa coisa brasileira. Somos mestiços de mestiços.

- a língua portuguesa através dos brasileiros é (não foi) aprimorada, enriquecida e alterada ricamente com incontáveis verbetes. Insisto: produto da nossa miscigenação, aceitação, tolerância, simplificação e assimilação. Ela, a língua óbvio, também está em frequente evolução e não precisa de forçosa alteração.
Desse modelo, nasceu nossa ordenação lingüística em perfeita harmonia, modulação verbal agradável, riqueza de tradições acumulativas, aceitas e trocadas pelas viagens migratórias. Ganhamos verbetes de árabes, judeus e, outros povos das correntes emigratórias italianas, japonesas, alemãs e muitas outras, todos diversos e unificados, em torno da construção da nossa incompleta nacionalidade. 

Em Portugal, nossa matriz lingüística de invasões bárbaras de romanos, hérulos, suevos, mouros e toda origem hispânica estacionou no limite do seu espaço cultural. Mesmo suas mais recentes ex-colônias africanas, outrora dependentes da matriz européia, demoraram nesse processo a ter uma pronúncia mais livre, como a brasileira fez per si. Nossa vantagem foi estar do outro lado do oceano.

Estranhamente em Portugal, há grafias e fonéticas, completamente diferenciadas das nossas como: facto (fato), directivo (diretivo), telemóvel (celular, pois é uma célula), manufactura (manufatura). Além de estranhíssimas palavras como bicha para fila; camisola é camisa de jogador de futebol; gol é golo. Ou “rabinhos assados!” é igual a assadura de crianças; “seu filho está a chuchar”, isto é, chupando dedos. 

Vamos unificar tudo isso? Não! 

Seria o caso para plebiscito unificado entre os países que se utilizam da língua portuguesa? Não! Ou mesmo deixar como está? Por certo que sim! Nos entendemos e nos entenderemos, tal qual fazemos com nossos vizinhos argentinos, paraguaios, uruguaios, chilenos e os demais latinos, no nosso já aprimorado portunhol.

Cada qual com suas características intrínsecas, fruto de diversificada convivência social e ambiental, no tempo e espaço, sem inoportunas e confusas regras – desnecessárias! Em Portugal, oh pá - há o sentimento musical do fado; no Brasil, a alegria familiar incontestável do samba, multicolorida e criativa ação no carnaval, aonde bagunça e super organização contagiam em encanto de insofismável satisfação. 

Pois é: somos muito diverso em formato e gênero!

Referências Bibliográficas
Todos os textos e imagens, embora tenham suas consultas bibliográficas foram editados com tratamento profissional, nunca são inseridos nas abas de escolhas, como reprodução "fac símile", nem tão pouco frutos de uma só fonte.

Alias, as fontes são confrontadas, as dúvidas são dirimidas, para sua edição ser confiável, isenta, objetiva e seu conteúdo ser utilizado não apenas como produto jornalístico, mas principalmente de cunho histórico, como uma resenha, se o caso pedir.

Tratamos todo seu conteúdo considerando a cronologia. Os fatos colocam a mecanografia num período de cerca duzentos anos. Cada fabricante é considerado apenas pelo seu desempenho mecanográfico, mesmo assim são apontados outros produtos paralelos, como bicicletas, máquinas de costuras, armamentos e outros.

Ao deixar a mecanógrafia, a empresa perde para nós o interesse. Portanto, abandona o nosso contexto. Cada texto passa por dezenas de consulta. O resultado é mais demorado, porém um ganho a quem for consultar – missão de quem produz informação – é de valia preciosa.
Livros:
- “O aperfeiçoamento da Técnica Datilográfica”, de Isaura Braga; editado pela Fundação Getúlio Vargas, Instituto de Documentação, Serviço de Publicações; Rio de Janeiro, Guanabara. Impresso Cia Gráfica Lux.
- “Mecanografia”, Edulo Penafiel Cia editora Nacional, São Paulo 1956 edição 3058.
- “A máquina de escrever, uma invenção brasileira”, de Ataliba Nogueira, 1962. São Paulo SEDAI.
- “Novo Dicionário da Língua Portuguesa”, Nova Fronteira 1975, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira Editora.
- “Dicionário Escolar da Língua Portuguesa” MEC l980.
- “Dicionário Michaelis” (WEB).
- “Dicionário da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico”, Porto Editora 2003-2014:
- Gramática - do português contemporâneo Celso Cunha L & PM Pockey Lexikon. (não seguimos...)
- "Dilmês - O idioma da mulher sapiens", Celso Arnaldo Araújo.
- “Como  reconhecer a arte egípcia”, Giorgio Lise, Livraria Martins Fontes Editora Ltda.
- “História da Vida Privada” volume 1, Philippe Áries e Georges Buby Cia de Bolso.
- “Da Velhice e da Amizade”, Marco Túlio Cícero, Clássicos Cultrix.

Fotos Inseridas no Blog TEC TECLAS
- Imagens livres para transferência de uso nos sites específicos da WEB;
- Imagens de Arquivo Pessoal, de inúmeras fontes, conforme descritas em  relação e intento na escolha da aba Home.
- "O lápis ", quadro do autor Rodrigo César Nunes Pino.
Todas as fotos do TecTeclas são livres para cópia.
Consultas em site oficiais:
- Commons,  categoria multimídias – máquinas de escrever, informações livres de uso de seus conteúdo;
- Biografia de Christopher Lathan Sholes, dados sobre a vida e a invenção;
- Biografia de Giuseppe Ravizza, dados sobre sua vida;
- Biografia de Willian Austin Burt, dados sobre sua vida em Burt's Typographer (Science Museum);
- Biografia de Peter Mitterhofer, dados sobre a vida e a invenção; Typewriter Museum Peter Mitterhofer, em Partschins; Biblioteca Nacional da Alemanha; Enciclopédia da Áustria;
- Biografia da família Remington, dados sobre a indústria “Remington Arms Company, Inc.”; informações sobre a fabricação das máquinas de escrever “Sholes & Glidden”;
- Biografia de Camillo Olivetti, dados sobre a vida e a invenção, Fundação Olivetti;
- Biografia de Adriano Olivetti, dados sobre a vida, American Literature Fondazione Adriano Olivetti, 1968-1999.
- Biografia da família Olivetti, dados sobre a vida e a invenção, Associação Olivetti 
- Biografia de Roberto Olivetti, dados sobre a vida, Companhia Ing. C. Olivetti & C. no Arquivo Historical Association Olivetti, Ivrea (Turim).
- Fondazione Adriano Olivetti, Arquivo Histórico (fotos retiradas garantidas para livre uso); Via Mines, Ivrea (TO) El.: +39.0125.641238 
Panoramas de Santos....


Muradas na Ponta da Praia
Forte da Barra (Guarujá) pertenceu à Santos

Canais de Santos....




Abaixo:  Deck de Praticagem, lugar de onde saem os Práticos para buscar navios na barra. 

Tradicional Praça das Bandeiras, no coração do Gonzaga






6 comentários:

  1. Boa Tarde! Tenho varias maquinas de escrever, de varias marcas e queria fazer manutenção / restauração. Sou do Rio de Janeiro e estou tendo dificuldade de achar quem faça. Vocês teriam vocês para indicar?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa Noite,

      Primeiro desculpas. Entre no nosso e-mail: tecle.teclas@gmail.com. Com satisfação
      poderei lhe responder. Antecipo, dizendo que nosso sede é em Santos. Tenho muitos parentes
      no Rio.

      Grato

      JR Pino

      Excluir
  2. Para informações, via e-mail: tecle.teclas@gmail.com

    ResponderExcluir
  3. SRS. BEM? NOS ANOS 1971 COMECEI A TRABALHAR NA OLIVETTI DO BRASIL S/A - SEMPRE FUI IMPLANTADOR DE SISTEMAS - AUDIT E MERCATOR E FIQUEI PASMO COM ESTE MUSEU - SEMPRE GOSTEI DE SANTOS -GOSTO DO MAR - BAIANO POR NASCENÇA E COONTINUO A APRENDER - PORTANTO, DESTWA VEZ - ESTOU NUM PROJETO UM BLOG -DEPOIS TE PRONTO, TI ENVII UM LINK - BOM SABER DE TI - POR TODOS OS MEUS EMPREGOS, SEMPRE ESTIVE EM SATOS POU A PASSEIO OU A TRABALHO - PARABÉNS POR MAIS ESTA GRANDE INICIATIVA - 10!!!!!!

    ResponderExcluir
  4. DESCULPE OS ERROS DE ORTOGRAFIA - 3 DERRAMES, ALGUMAS CIRURGIAS E 75 ANOS DE IDADE - MAS SEMPRE BOM!!!!!! TENTANDO MANTER OS 5 SENTIDOS!!!!!

    ResponderExcluir
  5. Olá! Gostaria de parabenizar o autor deste Blog. O material apresentado é único e muito instrutivo, com material neste campo de conhecimento difícil de ser encontrado no Brasil. Espero um dia poder colaborar neste projeto. Sou de Lajeado, RS, mas se uma hora puder, vou visitar Santos, tão apreciado e famoso. Tudo de bom!!!

    ResponderExcluir