Vamos considerar neste espaço, as principais engenhosidades inventadas para serem aplicadas na execução, de determinados movimentos mecânicos. A evolução técnica permitiu padrões mecânicos de facilitação no manuseio da autêntica máquina de escrever, como ainda, de outras máquinas mecanográficas.
E fato, ao ser também transferida para outro aparelho, determinado tipo de peça, permitiu a funcionalidade adequada, ao fim que se propõe esse dito outro equipamento.
Desse modo, muitas invenções serviram para serem aplicadas em diversos fins. Exemplos mais clássicos e fundamentais de peças utilizadas em inúmeros aparelhos temos: a roda, a manivela, a alavanca, a esfera, o rolimã, motores.
Os motores, dos mais diversificados, por tamanho e capacidade, de utilização inexorável nos aparelhos elétricos e eletrônicos, sem os quais, nenhum equipamento funcionaria, seja um liquidificador, um notebook, um automóvel ou um transatlântico.
Além destes, certos tipos de peças determinam uma função específica, dentre estes estão “os garfos”, as “cannes”, as teclas de escolha.
O que dizer das pilhas e baterias?
O que dizer das pilhas e baterias?
Detalharemos os avanços mecânicos, introdução de técnicas e o processo de produção, além do material imprescindível e indispensável na intervenção dos profissionais mecanográficos, facilitadores do uso de escrever mecanicamente, de modo ininterrupto nos escritórios.
A evolução técnica permitiu as máquinas mecanográficas, a complexidade de mecanismos para determinar inúmeras funções, com fito de atender as necessidades industrial e comercial, inclusive de patentes, satisfazer um número cada vez mais crescente de empresas e indivíduos, em suas atividades humanas de organização.
Além desse “detalhe técnico”, é certo afirmar, paralelamente outras mudanças econômicas e sociais estavam em franco processo de atuação, como ferramenta técnica do desenvolvimento humano, para todos os setores da vida cotidiana. As máquinas mecanográficas nasceram pela necessidade de acelerar os procedimentos de escrita e soma. Outros itens, surgiram posteriormente.
O caminho da máquina de escrever
Tentava-se inventar um aparelho, do qual chegou-se na máquina de escrever - a typewriter - o termo inglês claro, a escrita por tipos. Ocorreram nesse trajeto de 160 anos, que podem ser divididos em dois processos: artesanal e industrial. Como um invento “novo”, a máquina de escrever, nasceu de um série de outros inventos pré-existentes.
Além desse “detalhe técnico”, é certo afirmar, paralelamente outras mudanças econômicas e sociais estavam em franco processo de atuação, como ferramenta técnica do desenvolvimento humano, para todos os setores da vida cotidiana. As máquinas mecanográficas nasceram pela necessidade de acelerar os procedimentos de escrita e soma. Outros itens, surgiram posteriormente.
O caminho da máquina de escrever
Tentava-se inventar um aparelho, do qual chegou-se na máquina de escrever - a typewriter - o termo inglês claro, a escrita por tipos. Ocorreram nesse trajeto de 160 anos, que podem ser divididos em dois processos: artesanal e industrial. Como um invento “novo”, a máquina de escrever, nasceu de um série de outros inventos pré-existentes.
Decorrentes dessa evolução técnica, alguns dos inventos primordiais, para a existência das máquinas mecanográficas, principalmente, a de escrever, precisaram de itens da relação abaixo, uma série essencial de invenções anteriores:
A RODA DENTADA
Ano 287, século III a.C. Arquimedes inventa as rodas dentadas;
Essa é um das invenções mais antigas da humanidade é das mais úteis. Presente praticamente em quase todas as invenções, como o relógio, a bicicleta, a máquina de costura, o automóvel, o avião, maquinários industriais de toda sorte e, ainda presente em inúmeros aparelhos e nas máquinas de escrever, somar, calcular.
Ano 287, século III a.C. Arquimedes inventa as rodas dentadas;
Essa é um das invenções mais antigas da humanidade é das mais úteis. Presente praticamente em quase todas as invenções, como o relógio, a bicicleta, a máquina de costura, o automóvel, o avião, maquinários industriais de toda sorte e, ainda presente em inúmeros aparelhos e nas máquinas de escrever, somar, calcular.
A ALAVANCA
Ano ? século III a.C
Um tipo de mecanismo de recurso técnico tão antigo, quanto indeterminada à sua origem e datação, essa invenção é a alavanca. Seu princípio, o de alavancagem, é atribuído sua descoberta a estudos feitos por Arquimedes no século III a.C. .
A alavanca é uma barra rígida móvel, podendo ser reta ou curvada, que pode girar em torno de um ponto de apoio, chamado fulcro. Todas as alavancas seguem o mesmo princípio: uma força “P” aplicada no braço maior “B”, equilibra uma força maior, R, que esteja na ponta do braço menor “a”. O produto P x B é igual ao produto R x a.
Estudando as máquinas "Arquimedianas", vamos encontrar: a alavanca, a roldana e o parafuso. Arquimedes usou de uma força de expressão para enaltecer o princípio da alavanca e não para se vangloriar de sua força física, quando afirmou: “dei-me uma alavanca que moverei o mundo”.
Vejamos este princípio com valores: um corpo com a mesma massa da Terra, se pudesse ser medido, pesaria 6 sextilhões, isto é 6 x 1021 de toneladas. Supondo-se que o sábio de Siracusa fosse capaz de levantar diretamente do solo um peso de 60 quilos, iria necessitar uma imensa alavanca resistente, indeformável, cujo braço maior equivaleria 1023 vezes maior que o menor, ou seja,
100 000 000 000 000 000 000 000 vezes o braço menor.
Essa alavanca deslocaria a Terra, se tivesse outro ponto para permitir a ação.
Antes de Arquimedes, os egípcios já utilizavam alavancas e roldanas, em inúmeros mecanismos, em diversas situações, sem estas, seria impossível ter construído obras tão resistentes e gigantescas.
Esse mecanismo – a alavanca - tão fundamental nas máquinas mecanográficas, seja escrever, somar ou calcular é utilizado em inúmeros movimentos, como ao introduzir o papel para impressão, nas manobras para acionar as somadoras e calculadoras manuais, ou nos ajustes em geral, nos movimentos suaves e ágeis.
O arquiteto Villard desenha o escapamento de relógio;
A invenção do escape, de roda de reencontro e do regulador de balanceiro (foliot), por volta de século XVI, permitiu aplicar aos aparelhos horários, um movimento periódico uniforme. O escape, permiti um passo de cada vez, numa roda ou cremalheira, ambas dentadas. Também utilizado nas máquinas de escrever.
Ano ? século III a.C
Um tipo de mecanismo de recurso técnico tão antigo, quanto indeterminada à sua origem e datação, essa invenção é a alavanca. Seu princípio, o de alavancagem, é atribuído sua descoberta a estudos feitos por Arquimedes no século III a.C. .
A alavanca é uma barra rígida móvel, podendo ser reta ou curvada, que pode girar em torno de um ponto de apoio, chamado fulcro. Todas as alavancas seguem o mesmo princípio: uma força “P” aplicada no braço maior “B”, equilibra uma força maior, R, que esteja na ponta do braço menor “a”. O produto P x B é igual ao produto R x a.
Estudando as máquinas "Arquimedianas", vamos encontrar: a alavanca, a roldana e o parafuso. Arquimedes usou de uma força de expressão para enaltecer o princípio da alavanca e não para se vangloriar de sua força física, quando afirmou: “dei-me uma alavanca que moverei o mundo”.
Vejamos este princípio com valores: um corpo com a mesma massa da Terra, se pudesse ser medido, pesaria 6 sextilhões, isto é 6 x 1021 de toneladas. Supondo-se que o sábio de Siracusa fosse capaz de levantar diretamente do solo um peso de 60 quilos, iria necessitar uma imensa alavanca resistente, indeformável, cujo braço maior equivaleria 1023 vezes maior que o menor, ou seja,
100 000 000 000 000 000 000 000 vezes o braço menor.
Essa alavanca deslocaria a Terra, se tivesse outro ponto para permitir a ação.
Antes de Arquimedes, os egípcios já utilizavam alavancas e roldanas, em inúmeros mecanismos, em diversas situações, sem estas, seria impossível ter construído obras tão resistentes e gigantescas.
Esse mecanismo – a alavanca - tão fundamental nas máquinas mecanográficas, seja escrever, somar ou calcular é utilizado em inúmeros movimentos, como ao introduzir o papel para impressão, nas manobras para acionar as somadoras e calculadoras manuais, ou nos ajustes em geral, nos movimentos suaves e ágeis.
O ESCAPE
1251O arquiteto Villard desenha o escapamento de relógio;
A invenção do escape, de roda de reencontro e do regulador de balanceiro (foliot), por volta de século XVI, permitiu aplicar aos aparelhos horários, um movimento periódico uniforme. O escape, permiti um passo de cada vez, numa roda ou cremalheira, ambas dentadas. Também utilizado nas máquinas de escrever.
A FITA DE AÇO
1410
O arquiteto florentino Filippo Brunelleschi (1377- 1446), no ano apontado, usou uma mola espiral, com muita flexibilidade, nos relógios. Funcionou como elemento motor, uma corda. Entretanto somente muito tempo depois foi utilizado este princípio em relógios e outros mecanismos.
1510
O serralheiro alemão Peter Henlein (1480-1542) ao construir o primeiro relógio mecânico portátil, utilizou a mola espiral, com sua função adequada. Esse invento está presente nas máquina de escrever ao movimentar o carro, através de uma caixa de corda.
O arquiteto florentino Filippo Brunelleschi (1377- 1446), no ano apontado, usou uma mola espiral, com muita flexibilidade, nos relógios. Funcionou como elemento motor, uma corda. Entretanto somente muito tempo depois foi utilizado este princípio em relógios e outros mecanismos.
1510
O serralheiro alemão Peter Henlein (1480-1542) ao construir o primeiro relógio mecânico portátil, utilizou a mola espiral, com sua função adequada. Esse invento está presente nas máquina de escrever ao movimentar o carro, através de uma caixa de corda.
CARACTERES DE SINAIS MÓVEIS
1439
Os tipos móveis de chumbo e a prensa de produção vinícola utilizados por Gutenberg, forneceu às máquinas de escrever e somadoras, a definição clara dos caracteres, contendo cada qual, letras, números e sinais ortográficos usados linearmente, caracter a caracter, como propôs Henry Mill.
Graças a este princípio, foi possível transcrever de modo legível quaisquer textos ou mostrar uma somatória detalhada. O impasse ficou nas tentativas de mecanizar rapidamente esse processo de escrita ou soma. Os caracteres individualizados contendo o alfabeto juntamente com numeral nasceu dessa possibilidade.
A CREMALHEIRA
1452-1519
A cremalheira, é uma barra ou trilho dentada usada em conjunto com uma ajustada engrenagem dentada, produzindo movimento retilíneo, rotacional e vice-versa. Esse princípio mecânico é atribuído sua descoberta pelo inventor Leonardo Da Vinci, nascido em 15 de abril de 1452 e falecido em 1519. Segundo historiadores, Leonardo, nasceu numa casa em Anchiano, localidade do município de Vinci, na margem direita do Rio Arno, entre Florença e Pisa.
A cremalheira é uma invenção amplamente utilizada; em ferrovias para vencer terrenos íngremes, aonde o trilho fixado ao solo é dentado; a locomotiva imprime a força rotacional da engrenagem e assim vence as dificuldades. Também usada em veículos rodoviários em formato mecânico apropriado ao seu fim.
Certamente, o invento de Da Vinci foi feito em madeira, tendo seu princípio mecânico aproveitado posteriormente por inúmeros inventores. Houve inovações da cremalheira, quer em seu formato, de retilíneo para circular, com dentes duplos, triplos e uma série de formatos adequados a função rotacional.
Nas máquinas de escrever, a cremalheira, veio a ser utilizada no movimento retilíneo do carro, no passo a passo controlado pelo sistema de escape, atuando na engrenagem do pião, toda vez que uma barra de tipo imposta um caracter (letra, número ou sinal) a ser impresso ou a barra de espaços ou a tabulação determina espaços em claro. Também em alguns movimentos do aparelho de fita da marca Remington aonde a caixa de corda tem a sua volta dentada para movimentar a fita continuamente junto com o carro.
1600A CREMALHEIRA
1452-1519
A cremalheira, é uma barra ou trilho dentada usada em conjunto com uma ajustada engrenagem dentada, produzindo movimento retilíneo, rotacional e vice-versa. Esse princípio mecânico é atribuído sua descoberta pelo inventor Leonardo Da Vinci, nascido em 15 de abril de 1452 e falecido em 1519. Segundo historiadores, Leonardo, nasceu numa casa em Anchiano, localidade do município de Vinci, na margem direita do Rio Arno, entre Florença e Pisa.
A cremalheira é uma invenção amplamente utilizada; em ferrovias para vencer terrenos íngremes, aonde o trilho fixado ao solo é dentado; a locomotiva imprime a força rotacional da engrenagem e assim vence as dificuldades. Também usada em veículos rodoviários em formato mecânico apropriado ao seu fim.
Certamente, o invento de Da Vinci foi feito em madeira, tendo seu princípio mecânico aproveitado posteriormente por inúmeros inventores. Houve inovações da cremalheira, quer em seu formato, de retilíneo para circular, com dentes duplos, triplos e uma série de formatos adequados a função rotacional.
Nas máquinas de escrever, a cremalheira, veio a ser utilizada no movimento retilíneo do carro, no passo a passo controlado pelo sistema de escape, atuando na engrenagem do pião, toda vez que uma barra de tipo imposta um caracter (letra, número ou sinal) a ser impresso ou a barra de espaços ou a tabulação determina espaços em claro. Também em alguns movimentos do aparelho de fita da marca Remington aonde a caixa de corda tem a sua volta dentada para movimentar a fita continuamente junto com o carro.
O PÊNDULO
Próximo deste ano, Galileu descobriu as leis que regem as oscilações pendulares. O pêndulo veio substituir vantajosamente o balanceiro. O pêndulo é o órgão regulador aplicado em todos os grandes relógios mecânicos, até aos nossos dias. Os mecanismos dos relógios em uso até então, eram acionados por pesos.
Este dispositivo foi adaptado em movimentos de retorno da fita, no silenciador do carro, tabulação e outros. Pode-se ainda acrescer a este princípio, o sistema de barra com os tipos, no qual a força de impulsão aciona um conjunto de molas de retorno.
Este dispositivo foi adaptado em movimentos de retorno da fita, no silenciador do carro, tabulação e outros. Pode-se ainda acrescer a este princípio, o sistema de barra com os tipos, no qual a força de impulsão aciona um conjunto de molas de retorno.
1656
Graças a importância dessa inovação, o astrônomo, físico e matemático holandês Christian Huygens (1629-1695), descobriu em 1656, e em 1659, demonstrou a seguinte lei de física: “a trajetória cicloidal permiti o período de um pêndulo, independente de sua amplitude.” Esse fato, havia sido observado, experimentalmente pelo matemático francês Marin Mersenne (1588-1648), em 1644.
Christian Huygens, entre 1657/1658, utilizou o mecanismo do pêndulo para regular os relógios, desse modo passou a construiu relógios cada vez mais precisos, medindo inclusive os segundos. Daí em diante, aumentou consideravelmente as relojoarias.
A borracha natural é um produto sólido, matéria-prima vegetal, da planta conhecida como seringueira, nativa da Amazônia, a Hevea Brasiliensis, obtida por uma incisão na casca e a coagulação de determinados vegetais. Apenas algumas árvores produzem
quantidade e qualidade suficientes para exploração em bases econômicas.
1736
Ao visitar a região amazônica, o cientista francês Charles Marie De La Condemine, levou amostras de borracha, do estranho "leite" extraído duma árvore, utilizado na "fabricação" de rústicos calçados, sacolas e brinquedos.
1830
O Pneumático
A FITA ENTINTADA
Devido as diversas pesquisas, de americanos e europeus, generaliza-se o uso da borracha natural. O produto foi tendo sua utilidade cada vez mais intensa, como na fabricação de tubos, fios, para-choques, molas de máquinas, produtos médicos, domésticos. Neste ano, também marca o uso do pneumático para bicicletas.
A borracha passou a ser empregada para apagar traços feitos a lápis. Começou a fazer sucesso nos lares e escritórios, como acessório imprescindível.
1845
R. W. Thomson inventou o
pneumático, a câmara de ar e a banda de rodagem ferrada.
1850
Neste ano, começa a fabricação de
brinquedos de borracha, de bolas ocas e maciças
para golfe e tênis. Com um produto natural do Brasil, já era
permitido jogar futebol, a prática do "esporte bretão", naturalizado brasileiro e uma dezena de esportes com o artigo bola.
1885O Pneumático
O inglês Boyd Dunlop inventou o pneumático. Múltiplas
aplicações, novos mercados, foram se abrindo. O produto tornou-se
mundialmente valorizado, o seu uso aplicado em inúmeros itens na
fabricação, como em automóveis, bondes, telefones, luz elétrica e outras
inovações. Michelin aperfeiçoou o uso qualificado desse pneu
no automóvel propagando à borracha um lugar preponderante no mercado mundial.
1888
Henry Ford inicia a produção de pneumáticos utilizados em
veículos com motor de combustão. As duas invenções, ou seja, a borracha aplicada no
automóvel, produzem uma revolução no sistema de transportes no mundo pela capacidade
de transportar com rapidez, pessoas de um lugar para qualquer outro lugar
ilimitadamente.
A BORRACHA NA MECANOGRAFIA
A borracha, como material flexível e delicado serviu com o fim de gravar caracteres, desenhos, ilustrações, imagens, entre o papel e a tinta, no mundo gráfico, da impressão a datilografia. Nas máquinas de escrever veio permitir que a impulsão de uma barra de tipo e seu caracteres não perfurassem o papel, meio a ser escrito por datilografia, os textos de caracteres, o mesmo se deu com as somadoras aonde o rolo de borracha amortecia e permitia uma boa impressão dos números e sinais. Desse modo, a impressão datilografada tornou-se limpa, esteticamente agradável.
Desde as primeiras máquinas de escrever o sistema de um rolo cilindrico com compressão para deslizar o papel a ser escrito foi fundamental como conceito. Os primeiros cilindros foram feitos em madeira, uma material que se mostrou inadequado, substituído logo por metal (vide quadro acima).
As somadoras utilizaram o mesmo sistema para imprimir a numeração, findado com as matriciais. As borrachas também são usadas para os pés de apoio e os calços das tampas para evitar barulhos e dar firmeza no equipamento.
A fita entintada também foi outro recurso necessário para escrita dos dados. Foi uma invenção aparentemente simples: uma certa metragem de pano (algodão ou seda) embebecido em tinta, do tipo gráfica, primeiro em uma só cor (preta), depois com duas cores (preto e vermelha), a roxo cópia capaz de ser recopiada por um sistema gelatina ou outras cores menos usuais como verde ou azul. A impressão produzida no meio “papel” têm larga resistência ao tempo, havendo documentos com mais de cem anos sem perder a qualidade. Descrevemos o processo de evolução da impressão mais adiante.
O TECLADO
O teclado nas máquinas de escrever, é algo tão fundamental e indispensável. Foi alvo de centenas de desenhos até chegar no seu formato definitivo, ou seja o padrão: QWERT, cuja invenção pertence a Christopher Lathan Sholes.
As inúmeras tentativas, para obter um padrão, aonde os caracteres estivessem dispostos a consulta prática; as definições do formato para carregar letras, números, sinais com finalidade intrínseca de imprimir a letra, número ou sinal, para formar um texto, compreensível, esteticamente agradável, passou por uma seqüência de comparações, demonstradas pelos exemplares das imagens abaixo, ou nas contidas na escolha “Historiografia”. O mais próximo de todos veio da cópia do teclado de um piano ou de um órgão. Afinal esse foi o primeiro padrão oficial.
O TECLADO
O teclado nas máquinas de escrever, é algo tão fundamental e indispensável. Foi alvo de centenas de desenhos até chegar no seu formato definitivo, ou seja o padrão: QWERT, cuja invenção pertence a Christopher Lathan Sholes.
As inúmeras tentativas, para obter um padrão, aonde os caracteres estivessem dispostos a consulta prática; as definições do formato para carregar letras, números, sinais com finalidade intrínseca de imprimir a letra, número ou sinal, para formar um texto, compreensível, esteticamente agradável, passou por uma seqüência de comparações, demonstradas pelos exemplares das imagens abaixo, ou nas contidas na escolha “Historiografia”. O mais próximo de todos veio da cópia do teclado de um piano ou de um órgão. Afinal esse foi o primeiro padrão oficial.
A evolução dos mecanismos, foi e é, um processo contínuo.
As máquinas mecanográficas, entre as quais escrever, somar ou calcular, ou absorveram invenções e tecnologias, ou principalmente, alvo de estudos das necessidades, aperfeiçoamentos e novas invenções no avanço de suas diversificadas funções, legaram tecnologia de ponta, permitindo a integração de maquinismos. O computador não foi o primeiro equipamento a integrar vários equipamentos num só.
As fotos abaixo retratam alguns modelos, com suas dificuldades: por si só expressam, os caminhos seguidos até as modernas máquinas. Escrever com agilidade nos aparelhos apresentados abaixo, não seria nada aconselhável...
Nesses modelos, a metodologia de escrita é muito diversa do que as máquinas de escrever conhecidas modernamente, na qual há um padrão típico, não dispare, como as fotos apresentadas. O teclado, acesso indispensável para datilografar, obedecia a inventividade de quem concebia o equipamento. Comprovadamente, não havia um padrão - elemento fundamental para tornar a máquina de escrever aceita.
Como
se chegou neste padrão definido
O caminho da máquina de escrever
Inventar um "aparelho", como a máquina de escrever - a typewriter - termo inglês, claro e conciso para descrever a escrita por tipos, ocorreu num trajeto com duração de 160 anos. Durante esse percurso, mudanças substanciais alteraram o cotidiano da humanidade, quer no campo social, econômico, do emprego e principalmente industrial.
A idéia de um aparelho de escrita até chegar na máquina de escrever, sem dúvida, foi o processo técnico mais longo das
invenções humanas e das tentativas de aperfeiçoar um mecanismo, denotadamente
no ramo da mecanografia.
Vários personagens
estiveram no caminho do aperfeiçoamento das máquinas de escrever, com estes uma
série de aplicação de mecanismos diversos, modelos diferenciados, sugestões do
modo de usar, características diferenciadas. Enfim, o entendimento pessoal dos
inventores de algo inovador, sem similar no mercado.
A tentava-se inventar
um "aparelho", do qual chegou-se na máquina
de escrever - a typewriter - o termo inglês claro para a escrita por tipos, ocorreu
num trajeto com duração de 160 anos. Durante esse percurso, mudanças
substanciais alteraram o cotidiano da humanidade, quer no campo econômico,
social, do emprego e principalmente industrial.
Evolução das invenções – um longo caminho.
A mecânica clássica é composta pelo conjunto de três disciplinas:
- a estática, estuda a causa dos movimentos e suas forças;
- a cinemática, compreende o estudo do movimento, sem consideração das suas causas;
- a dinâmica, que estuda o movimento com suas causas.
O contexto da vida comum dos indivíduos e povos, nascidos do século XVIII em diante, absorvia inúmeras revoluções sociais, como a francesa, a americana, a independência de países do "novo mundo", aonde o crescimento demográfico, permitia e precisava de expansão graças a amplitude de terras virgens descobertas.
Paralelamente, outras mudanças, além das sociais, estavam em franco processo de atuação, como um novo modo de vida, a necessidade de evolução econômica, provedora das ferramentas e técnicas ao desenvolvimento das necessidades humanas em todos os setores da vida cotidiana. Desse modo, novas invenções deveriam suprir também novas necessidades.
A Revolução Industrial surgiu para suprir essas exigências, aperfeiçoar mecanismos, aumentar a produção, enriquecer indivíduos e governos. Vender artigos e produtos, passou a ser o impulsionador industrial na nova visão capitalista, seja por impulso ou de uso indispensável, para acelerar o trabalho doméstico, comercial, empresarial, como ainda, trazer conforto e outras facilidades.
Novas invenções, sempre trouxeram no “detalhe técnico”, o meio de aperfeiçoar outros inventos.
Da carruagem movida a tração animal, ficaram os assentos confortáveis, o sistema de molas com fim de amortecer os impactos do desnível dos terrenos, como também o meio de frear e reduzir a velocidade animal. Todos prontos como implementos, quando da invenção do automóvel.
Dentre as novas invenções deste contexto histórico, destacamos, o relógio, a bicicleta, a máquina de costura. Veículos motorizados como motocicleta, automóvel, locomotiva, dependentes de força motriz e um sistema energético próprio.
Nascia também, com a energia alternada de "Tesla", a eletrificação das cidades de modo global, o uso fundamental dos motores, substitutos do braço humano ou da força animal, serviam a todos fins e iam se espalhando em todos os ambientes de prédios, edifícios, fábricas e residências.
O relógio também passou a cumprir sua finalidade crucial nesse novo mundo: ditar alinhadamente os nossos compromissos. As máquinas mecanográficas nasceram neste processo, como as de escrever, perseguidas por 160 anos. Na verdade, as máquinas mecanográficas auxiliaram a acelerar esse novo tempo.
O processo do formato ideal – o padrão da "typewriter"
A mecânica clássica é composta pelo conjunto de três disciplinas:
- a estática, estuda a causa dos movimentos e suas forças;
- a cinemática, compreende o estudo do movimento, sem consideração das suas causas;
- a dinâmica, que estuda o movimento com suas causas.
O contexto da vida comum dos indivíduos e povos, nascidos do século XVIII em diante, absorvia inúmeras revoluções sociais, como a francesa, a americana, a independência de países do "novo mundo", aonde o crescimento demográfico, permitia e precisava de expansão graças a amplitude de terras virgens descobertas.
Paralelamente, outras mudanças, além das sociais, estavam em franco processo de atuação, como um novo modo de vida, a necessidade de evolução econômica, provedora das ferramentas e técnicas ao desenvolvimento das necessidades humanas em todos os setores da vida cotidiana. Desse modo, novas invenções deveriam suprir também novas necessidades.
A Revolução Industrial surgiu para suprir essas exigências, aperfeiçoar mecanismos, aumentar a produção, enriquecer indivíduos e governos. Vender artigos e produtos, passou a ser o impulsionador industrial na nova visão capitalista, seja por impulso ou de uso indispensável, para acelerar o trabalho doméstico, comercial, empresarial, como ainda, trazer conforto e outras facilidades.
Novas invenções, sempre trouxeram no “detalhe técnico”, o meio de aperfeiçoar outros inventos.
Da carruagem movida a tração animal, ficaram os assentos confortáveis, o sistema de molas com fim de amortecer os impactos do desnível dos terrenos, como também o meio de frear e reduzir a velocidade animal. Todos prontos como implementos, quando da invenção do automóvel.
Dentre as novas invenções deste contexto histórico, destacamos, o relógio, a bicicleta, a máquina de costura. Veículos motorizados como motocicleta, automóvel, locomotiva, dependentes de força motriz e um sistema energético próprio.
Nascia também, com a energia alternada de "Tesla", a eletrificação das cidades de modo global, o uso fundamental dos motores, substitutos do braço humano ou da força animal, serviam a todos fins e iam se espalhando em todos os ambientes de prédios, edifícios, fábricas e residências.
O relógio também passou a cumprir sua finalidade crucial nesse novo mundo: ditar alinhadamente os nossos compromissos. As máquinas mecanográficas nasceram neste processo, como as de escrever, perseguidas por 160 anos. Na verdade, as máquinas mecanográficas auxiliaram a acelerar esse novo tempo.
O processo do formato ideal – o padrão da "typewriter"
O caminho até um conjunto de mecanismos, para escrever mecanicamente, de modo rápido, legível e de fácil manuseio foi longo. Primeiro, não se tinha nenhum objeto à comparar, algo que pudesse ser similar a uma máquina de escrita. Cada inventor concebia seu modelo como ponto de partida, de conformidade com sua visão peculiar. O único invento de escrita mecanizado era a própria imprensa de tipos móveis. Não era um padrão para um novo conceito de escrita mecanizada.
Por certo, algumas questões indispensáveis, estiveram na mente desses inventores para solucionar:
3ª) uma vez disparados, como imprimir esses caracteres, em acelerada impressão, num pedaço de papel de modo alinhado, visível e sem rasuras num papel;
4ª) cada caracter impresso e seus espaços - vertical e horizontal - necessários num texto, também deveriam estar em simetria;
Estes quatro princípios, não tinham um padrão similar. Foram inventados pela contribuição de uma série de pesquisadores criativos, resultando no processo definitivo de:
- um teclado;
- um cesto semicircular de acionamento das barras com tipos através de ganchos;
- um cilindro de impressão rotativo comprimindo papel e avançando linha a linha;
As máquinas mecanográficas, entre as quais escrever, somar ou calcular, absorveram invenções e tecnologias, como também e, principalmente, foram alvo de estudos das necessidades, aperfeiçoamentos, de tentativas de melhorar este aparelho de escrita (ou mesmo o de cálculos), até tornar-se uma “typewriter”, isto é, uma máquina de escrever.
Vamos percorrer o caminho do aperfeiçoamento destes equipamentos...
Nesse longo período, inúmeras tentativas procuraram solucionar o grande problema de tornar a rapidez de impressão, do chamado aparelho de escrita. O começo veio pelo modo artesanal.
Estes modelos ainda classificados: aparelho de escrita.
Com estes bastões era possível escolher diferentes "tipagem" de caracteres. Este princípio retornou com a esfera do tipo "bola de golfe" das IBM.
O TECLADO
No contexto geral da invenção da máquina de escrever o teclado foi algo que passou por inúmeras tentativas. Qual seria o modelo desse "quadro de símbolos de escrita"?
Abaixo segue imagens de alguns modelos de quando o teclado ainda era algo indefinido, sem um padrão, disposto de fácil visibilidade e localização, dos caracteres possíveis acionados na construção dos textos.
Este período foi o "artesanal"...
Dessa mudança, surge um painel contendo todos os
signos, com a preocupação de que a disposição dessas escolhas de caracteres proporciona-se
rapidez na escrita. Surgiram desenhos de teclados, objetivando facilitar a visualização
das teclas com os caracteres mais utilizados, como as vogais a, e, o, as
consoantes como C- G - R - T - P . Os números foi convencionado à própria ordem
natural.
Entretanto, o teclado que ganhou oficialidade foi o
QWERT criado por Christopher Lathan Sholes, o melhor de todos. O arranjo traçado por Sholes, evitava quando duas
teclas impostadas, a rapidez desse encontro, provoca-se a trava das barras de tipos.
Os primeiros teclados eram composto de impressos em papelão, normalmente na cor preta ou branca, mas também havia em outras cores, como o verde do quadro abaixo. O caracter da tecla era coberto com uma capa fina de celuloide, ou ainda com vidro redondo sob a tecla em papelão. As teclas eram fixadas nas barras com anéis de metal com garras para prender a tecla. No lado direito do quadro vemos alguns exemplares em diversos tamanhos, como também as teclas diferiam de tamanhos. O teclado composto com esse material foi chamado de anilhado.
A aceitação dessa disposição ganhou a preferência dos usuários e numa Convenção de Datilógrafos, em Paris, França no início do século XIX o teclado modelo QWERT foi oficializado como padrão mundial.
O marfim retirado das presas de elefantes, ou ainda, com - ossos de baleia, serviam para fazer as teclas. Mas ambas soluções de materiais encarecia o preço das primeiras máquinas de escrever.
Leo Baekeland criou neste ano a General
Bakelite Company
Ao lado esquerdo peças deste material.
No quadro acima, teclados de máquinas de escrever mecânicas, e no quadro abaixo, estão imagens de teclados de máquinas de escrever eletrônicas - todos - têm em comum: teclas de material plástico, perfeitamente substituíveis e de fácil reposição.
Deixando de lado, como um tipo
com seu caracter, seria colocado na seqüencial da elaboração de um texto, ou como,
deveria ser o passo de andamento, ou como, seria deslocado o papel a ser
impresso, ou como, seria toda complexidade técnica, a fim de que este tipo+caracter, pontuasse mecanicamente
um caracter de cada vez, com maior rapidez do que um escrevente com suas mãos pudesse
redigir qualquer texto ou documento. Este foi um demorado processo, de etapas
inventivas, com 160 anos de duração.
Abaixo, uma série de barras de tipos, algumas com tipos outras sem, aonde é possível ver a completa diferença entre cada um. Nos quadros abaixo, estão peças de máquinas antigas como Remington 12, Smith Premier, Continental, Adler, Facit, Olivetti. Enfim, tanto de barras de tipos para máquinas de escrever novas ou antigas.
Cada uma dessas peças foi moldada para o projeto de determinada máquina e modelo, serve apenas a este projeto. Todas barras de tipos são de modelos padrão de 1915/1920 em diante. Desse modo a peça é individualizada, colocada no segmento em semi-círculo, é destinada apenas a um projeto.
As barras de tipos de uma certa marca também é utilizada em vários modelos dessa marca. Como exemplo uma barra de tipo da linha portátil da Olivetti serve para inúmeros modelos, ou seja, os modelos Lettera 32 ou 35, Dora, Roma, Studio 45 ou 46 se utilizam do mesmo molde de barra de tipos.
As primeiras máquinas de cálculos apareceram apenas com mostradores de totalização parcial e total dos cálculos efetuados, fosse nas somas, subtrações, multiplicações ou divisões. Certamente, os cálculos eram escritos num suporte de papel, ou por máquinas de escrever ou manualmente.
As máquinas de calcular mecânica, conhecidas como de "catavento", foram equipamentos baseados nas "rodas de Leibniz" uma evolução dos estudos de Pascoal com as pascalinas, depois as Arithometer, Odhner e outras conforme descrito detalhadamente na ABA Cálculos. Este princípio foi utilizado por uma centena de marcas, permitindo cálculos precisos e rápidos. Os modelos trazidos pela Facit com os modelos C1-13 foram uma inovação deste princípio.
em edição..
Podemos afirmar sem sombra de dúvida, nas atividades mecanográficas, os equipamentos evoluiram até a implementação das placas de circuito impresso, responsáveis por todos os equipamentos telemáticos e informaticos em uso atual como os celulares, hi-phones, notebooks, equipamentos hospitalares, industriais e todos possíveis.
Placas
1903
O inventor alemão Albert Hanson surge com o princípio de criar um método com folhas laminadas para uma placa isoladora em múltiplas camadas.
1913
Neste ano, Artur Perri patenteou um método de impressão e gravação, no Reino Unido com o mesmo fim.
Década de 1930
O inventor austríaco Paul Eesler usou a técnica de colocar numa placa fiação para rádios.
1943
Neste ano, em plena Segunda Guerra Mundial os E.U.A., usa o método de placas na produção de misséis.
1980
Somente desde momento em diante a técnica de montagem de aparelhos eletro-eletrônicos com PCI ou seja, placa de circuito integrado, passou a se utilizar de uma placa aonde os componentes eram postos de acordo com o diagrama elaborado seguindo um processo com as seguintes fases:
- desenho em chapa cobreada do projeto aonde serão inserido os componentes;
- tinta especial resistente a banho corrosivo para traçar as linhas e os pontos dos furos;
- banho corrosivo no cobre aonde ficará somente o traçado feito pela tinta especial;
- retirada do banho a tinta é retirada ficando o traçado de linhas cobreadas aonde a condutividade poderá ser melhorada por processo de estanhagem, furo dos locais de inserção de componentes.
Uma placa de circuito impresso (PCI) é feita de material isolante feito de fenolite, fibra de vidro, poliéster com uma, duas ou mais faces. O princípio de condutividade das placas vêm do revestimento de uma fina camada de cobre aonde são traçados linhas condutoras revestidas por ouro, níquel, estanho, chumbo ou verniz orgânico ou grafite, de acordo com o produto manufaturado.
As PCI evoluíram, atualmente são projetadas por software, montadas através de robótica, com várias camadas, cada vez menores (vide celulares) e mais complexas. Entretanto, nossa ABA Evolução Técnica irá descrever as PCI - placas de circuito integrado, tão somente em uso das calculadoras, máquinas de escrever eletrônicas, fax e outras máquinas mecanográficas. Este tema é o último desta ABA marcando o próprio término da mecanografia, como já foi descrito na ABA HOME, da impossibilidade técnica de intervir na troca de componentes de uma placa.
Apresentamos uma série de placas de circuito integrado usados em produtos mecanográficos desde seu princípio até seu término exemplar com a máquina de escrever eletrônica IBM WW 1000.
As primeiras placas de circuito integrado são do tipo acima; as duas placas de calculadoras pequenas de display com bulbos do tipo válvulas de pouca capacidade com as placas cobertas com estanho nas linhas condutoras.
Acima, duas placas com componentes feitos com material, ainda menos resistentes; os integrados de tamanho maior tinham as pernas feitas em latão. Abaixo, placas mais aperfeiçoadas, de um lado furos onde foram colocados os componentes (resistores, diodos, capacitores, transistores e integrados); no lado inverso, a soldagem de todos componentes nas ilhas e as linhas condutoras protegidas por verniz em cor verde. Um processo melhor, tanto na montagem como na troca por intervenção profissional.
Nos quadros seguintes, no primeiro a placa de IBM 6746, um projeto complexo, utilizada nas máquinas de escrever eletrônicas, produzidas no Brasil num processo mais tecnológico de fabricação.
Nesse outro quadro, a placa do modelo IBM WW 1000 a última série de máquinas de escrever eletrônicas com componentes mais aperfeiçoados e de funções complexas.
Abaixo, dois exemplos mais modernos de máquinas de escrever eletrônica, modernas com muitas funções, todas controladas pelos componentes da placa. As placas são das máquinas de escrever eletrônica das marcas: Brother e Smith Corona Marchant.
Abaixo, uma placa da primeira máquina de escrever eletrônica Olivetti série 100 e outra da Jet Writer 900 a mais avançada produzida pela Olivetti; na imagem menor uma placa de calculadora de bolso da marca Dismac tudo controlado por um único C.I, bem mais moderna.
em ediaçõ
HP Laserjet 4 imagens da estrutura dessa impressora a laser antiga
Por certo, algumas questões indispensáveis, estiveram na mente desses inventores para solucionar:
1ª) num quadro (ainda indefinido seu padrão) disposto de fácil visibilidade e localização, com todos os caracteres possíveis a serem acionados na construção de textos;
2ª) a idéia de um princípio geométrico, no sistema de acionamento das barras de tipos, aonde letras, números e sinais, são afixadas em adequada disposição de disparo. Como seria a sua forma?;
3ª) uma vez disparados, como imprimir esses caracteres, em acelerada impressão, num pedaço de papel de modo alinhado, visível e sem rasuras num papel;
4ª) cada caracter impresso e seus espaços - vertical e horizontal - necessários num texto, também deveriam estar em simetria;
Estes quatro princípios, não tinham um padrão similar. Foram inventados pela contribuição de uma série de pesquisadores criativos, resultando no processo definitivo de:
- um teclado;
- um cesto semicircular de acionamento das barras com tipos através de ganchos;
- um cilindro de impressão rotativo comprimindo papel e avançando linha a linha;
- um carro móvel tracionado com um sistema de corda, acionado mecanicamente por um sistema de escape movendo esse carro, passo a passo, por pressão de andamento;
Essa quadra de funções num bloco unitário, com mecanismos agregados para martelar os caracteres das barras de tipos, permitir espaçamentos, retornando sempre ao repouso, sempre pronto para um comando posterior, sem encavalar nenhum comando, escrevendo mecanicamente, de modo muito mais rápido do que qualquer pessoa em manuscrito, com estética impecável e precisão legível, de longa durabilidade, era e foi, o objetivo fim dessas máquinas.
O resultado final desse processo foi aperfeiçoado no decorrer dos primeiros anos do século XIX, acelerado com o desenvolvimento metalúrgico forçado no período da Segunda Guerra Mundial, preciso com o aprendizado obtido nos aparelhos mecânicos do pós-guerra.
O resultado final desse processo foi aperfeiçoado no decorrer dos primeiros anos do século XIX, acelerado com o desenvolvimento metalúrgico forçado no período da Segunda Guerra Mundial, preciso com o aprendizado obtido nos aparelhos mecânicos do pós-guerra.
As máquinas mecanográficas, entre as quais escrever, somar ou calcular, absorveram invenções e tecnologias, como também e, principalmente, foram alvo de estudos das necessidades, aperfeiçoamentos, de tentativas de melhorar este aparelho de escrita (ou mesmo o de cálculos), até tornar-se uma “typewriter”, isto é, uma máquina de escrever.
Vamos percorrer o caminho do aperfeiçoamento destes equipamentos...
O meio artesanal
Nesse longo período, inúmeras tentativas procuraram solucionar o grande problema de tornar a rapidez de impressão, do chamado aparelho de escrita. O começo veio pelo modo artesanal.
Foto ao lado esquerdo: um modelo com características de relógio
As máquinas de escrever precisavam do desenho de um teclado compatível com a facilidade de imprimir caracter por caracter numa folha, de modo confortável a mão humana, menos cansativo do que escrever com a pena e com maior celeridade.
Outra foto, mais um "modelo tentativa" do aparelho de escrever
Essa era a chave, o segredo, a busca dos inventores dos
aparelhos de escrita. Imprimir caracter por caracter de
modo a escrever um texto com maior rapidez.
Como construir algo inovador? Não havia nada para "copiar"!
Outra tentativa surgiu nesses modelos, se utilizando do mesmo princípio. Nos dois acima, o teclado é um aro circular aonde estão os caracteres a ser escolhido; nos dois abaixo, um meio círculo contém os caracteres.
Em ambos a impressão é feita pelo sistema da Mignon (abaixo). Porém possuíam um método precário.
Em ambos a impressão é feita pelo sistema da Mignon (abaixo). Porém possuíam um método precário.
Estes modelos ainda classificados: aparelho de escrita.
O aperfeiçoamento
foi constante.
Insistente por parte de
uma legião de inventores, levando sempre,
a simplificação e melhorias.
Neste modelo MIGNON, do lado esquerdo, o teclado é composto de um bastão com letras, números e sinais, aonde cada caracter é buscado por por uma vareta. Está move um bastão de tipos móvel.
 |
| Estes bastões contém os caracteres de tipos |
Estes dois modelos lembram um piano. Foram as primeiras tentativas que copiando de um instrumento musical (piano ou órgão) originaram por fim o teclado. O uso da madeira é visível; as teclas de piano são para escolha do caracter.
Esses modelos também foram tentativas do aparelho de escrever
.
 |
Este modelo é uma CRANDALL. Apresenta em seus dispositivos um protótipo da futura máquina de escrever. Usa fita para imprimir os caracteres, o cilindro é de madeira, material inadequado.
Apresenta características seguidas nas futuras máquinas de escrever. O teclado não era do padrão QWERT.
Vários personagens estiveram no caminho do aperfeiçoamento das máquinas de escrever, com estes uma série de modelos diferenciados, de sugestões de modo de uso, características diferenciadas, e o entendimento pessoal dos inventores de algo sem similar no mercado.
Modelos primitivos da Sholes & Gliden - origem das futuras REMINGTON
O TECLADO
No contexto geral da invenção da máquina de escrever o teclado foi algo que passou por inúmeras tentativas. Qual seria o modelo desse "quadro de símbolos de escrita"?
Abaixo segue imagens de alguns modelos de quando o teclado ainda era algo indefinido, sem um padrão, disposto de fácil visibilidade e localização, dos caracteres possíveis acionados na construção dos textos.
Este período foi o "artesanal"...
Se nas imagens acima, a possibilidade de escolher os símbolos de escrita, isto é, - os caracteres - foi um exercício de imaginação e de criatividade, nenhuma das alternativas, tanto destas imagens, como de inúmeras outras fora deste quadro, porém presentes na mente inventiva, daqueles que tentaram o meio de criar um "aparelho de escrita", como sabemos, não vingaram.
Entretanto, nas imagens abaixo de teclados, a criatividade continuava, mas com um padrão mais claro até finalmente chegar o padrão QWERT.
O teclado nos primeiros períodos de tentativas e aperfeiçoamento
das máquinas de escrever, tinham uma composição, ao bel prazer e conveniência
dos seus inventores e fabricantes.
Nos chamados "aparelho de escrita", no modo artesanal, como nos exemplares acima ou nos detalhes abaixo, o teclado era
praticamente baseado na disposição alfabética. Nessa época, não havia um estudo
sério para criar uma metodologia convincente, pois também não havia um modelo de tal equipamento - tudo era novidade.
A evolução para o sistema de hastes com um botão, aonde era fixada uma tecla com o devido caracter, fosse letra, número ou sinal, foi considerável.
A evolução para o sistema de hastes com um botão, aonde era fixada uma tecla com o devido caracter, fosse letra, número ou sinal, foi considerável.
Dessa mudança, surge um painel contendo todos os
signos, com a preocupação de que a disposição dessas escolhas de caracteres proporciona-se
rapidez na escrita. Surgiram desenhos de teclados, objetivando facilitar a visualização
das teclas com os caracteres mais utilizados, como as vogais a, e, o, as
consoantes como C- G - R - T - P . Os números foi convencionado à própria ordem
natural.
Nasceram os teclados intitulados de:
- o DVORAK rejeitado naturalmente por quem
datilografasse;
- AZERTY, usado principalmente em países de língua francesa;
- DHIATENSOR, criado
por George C. Blickensderfer;
- HCESAR, conhecido como "teclado português", criado por Decreto-Lei em 21 de julho de 1937,
pelo primeiro-ministro português Antônio Oliveira Salazar (coisa de ditador).
Os primeiros teclados eram composto de impressos em papelão, normalmente na cor preta ou branca, mas também havia em outras cores, como o verde do quadro abaixo. O caracter da tecla era coberto com uma capa fina de celuloide, ou ainda com vidro redondo sob a tecla em papelão. As teclas eram fixadas nas barras com anéis de metal com garras para prender a tecla. No lado direito do quadro vemos alguns exemplares em diversos tamanhos, como também as teclas diferiam de tamanhos. O teclado composto com esse material foi chamado de anilhado.
O material usado nos teclados das máquinas que mostramos acima, com aparência plástica, era o mesmo das teclas de piano, isto é: em marfim.
O marfim retirado das presas de elefantes, ou ainda, com - ossos de baleia, serviam para fazer as teclas. Mas ambas soluções de materiais encarecia o preço das primeiras máquinas de escrever.
No quadro acima, temos um outro material empregado nas máquinas de escrever, depois da Primeira Guerra Mundial.
O maior objetivo do uso de material mais simples, porém resistente, de fácil troca, teve como intuito baratear o custo de produção das máquinas de escrever:
- surgiu o teclado feito em papelão impresso, como no quadro anterior, revestido principalmente com vidro.
- depois surgiu a baquelita ou baquelite, explicado à seguir.
O maior objetivo do uso de material mais simples, porém resistente, de fácil troca, teve como intuito baratear o custo de produção das máquinas de escrever:
- surgiu o teclado feito em papelão impresso, como no quadro anterior, revestido principalmente com vidro.
- depois surgiu a baquelita ou baquelite, explicado à seguir.
Estrutura fundamental e básica: o ferro fundido
O ferro sabe-se que foi descoberto a cerca de 5000
mil a.C., em forma primária. Foram encontrados no Egito antigo, enfeites de
siderito a cerca de 4000 a.C. O ferro fundido precisava de altas temperaturas, (técnica
já conhecida na Idade do Bronze), fato acrescido, pela imersão de carbono na
estrutura com cemetina e grafite.
O ferro fundido é um composto de ferro, carbono (2
a 4%) e silício (1 e 3%) através da fundição de carvão e calcário em alto forno
(temperatura elevada). Há quatro tipos de ferro fundido: cinzento, dúctil ou
nodular, branco e vermicular.
No fim do século XIX e princípio do século XX nos
Estados Unidos, o uso do ferro fundido foi fundamental para o crescimento e a
solidez da indústria norte-americana. Esse uso permitiu uma série de inventos
ligados a vida comercial e doméstica.
Foi base para maquinaria e ferramentas industrial, tubos,
conexões, máquinas de costura doméstica ou industrial, ventiladores, máquinas
de moer, torrar e triturar, eletrodomésticos e vários equipamentos, foram
aprimorados usando como suporte de mecanismos o FERRO FUNDIDO, permitindo aos
americanos avançarem em progresso, desenvolvimento, tecnologia e domínio de
mercado.
E foi esse uso do
ferro fundido que fez nascer a profícua indústria da mecanografia. As
tentativas de projetos das máquinas de escrever passaram por demasiadas tentativas
usando madeira, arames.
Conforme relatamos na cronologia da invenção da máquina de escrever as tentativas infrutíferas usavam madeira, arames e a estrutura nunca fora a maior preocupação até a façanha de Sholes e seus parceiros procurarem a Remington uma empresa de fabrico de armamentos e máquinas de costuras.
Desde as primeiras máquinas com padrão adequado, a estrutura das máquinas de escrever, somar e calcular, usaram este metal como suporte ideal.
Baquelita
A baquelita ou baquelite é uma resina sintética, quimicamente
estável e resistente ao calor, o primeiro produto plástico. É composta pela junção
do fenol (C6H5OH) com o formaldeído (aldeído fórmico) (HCHO), formando um polímero chamado polifenol:
ou seja, o polioxibenzimetilenglicolanidrido.
ou seja, o polioxibenzimetilenglicolanidrido.
1909
Inventada
neste ano, pelo químico americano de origem belga,
Leo Baekeland, cujas pesquisas deu-se
entre 1907 a 1909.
1910
Leo Baekeland criou neste ano a General
Bakelite Company
para a exploração industrial de suas descobertas. Como
produto
sintético, sob calor e pressão é resistente, infusível e forte,
arde lentamente, pode ser laminada e moldada na fase
inicial da sua manufatura, de baixo
custo, pode ser incorporada em vernizes e lacas.
sintético, sob calor e pressão é resistente, infusível e forte,
arde lentamente, pode ser laminada e moldada na fase
inicial da sua manufatura, de baixo
custo, pode ser incorporada em vernizes e lacas.
Ao lado esquerdo peças deste material.
Antigos
produtos deste material, especialmente material de cozinha, brinquedos e teclas
diversas para máquinas mecanográficas (escrever, somar, calcular). Usado ainda,
em cobertura dos rádios, telefones e artigos elétricos como interruptores e
casquilhos de lâmpadas por causa das propriedades de resistência ao calor e pela
qualidade de isolar a eletricidade. A baquelita tornou artigos de coleção muito
apreciados, mas atualmente é pouco usada em produtos de consumo, fora como cabos de panelas de modo geral.
A baquelita foi importante no princípio evolutivo das máquinas mecanográficas. Largamente empregada em inúmeras peças, como nas diversas teclas, nas maçanetas ou manoplas, como também, em tampas inteiras ou em partes, ainda nas peças elétricas para equipamentos motorizados de uso em corrente alternada.
Nos exemplares abaixo, o antigo telefone todo revestido de baquilita e ao lado soquetes para lâmpadas.
Nos exemplares abaixo, o antigo telefone todo revestido de baquilita e ao lado soquetes para lâmpadas.
Embaixo temos dois quadros, com imagens de teclados coloridos de diversas marcas e modelos, todos com o último material implementado definitivamente: plástico.
No quadro acima, teclados de máquinas de escrever mecânicas, e no quadro abaixo, estão imagens de teclados de máquinas de escrever eletrônicas - todos - têm em comum: teclas de material plástico, perfeitamente substituíveis e de fácil reposição.
 |
| Acima um teclado árabe, os teclados também obedecem a diversos idiomas. |
O teclado atingiu seu ápice de engenhosidade nas máquinas de escrever eletrônicas quando foi eliminado todos os mecanismos de barras, garfos, molas, entrebarras, cupilhas e outros elementos por componentes eletrônicos e suas conexões. É desse tipo de teclado que derivam os teclados usados em computadores. Abaixo, um dos mais antigos teclados de escrever eletrônica.
Tipagem
O teclado não é o mais importante
elemento de uma máquina de escrever ou mesmo das máquinas de cálculos, mas é o
primeiro elemento que escolhido impulsiona um garfo com disponibilidade de
impressão. Entretanto, a própria da máquina de escrever, no idioma inglês é TYPEWRITER, ou seja, literalmente: tipo que escreve, ou tipo da escrita.
O tipo com
caracter
O segundo elemento de importância
funcional e técnica é o TIPO. A tipagem é o elemento que permiti
compor os vocábulos necessários à compreensão do texto impresso ou nas máquinas
de cálculos, dos números explícitos calculados, ou seja, a qualidade fundamental
na utilidade da impressão mecanizada. É o próprio veículo comunicador da escrita.
O tipo fica na ponta de uma barra de ferro ou aço em todas as máquinas de escrever, seja manual ou elétrica nos modelos "standard". É a barra de tipo que leva o caracter a ser datilografado.
O tipo fica na ponta de uma barra de ferro ou aço em todas as máquinas de escrever, seja manual ou elétrica nos modelos "standard". É a barra de tipo que leva o caracter a ser datilografado.
Conforme descrito na ABA Historiografia, desde quando o ser humano desenvolveu
a impressão por tipos móveis, o uso de impressos gráficos, tornou-se uma
realidade indispensável nas atividades cultural, educacional, religiosa,
comercial, profissional, mesmo do lazer, passando a ser parte integrada em
todas relações humanas em todas organizações. Sob o formato “livro”, a leitura
e o saber foi simplificado e difundido.
A máquina de escrever surgiu como
uma espécie de “tipografia pessoal”. A definição que deu a Henry Mill a patente
preferencial, aludia ao invento de uma máquina de escrever mecanizada, e as
posteriores tentativas partiram desse objetivo da patente, traçado pelo inglês.
O tipo móvel, inventado por Gutemberg, era o único elemento concreto do qual se
tinha conhecimento, o resto estava a ser definido.
Desde seus primórdios, as tentativas
de inventar esse “aparelho de escrita”, como já descrito na citada ABA, esbarrou
no processo de como fazer tal equipamento para escrever mecanicamente, não
havendo nenhum referencial.
Abaixo, uma série de barras de tipos, algumas com tipos outras sem, aonde é possível ver a completa diferença entre cada um. Nos quadros abaixo, estão peças de máquinas antigas como Remington 12, Smith Premier, Continental, Adler, Facit, Olivetti. Enfim, tanto de barras de tipos para máquinas de escrever novas ou antigas.
Cada uma dessas peças foi moldada para o projeto de determinada máquina e modelo, serve apenas a este projeto. Todas barras de tipos são de modelos padrão de 1915/1920 em diante. Desse modo a peça é individualizada, colocada no segmento em semi-círculo, é destinada apenas a um projeto.
As barras de tipos de uma certa marca também é utilizada em vários modelos dessa marca. Como exemplo uma barra de tipo da linha portátil da Olivetti serve para inúmeros modelos, ou seja, os modelos Lettera 32 ou 35, Dora, Roma, Studio 45 ou 46 se utilizam do mesmo molde de barra de tipos.
Houveram diversas tentativa, até perfurar
o papel, tal como a impressão em braille. Outro tipo de tentativa – a mais
efetiva – foi um paralelo da escrita humana desde os tempos da caverna, ou
seja, um elemento com tinta para fixar um caracter.
Nesse método, é preciso tinta e
outro elemento de fixar as palavras escritas. Todas as engenhosidades para escrever mecanicamente, adotaram desde
logo a solução com dois elementos:
- o carretel, copiado das
máquinas de costuras;
- a fita de pano com certa
metragem embebecida com tinta gráfica;
Como deveria ser os tipos?
Com o tempo a escrita mecanizada foi implementada nos mais diversificados equipamentos e máquinas específicas para cumprir um fim documental e organizacional.
SEGMENTO
Uma peça fundamental nas máquinas de escrever padrão, manual ou elétrica é o segmento. Como é possível ver nos quatro quadros de imagens, embora todas as peças - não importa a marca ou modelo - têm um princípio básico: correspondem a uma semicircunferência aonde são apoiados todas as barras de tipos com seus caracteres.
Ao se chegar neste padrão foi resolvido uma questão primordial. Esse padrão surgiu com o padrão lançado pela Remington. Todas as máquinas de escrever manuais ou elétricas possuem esse formato.
Acima um grupo três segmentos das máquinas de escrever Facit, vistos de frente e na parte traseira. Do lado esquerdo, tanto abaixo como acima a peça é da Facit modelo T2; do outro lado, as peças escuras são das Facit modernas brasileiras, como os modelos 1742 e outros. O bloco Facit do modelo elétrica 1832, na imagem está o segmento e a estrutura de apoio na base.
Acima um grupo de segmentos de modelos Olivetti. As imagens trazem apenas quatro segmentos, sendo que do lado esquerdo estão a parte frontal (vista de frente) e ao lado direito a parte traseira. Estão na seguinte ordem, no quadro da esquerda para direita, de cima para baixo: modelos Studio 44, linha portátil Lettera 22; linha portátil moderna (serve diversos modelos); Lexikon 80.
Neste quadro acima, estão três modelos de peças segmento, seguindo o mesmo modo de exposição citado são de Olivetti M40 (igual as primeiras); Remington 12 e Underwood modelo 5 e outros.
No quadro acima (no mesmo sentido das exposições acima) peças de segmento de Remington, acima o modelo BJ, 21, 100; abaixo modelo 150 (brasileiro) e o menor é da linha portátil das Remington brasileiras.
GUIA TIPOS
Outra peça fundamental e indispensável nas máquinas de escrever manuais ou elétricas é o guia-tipos. Essa peça, acoplada no segmento ( mostrado nos quadros anteriores ) tem a função de "guiar" as barras de tipos com seus tipos de caracteres que ficam presos nesse segmento. Em geral são entre 42 a 48 barras com seus tipos de letras, números ou sinais cada qual com dois caracteres.
Ao ser escolhido o caracter a ser acionado, o tipo entra no centro dessa peça e não importa se a "escolha" partiu da lateral esquerda, direita, central, ou de quaisquer das posições semicirculares, a batida precisa sair uniforme, alinhada, visível, rápida sem nenhum bloqueio ou que duas hastes, ou mais, venham a encavalar.
Acima algumas peças guia-tipo, no primeiro quadro são de alguns modelos de Olivetti; ao lado, outras marca e modelos diferentes. É possível perceber quão diferente é cada um dos apresentados em nossas imagens. Há um guia-tipo diferente para cada marca e mesmo modelo, desde que surgiu o modelo padrão da Remington N2.
Tanto o segmento como o guia-tipo foram duas peças que permitiram o bom desempenho das máquinas de escrever com melhor uniformidade de escrita.
CONJUNTO DE IMPRESSÃO
Nos quatro quadros, à seguir mais um bloco de mecanismos das máquinas de escrever tipo padrão, trata-se do conjunto de impressão datilográfica. Esse conjunto é composto pelo: segmento, guia tipos, barra de tipos com seus caracteres de onde se permiti a escrita mecanizada regular.
Abaixo, o quadro apresenta da esquerda para direita: um modelo Mignon, outra Oliver e a terceira abaixo uma The Fox.
Acima o quadro traz três modelos antigos do conjunto de impressão dos caracteres por meio da datilografia. Na ABA Historiografia detalhamos cronologicamente a evolução quase em totalidade desses conjuntos que permitem a escrita mecanizada (datilografia) e, mesmo nesta ABA, sucintamente detalhamos parte desse processo.
No quadro acima: no lado esquerdo - uma Zenith; embaixo, uma Sundstrand; na imagem maior uma Corona. Um detalhe interessante na Corona a barra de tipo contém tipos com três caracteres.
Nas imagens do quadro acima, conjuntos das máquinas de escrever - todas portáteis - na seguinte ordem: à esquerda, acima Olivetti ICO e embaixo Royal Arrow; no centro, uma Remington Leque; na direita: duas Remington, acima modelo 5 e embaixo um modelo Quiet.
Nas imagens do quadro abaixo, conjuntos das máquinas de escrever tipo standard e semi portátil, obedecendo a seguinte ordem: à esquerda, acima uma Erika 41/42 e embaixo uma Hermes 2000; do centro para direita: acima, imagens de dois modelos da Facit, um 1730 e outro 1742; embaixo, tendo nas imagens a fita entintada bicolor, estão ao centro uma Olympia M8 e à direita uma Olivetti Linea 98.
Poderíamos trazer uma centena ou mais de imagens, porém todas trazem esse padrão de semi-circunferência aonde cada conjunto foi projetado individualmente a fim de permitir uma datilografia veloz e sem travamento das barras de tipos.
O material empregado também sofreu evolução, prevalecendo a fabricação em molde de ferro fundido ou antimônio, por ações da dilatação menores. Estes foram os melhores metais testados e aprovados por conter resistência, permitir movimento móvel oscilante interno. Todas as barras de tipos ficam apoiadas num suporte de tipos com uma almofada de borracha ou feltro nas mais modernas e de pano nos modelos bem antigos.
Abaixo, o ápice da evolução técnica de um grupo para impressão: o sistema de impressão de caracteres utilizado num grupo impressor nas máquinas de escrever eletrônica.
A impressão dos caracteres das máquinas de escrever eletrônicas é produzida por um grupo impressor detalhado no quadro acima. Abaixo, segue a estrutura de um carro, aonde é posto o grupo impressor, guiado num trilho e eixo central, movimentando-se por cabo de aço com o deslocamento obedecendo as instruções eletrônicas provindas da CPU pelo acionamento do teclado e seus comandos, da qual o resultado é o texto definido, tendo as paradas movidas por um motor de passo.
ESTRUTURA DA BASE
Acima, a estrutura da base de uma portátil onde são montados todos mecanismos. Nas primeiras máquinas portáteis da "Linha Baby" na Suíça já seguia este projeto contínuo, a quase cem anos.
A base da estrutura da máquina de escrever elétrica começa com duas chapas laterais - direita e esquerda - feitas em ferro flexível, com blocos e eixo que vão dar a resistência. O bloco com canaletas de ferro fundido da série Tekne é a primeira peças a dar esse primeiro apoio.
Um outro material muito utilizado foi o alumínio, como acima, na foto de uma semi portátil da Olivetti. Em diversos modelos Olivetti foram utilizados este material, desde a Lettera 22.
Abaixo, a estrutura base IBM, moldada num bloco só com todas as bases de apoio dos mecanismos principais. Essa estrutura com poucas diferenças é semelhante nos vários modelos lançados de máquinas de escrever elétricas.
Abaixo, estrutura do carro e sub-carro usado em todas as máquinas de escrever em geral e mecânicas.
O engenheiro eletrotécnico Ernest Werner von Siemens (Lenthe 13/dez/1816 - Berlin 06/dez/1892) desenvolveu
um gerador de corrente magnética com induzido em T duplo. 
Acima, um modelo com mais de 100 anos grande e pesado de uma calculadora da década de 1920/1930.
A fita entintada é o acessório fundamental para funcionamento de uma máquina mecanográfica, dos mais variados tipos e modelos desses equipamentos. A impressão é sempre feita por meio de caracteres com alto relevo e um material permitindo gravar de modo gráfico.
Desde o princípio da tentativa de se escrever mecanicamente num papel, com a invenção das máquinas de escrever, as "typewriter", o projeto concebia que o caracter seria martelado num cilindro e num papel o texto redigido ficava impresso.
A escrita mecanizada partindo da patente de Henri Mill, relatadas na ABA Historiografia previa escrever, caracter em caracter com andamento, tal qual se escreve manualmente, obedecendo regras gramáticais com todos os sinais da linguística.
Por si, exigia um meio para escrever com um tipo de tinta, baseando-se primordialmente nas tintas gráficas e das canetas. A noção de carretel vinda das máquinas de costura, com andamento específico, obediente imprimir, uniforme em cor e estética. As demais máquinas, como as somadoras e calculadoras, vindas em seguida, também imprimem caracteres do mesmo modo, assim como os inumeráveis itens mecanográficos, posteriores.
Com o passar do tempo, notadamente em princípios do século XIX, marcas e modelos foram produzindo carretéis, que em verdade é uma peça retirada das máquinas de costura. As medidas não tinham um padrão, prevalecendo desde 7mm, 9mm, 14mm, 16mm e outros, até os 13mm um padrão que se compõe de um cícero, medida inventada pelo senador romano Cícero, conhecido como paica, sendo preciso 6,5mm de altura para imprimir qualquer caracterer. As fontes aprimoradas em futuro seguiram este padrão.
No quadro abaixo, na esquerda, alguns carretéis em ferro, oriundos das máquinas de escrever Smith-Corona, Royal, Remington antiga (12, 30) Underwood, IBM Executive, Olivetti e anéis da Remington moderna. Até a década de 1970 só existiam carretéis de ferro, material mais resistente e duradouro.
No lado direito, surgidos posteriormente, os carretéis de plástico apresentados nas imagens, que servem para máquinas de escrever Olivetti, Din e na fileira com quatro carretéis todos de calculadoras eletrônicas que servem diversas.
Outra evolução técnica na escrita mais uniforme veio com as máquinas de escrever elétrica utilizando a fita chamada de polietileno. Essa fita de polímero de etileno exigindo uma técnica mais complexa no meio químico e também mais simples e barata. A escrita se parece com tinta gráfica. Abaixo, um quadro de imagens com fitas de polietileno em cartuchos de IBM, Olivetti Tekne 7, circular de Olivetti Tekne 4/5 e de Facit 1830, 1832.
As impressoras jato de tinta, de cartucho de toner ou térmica, são o auge da impressão e de produtos químicos aplicados nesse contexto. O produto que permiti a visualização da impressão, escrevendo a documentação, com o tempo foi evoluindo, sendo específico para cada equipamento com centenas de opções para marcas e modelos. Nas imagens abaixo, uma série de informações e detalhes, com um vasto cartel de materiais para imprimir caracteres.
Surgiram muitos fabricantes com suas marcas para atender os mais diversificados equipamentos.
A impressão de cada caracter é acompanhada de um movimento de um passo correspondente ao espaço desse caracter. Cada máquina trazia em seu projeto a patente do desenvolvimento do mecanismo, nas máquinas de escrever da marca Remington standard o mecanismo está atrelado a caixa de corda e obedece ao movimento de tração da direita para a esquerda.
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| Projeto de Walther J. Baroon de 1904 |
As somadoras trouxeram a impressão do caracter numérico numa barra de tipos, ou forjado diretamente como nos modelos Burroughs P, ou nas Olivetti de diversos modelos, onde os caracteres numéricos estão numa caixa fixa.
SEGMENTO
Uma peça fundamental nas máquinas de escrever padrão, manual ou elétrica é o segmento. Como é possível ver nos quatro quadros de imagens, embora todas as peças - não importa a marca ou modelo - têm um princípio básico: correspondem a uma semicircunferência aonde são apoiados todas as barras de tipos com seus caracteres.
Ao se chegar neste padrão foi resolvido uma questão primordial. Esse padrão surgiu com o padrão lançado pela Remington. Todas as máquinas de escrever manuais ou elétricas possuem esse formato.
Outra peça fundamental e indispensável nas máquinas de escrever manuais ou elétricas é o guia-tipos. Essa peça, acoplada no segmento ( mostrado nos quadros anteriores ) tem a função de "guiar" as barras de tipos com seus tipos de caracteres que ficam presos nesse segmento. Em geral são entre 42 a 48 barras com seus tipos de letras, números ou sinais cada qual com dois caracteres.
Ao ser escolhido o caracter a ser acionado, o tipo entra no centro dessa peça e não importa se a "escolha" partiu da lateral esquerda, direita, central, ou de quaisquer das posições semicirculares, a batida precisa sair uniforme, alinhada, visível, rápida sem nenhum bloqueio ou que duas hastes, ou mais, venham a encavalar.
Nos quatro quadros, à seguir mais um bloco de mecanismos das máquinas de escrever tipo padrão, trata-se do conjunto de impressão datilográfica. Esse conjunto é composto pelo: segmento, guia tipos, barra de tipos com seus caracteres de onde se permiti a escrita mecanizada regular.
Abaixo, o quadro apresenta da esquerda para direita: um modelo Mignon, outra Oliver e a terceira abaixo uma The Fox.
Nas imagens do quadro abaixo, conjuntos das máquinas de escrever tipo standard e semi portátil, obedecendo a seguinte ordem: à esquerda, acima uma Erika 41/42 e embaixo uma Hermes 2000; do centro para direita: acima, imagens de dois modelos da Facit, um 1730 e outro 1742; embaixo, tendo nas imagens a fita entintada bicolor, estão ao centro uma Olympia M8 e à direita uma Olivetti Linea 98.
O material empregado também sofreu evolução, prevalecendo a fabricação em molde de ferro fundido ou antimônio, por ações da dilatação menores. Estes foram os melhores metais testados e aprovados por conter resistência, permitir movimento móvel oscilante interno. Todas as barras de tipos ficam apoiadas num suporte de tipos com uma almofada de borracha ou feltro nas mais modernas e de pano nos modelos bem antigos.
Abaixo, o ápice da evolução técnica de um grupo para impressão: o sistema de impressão de caracteres utilizado num grupo impressor nas máquinas de escrever eletrônica.
A impressão dos caracteres das máquinas de escrever eletrônicas é produzida por um grupo impressor detalhado no quadro acima. Abaixo, segue a estrutura de um carro, aonde é posto o grupo impressor, guiado num trilho e eixo central, movimentando-se por cabo de aço com o deslocamento obedecendo as instruções eletrônicas provindas da CPU pelo acionamento do teclado e seus comandos, da qual o resultado é o texto definido, tendo as paradas movidas por um motor de passo.
Acima, apresentamos o sub-título "Conjunto de Impressão" com diferentes modos de imprimir a Escrita Mecanizada que é a finalidade da Mecanografia.
A escrita mecanizada é a técnica de mecanografia para registrar dados e informes, através da grafia de caracteres, nos mais diferentes tipos e modelos de máquinas mecanográficas como as somadoras, multiplicadoras, calculadoras, de escrever, relógios de ponto e protocolos, registradoras, visar e prencher cheques e outras.
ESTRUTURA DA BASE
Abaixo, a estrutura base IBM, moldada num bloco só com todas as bases de apoio dos mecanismos principais. Essa estrutura com poucas diferenças é semelhante nos vários modelos lançados de máquinas de escrever elétricas.
O princípio inovador e de vanguarda, inventado pela IBM para suas máquinas de escrever elétricas, foram adotados nas máquinas de escrever eletrônicas em geral e, posteriormente o princípio seguiu para as impressoras matriciais.
O padrão usado seguiu uma evolução técnica interessante: um grupo impressor num bloco composto de motores girando nos dois sentidos - horário e anti-horário - movimenta-se guiado por trilho e eixo de apoio, motor acoplado num mecanismo para selecionar caracteres de tipos, do "tipo margarida", e cartucho de fita impressora e outro corretivo.
O motor elétrico, como conhecemos em múltiplas finalidades,
é resultado da evolução de uma série de descobertas e invenções, relativas a
força de atração magnética. Vamos descrever sua evolução até ser possível ser
colocado nas máquinas mecanográficas, primeiro nas somadoras, em seguida
calculadoras até nas máquinas de escrever e em máquinas contábeis.
A primeira contribuição plausível veio de André
Marie Ampère (1775-1836) baseado em vários estudos anteriores com
interesse no eletromagnetismo, construiu o primeiro eletroímã, um dispositivo
fundamental na invenção posterior do telefone, microfone, alto-falante,
telégrafo e outros inventos incluindo os mais atuais.
1838
O professor alemão Moritz Hermann von Jacob
desenvolveu um motor elétrico colocando-o numa lancha com sucesso.
1856
O engenheiro eletrotécnico Ernest Werner von Siemens (Lenthe 13/dez/1816 - Berlin 06/dez/1892) desenvolveu
um gerador de corrente magnética com induzido em T duplo.
1866
Siemens construiu um gerador sem imã provando que a tensão poderia ser retirada
do próprio enrolamento do rotor.
1879
A firma Siemens & Halske apresentou
a primeira locomotiva elétrica com potência de 2Kw.
1885
O engenheiro eletricista italiano Galileu
Ferraris construiu um motor de corrente alternada em duas fases.
1887
O iugoslavo Nikola Tesla inventou um
pequeno protótipo de motor de indução bifásico com rotor em curto-circuito.
1889/1891
O engenheiro eletricista russo Michael Dolivo
Dobrowolsky da firma AEG de Berlim conseguiu patente de
um motor trifásico com rotor de gaiola simples, silencioso, com alta segurança
em operação. Dois anos depois começa a fabricação em série de motores
assíncrono em potência de 0,4 e 7,5 KW.
Desde o princípio da tentativa de se escrever mecanicamente num papel, com a invenção das máquinas de escrever, as "typewriter", o projeto concebia que o caracter seria martelado num cilindro e num papel o texto redigido ficava impresso.
A escrita mecanizada partindo da patente de Henri Mill, relatadas na ABA Historiografia previa escrever, caracter em caracter com andamento, tal qual se escreve manualmente, obedecendo regras gramáticais com todos os sinais da linguística.
Por si, exigia um meio para escrever com um tipo de tinta, baseando-se primordialmente nas tintas gráficas e das canetas. A noção de carretel vinda das máquinas de costura, com andamento específico, obediente imprimir, uniforme em cor e estética. As demais máquinas, como as somadoras e calculadoras, vindas em seguida, também imprimem caracteres do mesmo modo, assim como os inumeráveis itens mecanográficos, posteriores.
Uma vez que na escrita gráfica se utilizava de alimentação de tinta vinda dos cilindros para tornar o impresso fixo de caracteres e sinais, no caso das máquinas mecanográficas, a fita entintada foi o elemento para imprimir no papel efetivamente os caracteres e sinais. A Underwood foi a primeira empresa e fabricar em larga escala, as fitas entintadas como retratam as imagens do quadro abaixo e somente mais tarde veio também fabricar máquinas de escritório.
No quadro abaixo, na esquerda, alguns carretéis em ferro, oriundos das máquinas de escrever Smith-Corona, Royal, Remington antiga (12, 30) Underwood, IBM Executive, Olivetti e anéis da Remington moderna. Até a década de 1970 só existiam carretéis de ferro, material mais resistente e duradouro.
No lado direito, surgidos posteriormente, os carretéis de plástico apresentados nas imagens, que servem para máquinas de escrever Olivetti, Din e na fileira com quatro carretéis todos de calculadoras eletrônicas que servem diversas.
A datilografia em seus primórdios exigia do profissional um intenso treinamento para não haver erros na escrita. Com o passar dos anos apareceram "corretivos" como o error/ex, com o qual, pelo retrocesso se rebatia o caracter em erro com o corretivo e seguidamente, o caracter correto por cima da tinta branca.
Abaixo, a etapa final da impressão feita por máquinas de escrever eletrônica, todas com compartimento em cartuchos, no qual uma vez encaixados num suporte na máquina, um motor girava de passo a passo. No quadro, constam (esquerda para direita) cartuchos para Dismac/Olympia OAT, Facit 8000 e Olivetti Praxis 20 aonde o cartucho de roda verde é de fita de algodão e o amarelo de fita polietileno.
Com o tempo seguiu-se a padronização da largura da fita ficando a medida de 13mm para máquinas de escrever e somadoras.
Acima, mostramos uma longa listagem de fitas e carretéis que fabricados de cada determinado fim. Nos quadros seguintes, trazemos os alguns modelos de "aparelhos de fitas", isto é, o mecanismo que permiti a impressão dos caracteres. Em quaisquer máquinas mecanográficas, a impressão de caracteres foi fundamental para o destino de cada equipamento fornecer com fidelidade documental.
A impressão de cada caracter é acompanhada de um movimento de um passo correspondente ao espaço desse caracter. Cada máquina trazia em seu projeto a patente do desenvolvimento do mecanismo, nas máquinas de escrever da marca Remington standard o mecanismo está atrelado a caixa de corda e obedece ao movimento de tração da direita para a esquerda.
Um modelo foi seguido, após ter sido "convencionado" como deveriam ser o padrão das typewriter: os aparelhos de fita ficam sempre nas laterais (direita e esquerda) com passador guiado pelo mecanismo que levanta na devida altura a fita entintada para ser escrita pelos tipos com caracteres. Abaixo dois exemplos dessa datilografia que defini todas as demais máquinas de escrever.
Abaixo, modelos de aparelhos de fita em outras máquinas mecanográficas, como as somadoras que avançam a fita através de um mecanismo de andamento. Em breve, vamos descrever a evolução vinda com a eletrônica, das quais temos alguns exemplares no quadro abaixo.
As máquinas de calcular mecânica, conhecidas como de "catavento", foram equipamentos baseados nas "rodas de Leibniz" uma evolução dos estudos de Pascoal com as pascalinas, depois as Arithometer, Odhner e outras conforme descrito detalhadamente na ABA Cálculos. Este princípio foi utilizado por uma centena de marcas, permitindo cálculos precisos e rápidos. Os modelos trazidos pela Facit com os modelos C1-13 foram uma inovação deste princípio.
Podemos afirmar sem sombra de dúvida, nas atividades mecanográficas, os equipamentos evoluiram até a implementação das placas de circuito impresso, responsáveis por todos os equipamentos telemáticos e informaticos em uso atual como os celulares, hi-phones, notebooks, equipamentos hospitalares, industriais e todos possíveis.
Placas
1903
O inventor alemão Albert Hanson surge com o princípio de criar um método com folhas laminadas para uma placa isoladora em múltiplas camadas.
1913
Neste ano, Artur Perri patenteou um método de impressão e gravação, no Reino Unido com o mesmo fim.
Década de 1930
O inventor austríaco Paul Eesler usou a técnica de colocar numa placa fiação para rádios.
1943
Neste ano, em plena Segunda Guerra Mundial os E.U.A., usa o método de placas na produção de misséis.
1980
Somente desde momento em diante a técnica de montagem de aparelhos eletro-eletrônicos com PCI ou seja, placa de circuito integrado, passou a se utilizar de uma placa aonde os componentes eram postos de acordo com o diagrama elaborado seguindo um processo com as seguintes fases:
- desenho em chapa cobreada do projeto aonde serão inserido os componentes;
- tinta especial resistente a banho corrosivo para traçar as linhas e os pontos dos furos;
- banho corrosivo no cobre aonde ficará somente o traçado feito pela tinta especial;
- retirada do banho a tinta é retirada ficando o traçado de linhas cobreadas aonde a condutividade poderá ser melhorada por processo de estanhagem, furo dos locais de inserção de componentes.
Uma placa de circuito impresso (PCI) é feita de material isolante feito de fenolite, fibra de vidro, poliéster com uma, duas ou mais faces. O princípio de condutividade das placas vêm do revestimento de uma fina camada de cobre aonde são traçados linhas condutoras revestidas por ouro, níquel, estanho, chumbo ou verniz orgânico ou grafite, de acordo com o produto manufaturado.
As PCI evoluíram, atualmente são projetadas por software, montadas através de robótica, com várias camadas, cada vez menores (vide celulares) e mais complexas. Entretanto, nossa ABA Evolução Técnica irá descrever as PCI - placas de circuito integrado, tão somente em uso das calculadoras, máquinas de escrever eletrônicas, fax e outras máquinas mecanográficas. Este tema é o último desta ABA marcando o próprio término da mecanografia, como já foi descrito na ABA HOME, da impossibilidade técnica de intervir na troca de componentes de uma placa.
Apresentamos uma série de placas de circuito integrado usados em produtos mecanográficos desde seu princípio até seu término exemplar com a máquina de escrever eletrônica IBM WW 1000.
HP Laserjet 4 imagens da estrutura dessa impressora a laser antiga
Para informações, via e-mail: tecle.teclas@gmail.com
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