Museu T1

TEXTO NARRATIVO
As máquinas mecanográficas formam um conjunto de equipamentos de impressão da grafia, capazes de permitir a escrita seja de letras, numerais ou sinais, de modo claro, legível e acumulativo, proporcionar a repetição de operações, registrar dados, facilitar o acesso documental e fazer da organização, uma técnica precisa de modo a melhorar o desenvolvimento progressivo.

As máquinas mecanográficas, notadamente aquelas para escrita e cálculo surgiram pela dinâmica da Revolução Industrial e todas as mudanças ocorridas nesse processo, como a transferência maciça de indivíduos do meio rural para as cidades e com estás a necessidade de organizar as atividades humanas, com nova complexidade de sistemas sociais, em paralelo com  os avanços e desenvolvimento tecnológico.
(foto esquerda tecelagem)



1861 e 1865
Neste período foi travada nos Estados Unidos, a Guerra Civil ou Guerra de Secessão, depois que vários estados escravagistas do Sul, declararam sua "secessão" e formaram os Estados Confederados da América. Essa Guerra Civil Americana foi a primeira guerra industrial mobilizando fábricas, minas, estaleiros, bancos, transportes e alimentos civis. Essa sangrenta guerra civil, usou e produziu estradas de ferro, telégrafo, navios a vapor e armas em modo massificante demonstrando com seriam os novos tempos do homem aliado às máquinas.

Foi um desastre civil resultante na morte de cerca de 750 mil americanos e um número indeterminado de vítimas civis. Neste conflito, a guerra mais mortal na história dos Estados Unidos, na qual foram utilizados extensivamente os novos inventos, ironicamente permitiu “o pioneirismo americano” para soluções prementes, assim sua industrialização decorreu em parte dessa tragédia, sucesso nos tempos posteriores.

No Brasil, o Estado de São Paulo, por discórdia com o Governo Federal por uma nova Constituição, ocorreu a guerra civil, chamada de Revolução Constitucionalista, que também trouxe avanço, pujança e transformou este estado brasileiro num estado fabril e próspero, o maior estado brasileiro representando com sua força 40% do país.
1871 a 1914
Neste período, que começa nos países da Europa Ocidental a partir de 1871 com o encerramento da Guerra Franco-Prussiana, denominado Belle Époque (Bela Época) pelo novo ar reinante de bem-estar, divertimento e progresso no cotidiano das grandes cidades, apareceu paralelamente com o desenvolvimento tecnológico alterando com sua entrada, comportamentos sociais.

O mundo passou a contar com inúmeras novidades, uma série de inventos, até então inexistentes como: a fotografia, o cinema, o automóvel, a bicicleta, navios à vapor maiores, o trem, o telefone, o fonógrafo, o rádio, a radiotelegrafia, o telégrafo.

A eletricidade movimentando o mundo e suas máquinas, clareando as noites, tornando o tempo de convivência mais longo e mais disponível para a cultura, o lazer e as informações. A máquina de escrever também começava a fazer parte deste mundo e trouxe consigo todas as demais máquinas mecanográficas.

As potências capitalistas européias, enriquecidas, queriam se expandir e avançaram sobre o território dos frágeis países dos continentes africano e asiático, em busca de matéria-prima para seus produtos.

O controle dessas colônias, dominadas como áreas fornecedoras, a necessidade prioritária dos órgãos governamentais e empresas, seja para controle das colônias, do dia a dia das populações locais, das grandes ou pequenas empresas empenhadas em dominar mercados, seja da mais simples a mais complexa organização, ampliará o acúmulo de dados.


O tempo e o espaço eram os empecilhos a serem também dominados, tal como uma colônia. Procurou-se: medi-lo e usá-lo, com alta precisão.

Sua exploração passou a ser aliada a todo tipo de produtividade, quer do manejo das máquinas, ou quer, como atingir maior proveito da mão de obra humana, utilizando-a em número de horas, insuportável.

A fábrica consumia o operário, ou seja, seu operador. (foto ao lado é de 1867, transmissão entre EUA e Inglaterra)

Se o artesão era dono do seu tempo e ofício, o operário obedecia as regras fabris, nem do seu tempo era dono, seu ganho era irrisório e mal dava para subsistência familiar. Surgiram contestações do operariado, contrários às máquinas e suas funções exploradoras, em síntese era a dual luta entre o capital e trabalho.

Desse antagonismo – capital x trabalho - foi desenvolvido o pensamento comunista, socialista, fascista e os movimentos sindicalistas. O mundo conheceu uma nova divisão, logo após a Primeira Guerra Mundial. Aqui, não nos interessa tal a importância ou não, das correntes filosóficas ou políticas, as máquinas mecanográficas serviram a ambos.

Nos meus áureos tempos de proprietário de oficina mecanográfica bem sucedida, sempre afirmei que atendia o "bicheiro" e o delegado; equipamentos de quaisquer religiões ou filosofias; o padre, o reverendo, o pastor, a mãe de santo, etc.; a escola privada ou particular; quaisquer partidos políticos; um órgão de governo ou uma pequena empresa do confins de um subúrbio, o cartório de registro de nascimento e o cemitério. Enfim, quem precisasse dos nossos serviços era atendido.   

E sob este contexto, dentro desse contexto, que as Máquinas Mecanográficas adquiriram sua utilidade e necessidade nas áreas de organização, controle e planejamento, em ambos os lados. Não se tratava tão somente de “máquinas de escrever”.

As máquinas mecanográficas estão nas seguintes categorias: de escrita alfabética, de cálculos diversos, de contabilidade, de medição de tempo e trabalho, de protocolos documentais diversos, de endereçamento, postagem e auxiliares de correspondências, duplicação em série de cópias, perfuradoras de cartões, proteção da moeda, fichários.

Enfim, equipamentos de interesse de todos e para todos, agentes mutantes dos nossos dois últimos séculos. A partir das indústrias mecanográficas surgiram pesquisadores influentes para inúmeras atividades como podem conferir em nossas diversas "ABAS".

O Museu de Máquinas Mecanográficas da TECLAS, é composto por diversos itens:

a) máquinas de escrever, somadoras, calculadoras, contábeis e registradoras – manuais, elétricas e eletrônicas; relógios de ponto, de protocolo; para visar cheques; endereçar; mimeógrafos à tinta; duplicadores à álcool; autenticadoras; telex; fax.
b) peças dos equipamentos acima - novas e usadas - em grande quantidade, inúmeras intactas. Incluindo máquinas inteiras desmontadas. 
c) motores diversos, antigos, curiosos por sua técnica.
d) acessórios: cabos e capas originais, suporte de bobinas, pinos, bobinas de telex, fax e
somadoras, caixas de embalar máquinas, prendedores para transporte de máquinas, caixas e embalagens de fitas, fitas, entintadores, cartuchos.
e) aparelhos contábil, usados para fichas tríplice.
f) plaquetas de patrimônio de empresas extintas e ativas.

Essa máquina de escrever Underwod é a primeira da nossa coleção
e foi adquirida quando o Autor tinha 16 anos. 

Está em estado original. Os pés de borracha estão em excelente estado. As tampas são de ferro com pintura crespa em preto (cor original). O teclado tem um toque muito suave, aceita fita em duas cores. O projeto obedeceu ao padrão definitivo das "typewriter".

O material usado é de excelente qualidade pois não tem sinal de "ferrugem' graças ao tratamento dado ao ferro empregado em sua fabricação. Era outro tempo ....

A Mignon foi uma dessas máquinas fabricadas ainda no processo de "tentativas" e fora da chamada "máquina padrão" definida pela Remington, como explicado nas ABAS Historiografia e Escrita Mecânica. É um raro exemplar...
As imagens abaixo demonstram parte do mecanismo que atuam  no processo de escrita. Esse sistema de escrita é lento, improdutivo, uma vez que é preciso movimentar o ponteiro para escolher o caracter a ser impresso.

Em três quadros mostramos imagens da máquina de escrever marca "OLIVER" de nosso acervo. Um equipamento de escrever montado numa estrutura pesada de ferro fundido; a escrita datilografava num teclado em três fileiras com as barras de tipos dispostas em dois blocos; a escrita foi chamada de "cega" por não se conseguir ler uma linha completa ou totalmente do texto datilografado. 

Há detalhes técnicos interessantes neste equipamento que a diferencia de tantos outros modelos. Não foi um modelo de escrita rápida. Nosso acervo não está na cor original que é preta, foi alterada por um tom de cinza claro muito usada nas décadas de 1960/1970 nas reformas de máquinas de escrever.

Este modelo de "escrita cega" prevaleceu no princípio da invenção das "typewriter" até o modelo Remington padrão e a vinda das Underwood com escrita totalmente visível. A Oliver foi vendida com certo sucesso, porém com uma aceitação de um "padrão oficial" perdeu plenamente mercado.

Nas seis fotos (acima e embaixo) é possível perceber a forte e pesada estrutura na qual a máquina é instalada. A datilografia nessa Oliver não obtinha a mesma velocidade que nas máquinas padrão.
No quadro abaixo, imagens da Smith ainda em ser pintada, em seu  estado de aquisição. Essa máquina de escrever é um raro exemplar. É um modelo de quando nascia o princípio padrão. Um detalhe interessante: a barra de espaçamento horizontal é feita em madeira, presa com parafusos de latão tipo sem fim (de madeira).
Neste próximo quadro, a máquina de escrever Smith modelo 8 está sendo desmontada para revisão.
 Detalhes visto por cima do carro, teclado, das barras dos tipos e após retirada do cilindro. A máquina de escrever Smith modelo 8 seguia com o espaçador do entrelinhas ao lado direito, tipico das primeiras máquinas do princípio do século XIX. Assim como as paradas de tabulação eram colocadas numa régua ajustada pelo datilografo bastando mudar a palheta do marcador.
Outros detalhes com vista traseira e do carro levado de um canto a outro; mas duas imagens mais abaixo, a máquina de escrever Smith n° 8, sem o carro, corrediças e trilhos. Havia uma tampa superior (dos carretéis da fita até cobrir todo mecanismos de apoio do carro) para manter firme toda a estrutura do equipamento.

Acima detalhes do guia tipo e do conjunto de barras de tipos, sem uma peças chamada segmento que
foi colocada em modelos posteriores para firmar melhor a impressão.
 Nos dois quadros - acima e abaixo - a máquina de escrever já em detalhe final, totalmente pintada. Antes do processo de pintura, a base foi lixada, pintada com tinta de fundo e por fim, pintada na cor preta original.
Nos quadros abaixo, a montagem da máquina Smith nas três imagens e no quadro seguinte, vista frontal e lateral. Notem que toda base da estrutura é de ferro fundido e por tal motivo a máquina é muito pesada.
 Essa máquina de escrever Smith n° 8, foi fabricada pela L C Smith & Bross Typewriter Company e a estrutura deste modelo é a mesma do modelo n° 1 de 1905, sendo que, seguindo os princípios mecânicos deste padrão foram fabricadas máquinas de escrever até 1920.  

A Remington Noiselles6 do acervo Museu Teclas teve a pintura recuperada para melhorar sua aparência. Também foi revisado seus interessantes mecanismos de funcionalidade.
Abaixo, no quadro de imagens, destacamos o diferencial técnico desse equipamento que é o modo operacional de escrever. Na Alemanha Nazista, essa máquina foi fabricada como "Continental Silent", uma cópia desse modelo.

A impressão datilografada realmente é silenciosa, mas a escolha dos caracteres é a marca única do modelo Noiselles. As peças vistas em realce em duas fileiras de hastes fazem a seleção dos caracteres. Cada tipo contém quatro caracteres na barra dos tipos, como exemplo o primeiro tipo, contém também o A maiúsculo, o a minúsculo, o n° 2 e o sinal de abre aspas ("); o segundo: os caracteres W w Z z; o terceiro, S s 3 /; o M m 8 e '. Seguindo esse princípio, para cada tipo há quatro caracteres e apenas duas teclas do teclado para acessar as escolhas. Esse tipo de mecanismos tornava a datilografia mais lenta.

Abaixo três imagens desmontadas em diferentes posições, sendo duas de lado e uma central
Abaixo, outra série de imagens da parte traseira de fundo mostrando os mecanismos completamente diferenciados das demais; na segunda imagem da esquerda para direita (central)no mesmo lugar,  tanto em cima como em baixo, vemos o sistema de escape atrelado ao movimento da caixa  de corda que permiti o passo da máquina de escrever.
A amostragem das imagens em diversificadas posições é para que nosso observador perceba como é diferente os mecanismos  das "Hammond". A mecanografia foi uma arte em construir, vencer dificuldade de projetar. Cada máquina foi obrigada a ter sua própria maneira de imprimir o caracter.
No quadro abaixo, imagens do sistema de escrita. As "Hammond" foram máquinas de escrever com múltiplas escolhas de caracteres móveis, fabricadas por uma pequena empresa a Hammond Typewriter Co., em Nova Iorque, EUA.

A The Fox (a raposa em português) foi uma das mais interessantes máquinas de escrever, como podemos perceber mas imagens descritivas abaixo.
No quadro acima, aspectos diversos da The Fox em quatro imagens. Em três fotos, olhando para o carro, sem o cilindro de impressão, é possível notar oito roletes de borracha dos compressores na parte superior. Na frente, não há borracha no conjunto de compressão e sim um eixo de ferro. 

Esse mecanismo contrariava o normal que era também ter borracha nesse eixo liso. Na imagem em que a máquina de escrever está levantada mostrando os mecanismos de baixo, estes não diferem muito das demais máquinas do tipo padrão, lançado pela Remington no modelo 2.
Aspectos no quadro acima da The Fox desse nosso raro acervo R-0005, o teclado padrão e a mostra dos tipos e barras. No quadro abaixo, as barras de tipos e os tipos para ser comparadas com todas as demais máquinas de escrever inventadas até 1917, já com um padrão convencional estabelecido.
A maior diferenciação de uma The Fox para as demais máquinas de escrever está no jogo de barras de tipos. Quando comparadas com todas as demais máquinas, é possível perceber que as barras e seus tipos de caracteres estão dispostas em dois grupos: umas maiores e outras menores em cerca de 2cm. 

A angulação de cada barra com seu tipo mereceu muito trabalho de projeto e manufatura para ajustar a impostação. Embora fosse datilografada sem oferecer dificuldade ao datilógrafo e diminuía o encavalar dos tipos o alinhamento não era perfeito. Esse modelo de projeto original, foi mais um detalhe de mecanismo lançado com própria patente - sem sofrer o desrespeito de quebra de patente.
A parte traseira da The Fox, no lado esquerdo sem a tampa de proteção e no lado oposto com a tampa pintada. a The Fox Typewriter Company foi uma das empresas que que fizeram parte da União Typewriter que quando dissolvida a Remington absorveu a The Fox e outras empresas menores. 

No centro e parte superior central do carro pode ser visto uma roda dentada, chamada de pião que permiti o andamento da escrita pelo escape. As futuras Remington adotaram esse tipo de mecanismo, como ainda, a caixa de corda (lado direito da máquina) com engrenagem dentada e uma trava. Ambos mecanismos foram partes de todas as futuras máquinas de escrever manual Remington.
Acima em mais um quadro de imagens, o perfil da máquina de escrever The Fox em vários detalhes visuais, com a última foto à direita e abaixo aonde aparece a alavanca do entrelinhas também diferenciada no seu movimento de ação para mudança de espaçamento vertical.
Essa máquina de escrever é uma tipo semiportátil, por ser de tamanho menor. Não foi desmontada, é mostrada nas imagens, sua forma projetada partindo de uma estrutura em ferro fundido com os conjunto de barras, garfos, molas ligados entre si dentro da base estrutural. Foi apelidada de "Royal escadinha". Detalhe importante: o carro levanta para escrita em maiúsculas, característica usada por diversos modelos e marcas antes de convencionar o padrão de abaixar o cesto dos tipos.

Os carretéis são "din" com furos para encaixe no eixo de rolagem. Nas futuras máquinas de escrever da marca Royal, os carretéis são diferenciados. Em perfeito estado de funcionamento em seus mais de cento e dez de existência.
Abaixo, imagens anteriores ao serviço de revisão deste acervo raro que no futuro será restaurada.
O modelo Remington 12 série LP já foi reformado (muito bem) e se encontra em perfeitas condições técnicas e de estado de conservação; a alavanca fica ao lado direito, o conjunto de tabulação (em vermelho) ainda não tinha uma gradação, ou seja, é um modelo anterior a uma série de convenções surgidas posteriores como padrão as demais máquinas de escrever.
Este modelo segue os primeiros, montado numa estrutura de ferro fundido (tal qual as máquinas de costura) e com mecanismos semelhantes em movimento do primeiro modelo servido de padrão. Abaixo, estão a chaparia todas em ferro e mostra da parte debaixo com barras, ganchos,etc.

Este Acervo do Museu Teclas foi das mais importantes máquinas de escrever portátil, prática, leve, de fácil transportes e feita para ser levada para quaisquer lugares. Nosso acervo está completo, funciona plenamente e em estado excelente de conservação e manutenção.
Este modelo e marca CETECO é um exemplar interessante e raro, não conseguimos até o presente obter dados sob sua fabricação e projeto; o teclado é QWERT em quatro fileiras, o carro sai com facilidade é uma máquina de escrever portátil padrão. 

A máquina de escrever, marca Burroughs, do nosso acervo n° R-0007, fabricado pela Burroughs Adding Machine Company, Detroit Michigan pode ser considerada "um peixe fora d'água", uma vez que a empresa sempre foi especializada na fabricação de somadoras, com uma completa linha abrangendo uma série de modelos para cada finalidade. 
Nos quadro acima, as quatro máquinas estão em posições diversas para ser apreciada em  melhores detalhes. Assim como, as três imagens do quadro, à esquerda, vemos a máquina montada, no centro foi desmontada e à direita após a revisão, é possível ver a parte frontal pintada.  
Acima, o importante é a vista do carro com seus trilhos diferentes; neste modelo as maiúsculas sobe o sub-carro; as maçanetas são revestidas com borracha, um detalhe usado nas somadoras de caixa da Burroughs. 
Acima, no quadro em formato triangular está a principal inovação: as chapas laterais. Nas máquinas de escrever deste período, a base era montada em ferro fundido (como poderá ser reparado em inúmeras imagens de diversas máquinas do Museu Teclas.

A Burroughs trouxe essa novidade para a máquina de escrever: montar a estrutura da base com chapas laterais. Uma solução, muito original e usada alguns anos depois como um padrão para fabricar as máquinas de escrever.
Nos dois últimos quadros (acima e abaixo) imagens do fundo e por cima dos mecanismo; barra de espaços (em preto) é de madeira; o teclado QWERT de papelão. Abaixo, as tampas soltas de fechamento, tal qual as máquinas de escrever mais modernas. 

Remington Leque desmontada  em três aspectos, o "leque" pode ser percebido na imagem central. 
Acima, o teclado em formato AZERT. As tampas soltas nas fotos em cor preta, são de alumínio. Abaixo a máquina de escrever "Remington Leque" está montada e na última foto à direita, o "leque" está aberto. Isto é possível por um alavanca na lateral direita que levanta todos os tipos e, somente assim é possível datilografar com este equipamento. Outro detalhe importante os sinais estão em minúsculas e os números são acessados por meio da teclas de maiúsculas que levantam o carro.
Este acervo foi comprado no "ferro-velho" por R$10,00 em 19ago1998, é um modelo "leque" diferente do mostrado em imagens nos quadros anteriores. Este modelo não precisa de alavanca para subir os tipos. É um modelo posterior , "Y".

Nas quatro fotos acima, as imagens trazem aspectos que "Zenith" preparadas para receber pintura e nas duas fotos abaixo o quadro traz as peças já com pintura de base....
No quadro de imagens acima, a pintura na cor original (preta) foi aplicada e como vemos na imagem com o carro e suas chapas, foi retirado o material protetor para a tinta não atingir partes interiores. Abaixo, a máquina já montada, lubrificada, revisada, consertada e pronta. Outro importante detalhe: os números são acessados por uma alavanca que permite a terceira. Desse modo, na letra Qq o terceiro sinal é $; em Ww o n° 2; Ee o n° 3, assim por diante, até a letra Oo onde está o caracter nove.

A máquina de escrever manual e standard da marca The Sundstrand é uma raridade com idêntica adjetividade para as informações a respeito desta marca em registro de máquinas de escrever. O nome da máquina refere-se nome familiar dos irmãos David e Oscar Sundstrand que dispomos de dados na ABA Escrita Mecânica.
No quadro acima, detalhes do carro, teclado, eleva-fita e cesto dos tipos que seguem o padrão adotado pelas indústrias de máquinas de escrever. No quadro abaixo, detalhes em quatro vistas nos quais é realçado a estrutura em ferro fundido. 

Acreditamos que este modelo ou "outros que desconhecemos" de máquinas de escrever com a marca The Sundstrand foram fabricadas pela Underwood-Elliot na década de 1920 por uma série de detalhes da referida época. A alavanca do entrelinhas encontra-se no lado esquerdo, o tipo de chapa de apoio do papel e do tear, o bloco de movimento de maiúsculas desce (não o próprio carro) e outros itens. 

Essa máquina de escrever diferia em muito das tradicionais "Underwood". É bom frisar que a Underwood adquiriu a The Sundstrand Adding Machine por cerca de 3 milhões de dólares, como já descrito na referida ABA do nosso blogue.      
Nosso registro, R-0017 Remington modelo Noiseless n° H147486 é um raro exemplar, idêntica a um outro model da Underwood, adquirida num grande lote da Casa Rampazzi em 15/jul/96.

A "ICO" fabricada pela Olivetti na década de 1920 é resistente e apresentava inovações interessantes. Sua estrutura montada com chapas de ferro e suas tampas de cobertura feita em alumínio.
Aspectos do teclado e tipos: o teclado é de anel ( isto é, anelar) com as teclas em papel duro impresso. 
Abaixo o carro da máquina desmontado, aonde se vê a bandeja dos compressores de borracha unidas por meio de um arame. A bandeja tem impressa a marca Olivetti pela prensa que moldou essa chapa espelho.
No quadro acima, os tipos são levantados até sua batida no papel pela conexão casada da barra de tipo dentada com a entre-barra também dentada.

Acervo cedido por doação pela Indaiá Office 1º de março/2010, autorizada Olivetti na Baixada Santista.



Este exemplar foi fabricado em Berlim, na Alemanha após a compra pela Underwood Typewriter Co. dos EUA da alemã Mercedes Werke AG em 1930.
No quadro acima imagens da máquina montada e após sendo desmontada para revisão retirando a tampa frontal aonde é possível a vista das barras, entre-barras e ganchos.
Neste próximo quadro acima, vista da parte de baixo da máquina, notadamente no centro em destaque mais claro, uma barra de alumínio aonde estão presas todas as barras maiores que saem das teclas para acionar o caracter escolhido. O uso do metal em alumínio, além de tornar mais leve o equipamento, esse metal permite mais rapidez por provocar menos atrito.
Nesse quadro acima, detalhes da retirada do cilindro de compressores de borracha na parte superior e inferior o cilindro montada e trocado as borrachas do eixo de apoio de papel.
No quadro acima, aspectos visuais traseiros, com os mecanismos da cremalheira dos marginadores. Destacamos em imagem maior, o decalque original da fábrica alemã na qual essa máquina de escrever portátil foi manufaturada. 

No quadro abaixo, da esquerda para a direita, finalização da montagem após revisão, no centro a máquina de escrever já com a fita entintada em preto e na terceira imagem com a tampa de madeira original da caixa. Infelizmente, não temos a parte de cobertura da caixa em madeira desse nosso acervo R-0024 Underwood Deutsche n° 133421/1.
Este interessante equipamento de registro R-0003 Klein-Adler modelo 2 nº 173463 tem uma história contada na ABA Escrita Mecânica sob seu projeto e fabricação. Seus mecanismos principais vêm da máquina de escrever The Empire.

Este modelo de semi-portátil Erika da década de 1930 feito na Alemanha veio para concorrer com as Underwood também fabricadas naquele país pelo Underwood americana.
No quadro acima, duas imagens por cima da máquina de escrever Erika modelo M fabricada na década de 1930 em Dresden na Alemanha, antes da Segunda Guerra Mundial. Ao lado direito a imagem mostra a perfeita simetria das barras de tipo longas e do segmento pequeno. Um recurso mecânico interessante e exclusivo dessa máquina.

Abaixo, vistas interessantes da máquina de escrever Erika mostrando o fundo e a lateralidade. O ferro empregado - destaque em cor escura - é produto de tratamento especial contra ferrugem e de alta durabilidade do equipamento que não tem nenhuma corrosão. 
No quadro acima, nas duas imagens da Erika aonde vemos o teclado em duas posições: frente e debaixo. O teclado feito em papelão com uma proteção em vidro e anelado com metal. As barras das 
Nas imagens - tanto acima como abaixo - é possível ver em diversas posições a máquina de escrever Erika com o mecanismo exposto mostrando todo complexo mecânico que permiti a datilografia com rápidez e eficiência. O material empregado na manufatura do equipamento foi de primeira linha como era padrão da época em busca da durabilidade e capacidade de executar tarefas sem problemas.
Abaixo, as duas imagens servem para mostrar a maleta aonde era guardada e máquina e podia ser transportada comodamente. O estado da nossa maleta é apenas razoável e precisa ser restaurada uma vez que está com quase noventa anos.
Abaixo, vista de dois modelos de embemas originais feitos em decalque dourado.

Este acervo do Museu Teclas trata-se da menor das máquinas de escrever portáteis que temos. No quadro acima, as imagens demonstram como a máquina de escrever "corre" na guia da própria tampa e alça de transporte para ser fixada ao datilografar. Ou seja, a própria tampa também é a maleta.
Nas imagens acima e abaixo, o aspecto dos mecanismos sem as tampas de cobertura e estás soltas.
Este modelo teve a pintura restaurada e foi completamente revisada com todos mecanismos em perfeito funcionamento. Fabricada na Alemanha no princípio da dominação nazista, tem as tampas feitas em baquelita. Os carretéis são originais.
Este é um acervo importante e raro que se encontra em perfeitas condições de funcionalidade com um sistema de escrita muito leve e com alinhamento impressionante.

Um modelo raro, da maleta de transportes só restou a tampa do fundo; os carretéis são originais.
Este modelo X, é um dos modelos mais antigos, o princípio técnico foi mantido em inúmeros modelos posteriores, o carro levantava para escrever maiúsculas, teclado anelar.
Este acervo foi doado em 2004 por um desconhecido que não tinha a quem destinar essa preciosidade.

Este exemplar da máquina de escrever mecânica Continental n° 475648 do Acervo Museu Teclas é
apresentada em seu estado original de último usuário. É importante mostrar um equipamento em sua
total originalidade, que nunca passou por reforma. Nos quadros acima e abaixo, a máquina foi revisada para ser mantida em perfeito estado no acervo. Tudo funciona perfeitamente.
A Continental
A máquina de escrever “Continental” é uma variante de máquinas inglesas. Na Alemanha, sofreu algumas alterações e aperfeiçoamento na Wanderer-Werke AG que contratou o  engenheiro Júlio Mohn para projetar o "padrão Continental" apresentada pela primeira vez na  Exposição Small Burotechnik de 1904, e veio a ser a máquina padrão alemã.

Nosso modelo da década de 1930, é um dos vários modelos que foram sendo modificados de conformidade com sua produção. A regime nazista aproveitou-se e impôs sua autoridade absorvendo  a fábrica e suas produções. Na ABA Escrita Mecânica contamos seu histórico. Todas as imagens que estão abaixo, mostram o processo de desmontagem do equipamento para revisão.
No quadro acima, a máquina ainda está montada. O teclado é do tipo anelado, sem vidro de proteção, mas com os caracteres das teclas em branco; ao lado esquerdo, da imagem à esquerda, a tecla em formato circular em preto, acima e do retrocesso; a barra espaçadora é de ferro com duas menores para marcar e desmarcar o tabulador. 
Acima começa o processo de desmonte, primeiro das peças do carro e retirada da fita e dos carretéis. O sistema de maiúsculas é acionado levantando o sub-carro (não o bloco do segmento).
No quadro acima, a máquina de escrever está na esquerda sem o carro e na direita ainda está o carro. Na frente a portinhola que diferenciava essa máquina de todas as fabricadas em seu período.

Abaixo mais duas imagens apresentando os aspectos frontal e traseiro. O carro sai muito fácil da base da máquina, bastando conduzi-lo todo à esquerda e mexer numa trava que fica também no mesmo lado. O carro tem o movimento muito leve.
Abaixo um quadro mostrando os dois lados laterais com seus mecanismos; lateralmente é possível perceber barras do teclado. Nesta máquina de escrever também há um detalhe interessante: no teclado há barras inversas nos caracteres D e L; a barra do  D está no lugar do número 4 e o L, no lugar de ")".  

Nas imagens acima, o copo de fita é de madeira; as barras de tipo dessa máquina estavam prendendo e foram todas limpas e lubrificadas, funcionando perfeitamente. 
Nas imagens acima, à esquerda a caixa de corda e os mecanismos em geral; à direita na imagem por cima o conjunto de escape que movimenta o carro, liberta o carro.
 Acima e abaixo somente imagens do carro e do sub-carro desmontado, com todas as peças: cilindro, maçanetas e calhas dos compressores.

Está máquina de escrever Continental do Acervo Teclas é um modelo diferente da anterior (R-0014) porém produto do mesmo fabricante.
No quadro acima, as duas máquinas em laterais (à esquerda e direita) são idênticos a nossa máquina de escrever do acervo acima (R-0014) mas há pequenas diferenças no teclado.
Nesses quadros que estão acima aparecem as diferenças entre os dois modelos, como a colocação da alavanca de entrelinhas. Neste nosso acervo, ela está posicionada no lado esquerdo com as máquinas de escrever modernas. Entretanto, falta em nosso modelo uma outra alavanca no lado direito, uma vez que no original este modelo possuí "alavancas duplas" com uma barra ligando ambos lados. 

Ainda nos quadros acima, é possível ver o carro sem o cilindro e um rodízio no carro para movimentá-lo sobre o eixo do trilho de modo suave e firme. 
Os dois quadros acima servem para observar a parte traseira e laterais com seus mecanismos. No quadro abaixo, conseguimos raspar a pintura que estava sob o emblema "Continental" recuperando a originalidade da chapa; ainda apresentamos imagens do teclado e do conjunto do cilindro, compressores e maçanetas.
Este registro, R-0026, foi doado pelo Clube Recreativo Santa Cecília em 1998, e teve pintura restaurada, ver todo processo na ABA Restaurações. Abaixo, o precário estado anterior.
Este modelo 12 da Underwood segue o padrão da nº 5 que iniciou a fama e a grande vendagem e preferência das "Underwood" pelo mundo afora. O carro sobe para escrever as maiúsculas, teclado anelado, a alavanca entrelinhas na esquerda como ficou convencionado. A máquina passará num futuro por restauro principalmente do carro.
Este acervo possui o carro longo, especial para gráficos, mapas detalhados e documentos com largura como 50 cm. Esse modelo e todos derivados do modelo 5, são de fácil remoção do carro, além de ter sido uma máquina de datilografar suave e rápida. 

Este acervo como consta no metal patrimonial pertenceu ao antigo INPS e foi adquirido em leilão com inúmeros itens. Ficamos com as máquinas de escritório e doamos o restante do material que encheu um grande caminhão baú a uma entidade de Santos. 
Este acervo, como o idêntico acima, foram comprados pelo órgão oficial de saúde no mesmo pedido, uma vez que distam cerca de 20mil na numeração da fábrica e no patrimônio apenas 99 peças. Ambas foram adquiridas em 1982 em leilão público em muitas peças.

Este acervo também e proveniente da compra em leilão de material de escritório do antigo INPS. 
Acervo comprado por R$5,50 em 11nov2000 de carrinheiro, está em perfeitas condições. Sofreu completa reforma, mas a cor não é original, no  modelo igual acima a cor original.
Acervo comprado da entidade Soc. São Vicente de Paula em 29/maio/2000 por R$59,56 recibo 5956
Este acervo é um modelo de série diferente dos dois anteriores (acima). Embora a estrutura seja a mesma detalhes de fabricação, como ano e aperfeiçoamentos técnicos registrados em patentes.  

Outro modelo da marca Continental satandart com alavanca entrelinhas do lado direito, ainda sem o padrão oficial definido.

Este modelo de Underwood é bem mais moderno, fabricado na década de 1935/1940. Uma mudança interessante foi manter a forte estrutura de ferro fundido e cobrir com chaparia toda estrutura. Os mecanismos continuaram o mesmo projetado no modelo nº 5 com algumas melhorias.

O acervo apresentado é um dos quatro que o Museu Teclas possui em sua coleção museológica. A conservação do registro R-0004 é perfeita como equipamento centenário. Sua fabricação tem matrícula menor (quase 60 mil unidades) deste registro R-0015. Mostramos variadas posições nos quadros de imagens.

Este modelo de portátil da Underwood é datada do período em que as quatro fileiras ainda não havia se tornado padrão. Portanto, cada barra com seus tipos contém cada qual três caracteres; para tanto a largura é maoir, mas é o comprimento é menor.

A Oliver foi um tradicional fabricante do primeiro quarto do século passado, entre seus modelos destacamos este raro exemplar de máquina de escrever portátil, com tampas de alumínio e estrutura em duralumínio.

Este Acervo Museu Teclas também é raro no mercado brasileiro, uma vez que por aqui já se fabricava um modelo idêndito a Lettera 22 com mesmo projeto, cor, teclado.

Este foi uma máquina de escrever de boa vendagem. Mescanismos todos de metal, o plástico usado nas teclas e maçanetas, em estado de originalidade total. Foram lançados algumas série deste modelo.
Este acervo foi adquirido da SSVP - Sociedade São Vicente de Paula, conforme o recibo nº 7238 de 31/ago/2001 R$5,00, está em seu estado original, perfeita com sua carga histórica de uso.
Acervo doado pela Bandeirantes em 25/fevereiro/2000, estava pintada sem a cor original e foi restaurada obedecendo a cor natural.

Este modelo da série "Studio" consta com uma longa fila de modelos. O apresentado, ainda com teclado anelado (papelão, vidro e anel de ferro cromado) foi montada no Brasil pela empresa Tecno Geral, em São Paulo, antes da vinda de uma filial Olivetti. É uma máquina de escrever resistente com mecanismos de material de ótima qualidade e tampas em alumínio.
Este é mais um modelo Olivetti Studio 42 que se encontra perfeito no estado da pintura, mecanismos e todas as peças em geral, mas não temos a caixa como o modelo anterior.

Este modelo foi adquirido sob comprovante n° 286905, da entidade beneficente "Asilo Inválidos de Santos", quando estava na Rua Joaquim Távora, atual localidade do Pronto Socorro Central, de Santos.

Este registro nº R-0807 Remington Monarch n° MB 11146 foi adquirido da entidade "Asilo dos Inválidos de Santos," em 30/dez/11 por R$10,00, com finalidade de acervo. 
Este é um dos modelos mais resistentes que teve boa aceitação no mercado. De fabricação americana, entre a década de 1940/1950, em breve vamos expor um modelo igual em melhores condições. O registro nº R-0841 Remington mod. J nº 940271, foi doação de Sérgio Sérvulo da Cunha 3/3 04/11/2012 irá passar em futuro por completa restauração. Acima (R-0705) outro modelo pintado em cor cinza, não original.
Este acervo, que no seu tempo será restaurado, foi comprado de um carrinheiro, o Sr. Robson em 30set99 por R$10,00. O carro é comprido de 170 espaços é pertenceu ao patrimônio da Prefeitura Municipal de Santos nº 12909, provavelmente de alguma entidade de ensino municipal, uma vez que esse tipo de máquina de escrever servia para lançar muitos dados. Foi descartada por falta de uso.
Este modelo fabricado no Brasil, do nosso Acervo Museu Teclas em ótimo estado de conservação é da fase da Spery Rand. As barras de tabulação simples e espaçadora estão "entortadas" devido a qualidade do plástico, um defeito de material presente em toda essas séries. Fora este problema, os mecanismos são perfeitos e de boa funcionalidade. 
Este modelo tem como característica o tamanho do carro. O carro dessa Remington mede 190 espaços fabricada para escrever mapas com folhas duplas. Também fabricada no Brasil
Este acervo  registro nº R-0808 Remington modelo 11 nº REB 6530128 pertenceu a Valdir Carvalho Simões, Ordem 18823 de 18/setembro/2012. Representa neste modelo portátil, o desenho de projeto semelhante ao modelo standard acima (R-0757) da década de 1960/70.
Acervo adquirido do Robson carrinheiro por R$5,00 em 21julho2000, o modelo posterior a este vêm em seguida, com mesma estrutura com alterações nas tampas e este modelo possui tabulação decimal.

Este modelo R-0924 Remington 100 nº 6675009 em perfeito estado de conservação fabricado no Brasil, pela Sperry mantenedora da marca Remington. As peças plásticas são de melhor qualidade do que o modelo 21.
Este modelo de máquina de escrever portátil Groma Kolibri é outroa peça de produção alemã pequena, leve e resistente. É um exemplar raro com destaque para a maleta de couro de excelente qualidade e de fabricação para durar por período muito longo. A máquina Kolibri tem mais de 80 anos.

Abaixo, a máquina de escrever portátil Triumph Tippa sendo desmontada para revisão e lubrificação.
É uma máquina portátil muito leve, montada  numa estrutura (fundo) de duralumínio que permitir uma boa qualidade de peças ajustadas e de excelente e rápido funcionamento. Abaixo, todas as tampas vista por todos os lados. A parte da maleta mais escura é devido ao efeito da iluminação sobre o plástico. 

Este Acervo do Museu Teclas, registro R-0029 fabricada na Alemanha Oriental tem seu material tratado com banho que evita ferrugem e isto proporcionou um excelente estado de conservação. As tampas (todas)  foram feitas com baquelita, um produto que enxerga e menos resistente.
Em dois quadros, no primeiro abaixo, o estado de conservação que estava a maleta de mais de 85 anos; no quadro, após restauração feita pela Teclas, buscando a máxima originalidade do material.
Este acervo foi adquirido da Sociedade São Vicente de Paula em 30jan2002.

O Acervo Museu Teclas de registro R-0044 Remington Undie tem um projeto muito simétrico do conjunto dos tipos com finalidade de tornar a máquina de escrever com mais rápidez. Há uma base de duralumínio dando suporte ao conjunto de tipos. A máquina encontra-se em perfeita condições considerando quase noventa anos de fabricação.
 

A máquina de escrever portátil Remington modelo 10, acervo Museu Teclas R-0860 é um exemplar que nos foi doada. Fabricada na década de 1970, em material resistente quer seja os plástico ou o metal empregado em seu projeto.
Detalhes: nas imagens do quadro acima, alguns detalhes do teclado, jogo de tipos e o equipamento pronta para montagem final. É possível perceber a qualidade do material empregado.

No quadro acima, outros detalhes visuais como frontal, fundos e lateral do nosso acervo R-0860; no quadro abaixo sequencia da montagem final da máquina de escrever. 

Embora com quase meio século de fabricação, é possível perceber pelas imagens mostradas a boa qualidade do material e a preocupação havida de manter a durabilidade das máquinas de escrever ou quaisquer outros equipamentos mecanográficos.

Este acervo, nosso registro nº R-0031 Hermes Rocket é uma das mais antigas do famoso modelo Hermes Baby. O projeto é muito idêntico nas várias séries fabricadas em diversos países, como no Brasil.


A Smith Corona foi um dos primeiros fabricantes e tradicional, na produção de máquinas de escrever das diversas modalidades. Vamos expor alguns modelos do nosso acervo de portáteis.
 Com este modelo Cougar apresentamos uma máquina de escrever muito leve, de fácil transporte com a tampa de fechamento servindo de mala assim como a exemplar abaixo. Este modelo está preparado para uso de idioma inglês, uma vez que não possui acentuação em português. O projeto e seus mecanismos são idênticos ao modelo Corsair mostrado a seguir. Neste espaço, mostramos com melhores detalhes seu interior e suas peças que equivalem também ao Corsair
O modelo abaixo registro R-0139 Corsair, como declarado acima como idêntico, é diferenciado pelos comandos em vermelho que no modelo anterior são de teclas pretas e são destinadas ao mercado português por ter as acentuações gráficas dos sinais. 
Curisiodade: foi a primeira máquina de escrever que este autor vi e mexeu em 1962 na casa do Sr. Osvaldo, amigo de meu pai até a falecimento paterno. In memorian a ambos essa saudosa lembrança...
Este modelo é uma semi-portátil, outra modalidade de produção da empresa. O teclado é do tipo anelado, mas moderno.
Acervo comprado de Ademir Caldeira (Zézinho) 30/02/2011, 27/07/81.
Este outro, teve sua fabricação muito anterior do que a mostra anterior; essa pintura não é original e foi produto de reforma em oficina mecanográfica e vamos mantê-la por motivo museológico.

A máquina de escrever portátil Hermes Baby foi adquirida do seu representante na época em Santos - Máquinas Reunidas Alberto & Telmo, telefones 2.9496. É um acervo pessoal pois foi presenteada para a namorada ( de mais de 40 anos) deste autor. A empresa Máquinas Reunidas não existe mais a cerca de 20 anos com a morte de ambos os sócios. In Memorian, aos amigos Telmo e Alberto.
No quadro acima, dois aspectos interessantes: na esquerda e tampa de fechamento solta e ao seu lado a máquina de escrever portátil Hermes Baby pronta para ser usada. Essa "pequena" pesa apenas 4 Kg com a tampa de cobertura. A Hermes Precisa Internacional com sede em Yverdon na Suíça, estabelecida em 130 países nos cinco continentes, no qual a "Baby" obtém excelente aceitação.
Nas duas imagens, detalhe frontal e lateral da Hermes Baby na cor coral. Essa máquina é muito leve, mas robusta, ideal para viagens, para serviços de vendedores externo, pessoa liberal que precisasse documentar seus textos.  
Nos dois quadros - tanto acima, como abaixo - detalhes do equipamento desmontado aonde é possível perceber o bom material empregado neste equipamento, fabricado na década de 1970/1980 na fábrica de Santo Amaro, SP. 
No quadro abaixo, em dois detalhes o conjunto de barras e tipos em formato de leque. Nesta máquina o tipo é manuscrito. Como citado no quadro de apresentação, a Hermes Baby, oferecia quatro fontes para escolha do comprador.
As últimas imagens no quadro abaixo, mostra as tampas de fechamento aonde a máquina de escrever portátil Hermes Baby fica encaixada. As tampas fabricadas em plástico resistente, de excelente qualidade, com o logo da marca em alumínio.
Ainda vamos apresentar a marca "Erika" da qual este projeto teve a patente dividida com a Optima Daro. Uma excelente máquina de escrever semi-portátil, rápida e alinhamento perfeito.
Este acervo foi doada pelo Sr. Horácio Paes, Rua João Caetano, 130 em Santos. A história das empresas fabricantes da Optima e da Erika estão na ABA Historiografia e Marcas.
Este acervo foi doado pela  Indaiá Office, em 23fev2010. O modelo é posterior (R-1031 Erika Daro nº 5287116) entrou de Roberto Alves de Carvalho, 07abr22 R$200,00 doação/serviços. O acervo acima é mais moderno com linhas retas.



Este modelo semiportátil raro foi adquirido em jun/99 por R$15,00 de Calomaq mecanógrafo.

Asilo adquirido do antigo Asilo de Inválidos de Santos, recbo 29669 R$5,00 em 04julho2011.
O registro nº R-0859 Remington modelo 12 n° 0556944 adquirida de "Robson carrinheiro" lote 2/3 em o9/dez/14 essa pelo valor de R$ 10,00.
O acervo registro R-0858 Remington modelo 15 n° P 775861 veio por doação de Fernando Figueiredo em 12/dez/2013, esteve na oficina em 20/fev/2001.
Acervo  comprado de Aloysio Sucatas, 02/março/2011 R$ 2,00.
 Este modelo registro R-0743 Remington modelo 20 n° 194469 foi comprada de Mega Som 24/maio/2010 R$10,00 trocada por outra.
 R-0742 Remington modelo 22 n° 498078 também foi comprada da Mega Som 24/maio/10.
Este acervo foi  doação do Clube Bochas Rádio Clube em 14/fev/21. É um modelo semi-portátil, com carro maior. 
Este acervo em excelente condições, bem preservada em tudo, foi doada por Alexandre Link Brasil 16set2011.


Este acervo foi adquirido do Lions Clube José Menino, 06out1999 R$30,00 lote.
Acervo adquirido por R$8,00 em 08dez2000 de um carrinheiro. Este modelo é posterior ao do teclado anelar, com tabulação decimal, carro de 140 espaços.
Este acervo veio de Lourdes Lago Felício ½  em 31/ago/ 2011 (set1991 esteve na oficina). Foi reformada a cor original é a que consta no modelo anterior. Aqui é o chamado "azul moderno" preferida dos clientes nas reformas. 

Este modelo de Olivetti Lexikon 80 foi doado pela Olisystens, antigo representante Olivetti.
Este acervo tem procedência na Serralheria Ana Costa 22maio1998. Foi reformada (hoje seria restaurada) a cor foi trocada a original é igual ao modelo apresentado anterior. Fabricada na Itália, com tabulação decimal. 

Não existi a disposição de consulta sobre a portuguesa "CHEVRON" embora tenha sido uma máquina de escrever de boa qualidade. Além do modelo apresentado o Museu Teclas possuí em seu acervo outros modelos Chevron. Abaixo, aspectos da máquina de escrever desmontada aonde se pode notar as peças, todas banhadas com solução anti-ferrugem, teclado de material plástico resistente. Enfim, uma máquina planejada e montada com boa qualidade de material e técnica.
Este modelo de beleza estética incomparável de máquina de escrever elétrica semi-portátil fabricada pela Suíça possui um alinhamento perfeito graças ao aço das barras e dos tipos. As tampas em plástico (todas). A parte marron é uma capa de proteção. 

Há o recurso de retorno automático do carro, um item para melhor rapidez. Este registro de nosso acervo foi doada pela Geomar Vistorias e Perícias, do Dr. Gualter então na Praça da República, 87, Santos em 28/ago/2008.
Este acervo - Halda modelo 6 n° 6-309919 foi comprada do carrinheiro Robson por R$3,00 em 23/abr/2001;
Doação feita por Abrão, ex-vizinho em 30dez2009. Esse modelo 6 não tinha tabulação decimal.
Este acervo foi doação de um cliente antigo, daqueles que passa de cliente a amigo, Nelson Pereira dos Santos em 17/07/98, este apontamento é "in memorian" de sua pessoa.
Este acervo foi adquirido em 10dez2003, por R$ 20,00 de Edvaldo Oséas de Araújo.
            Acervo adquirido de um carrinheiro, em 08fev2000 pelo R$3,00
    Acervo comprado em Tales Comércio Sucata julho/2000 R$ 3,00, uma raridade por ser modelo elétrico.
Apresentamos dois modelos de máquina de escrever elétrica da marca Facit 1840, este na cor laranja e abaixo na cor preta. É uma máquina com bom alinhamento, prática, com retorno automático.
A diferença entre as duas máquinas de escrever elétrica está tão somente nas cores, uma laranja tendo a cor do teclado cinza; essa outra, as coberturas são pretas e a cor de teclado branca. Do resto todo mecanismos em geral são idênticos.

A empresa alemã, Olympia sempre fabricou produtos de muita eficiência e qualidade, como o modelo Eletric 45 que apresentamos em três quadros. Abaixo, outro exemplar mesmo modelo mostrado com maiores detalhes de mecanismos. Uma curiosidade que marca estes dois acervos do Museu Teclas marca a razão de manter ambos como patrimônio: a fabricação de um para outro é de 143 peças autenticadas por suas matrículas próximas, uma é nº 00060.893 e a outra é nº 00061.036.
As máquinas de escrever elétricas semi-portáteis estiveram nas mesas de escritório com um certo requinte. Por serem mais leves que as elétricas standart, foi a predileta de liberais como advogados. 
Acervo doado pela Olisystens em 30set2014, um outro modelo de escrever elétrica.
Este acervo foi doado pela Oficna Bandeirantes em 15março2018 pelo amigo Waldir.

Está máquina de escrever elétrica - acervo Museu Teclas - IBM modelo 196C foi o último modelo do tipo elétrico fabricada pela IBM. Este modelo era fabricado pela IBM Brasil e foi substituída por modelo eletrônica. 

A máquina com esfera, chamada de "bola de golfe" com alinhamento perfeito, com elemento de correção da escrita, fabricada em diversas cores, como a do modelo apresentado com sua cor original.

Acima no quadro de imagens, diversos aspectos da IBM modelo 196C desmontada para revisão, aonde se pode perceber um sistema complexo de impressão. O carro é fixo e o movimento de escrita é feito através do movimento do carrinho da esfera que se movimenta através de um eixo. 

Foi este tipo de impressão que deu origem as primeiras impressoras - as matriciais - que se movimentam com o mesmo princípio técnico. Esse movimento da IBM, vindo das primeiras "Seletric" é totalmente mecânico e o planejamento de engenharia para projetar a seleção da escrita é realmente excepecional.
Nos quadros acima, estão as tampas e o motor elétrico já na montagem que no quadro abaixo vemos dois aspectos: num a máquina sem tampa e peças do cilindro e ao lado com a tampa e pronta para montar.

Este acervo, foi mais um doado em dez/2001 pela Olysistens, empresa que ficou com o legado da antiga filial da Olivetti do Brasil.
Este modelo, registro nº R-0530 Olivetti Lettera 36 n° 002249 produzida Made in Espanha foi peça doada pela Olisystens em dezembro/2001 por ocasião do encerramento das atividades deste representante Olivetti em Santos

É uma semiportátil elétrica com pouca vendagem no Brasil. Seu projeto tem por base e estrutura as máquinas de escrever portáteis série Lettera 30 linha 32,35, Dora, Roma e outras. A grande alteração deu-se no teclado onde recebeu uma estrutura sólida, compacta e complexa, movimentado por um eixo central e garfos para impulsionar a barra com seu caracter escolhida. As batidas são elétricas obtidas por engrenagens ligadas ao motor, bem como o retorno do carro, o retrocesso e o entrelinhas.


Este acervo, foi um dos modelos mais perfeitos de máquina de escrever pela qualidade em todos detalhes de material e técnica. Vemos abaixo, pintado de vermelho coral as paredes da estrutura, friso cromado no entorno, teclas presas com  suporte metálico. Fabricada na Alemanha, pertenceu ao patrimônio dfa Petrobrás (conforme quadro acima).
Mostramos este acervo, mesmo modelo do anterior, mas com tabulação simples, o anterior é tabulação decimal. Foi adquirido na Soc. São Vicente de Paula por R$ 5,00 em 23nov1999 recibo nº 111. 


Este acervo nº R-0927 Olympia modelo 7 n° 4002167, custou R$ 80,00, com troca por serviços de outra máquina de escrever em 15/julho/20. Seu estado é original e detalhes especial é seu tamanho de carro com 160 espaços.
R-0     Este acervo é originário de grande lote adquirido por leilão do INSS no ano 82 pat. 403834920.

Este  Este acervo  foi doado pelo Clube de Bochas Rádio Clube em fev/21 com duas outras peças.  
Ace Acervo doado pela Bandeirantes em 25/fev/2000 que precisa ser restaurada e um modelo posterior a apresentada anterior.

Este  Este acerevo foi adquirido de um carrinheiro em 27jan2000 por R$10,00, uma marca rara. 
carrin    Acervo adquirido de carrinheiro 1/3 em 24 outubro 2000 por R$5,00, modelo mais moderno que o anterior.
Este acervo foi adquirido de Antônio Elias serralheiro 05jan2009 R$60,00. Um raro exemplar.

Essa A máquina de escrever portátil elétrica de fabricação americana (ver ABA Marcas) e com teclado inglês. Um produto destinado a classe dos "liberais", na época uma bela novidade.
No No quadro acima, vemos na primeira imagem a capa de material sintético, cor marrom, porém resistente, boa qualidade e ainda é possível ler gravado a marca da máquina em dourado. Abaixo, o quadro demonstra as tampas plásticas com a máquina desmontada. É possível ver no teclado as teclas de 1/2 e 1/4 próprias do das usadas no idioma inglês.
jssa  Este acervo foi doado pela Olysistens em 1º/fev/2010. É uma raro exemplar vindo da Bulgária.      

Este acervo, pertenceu a José Carlos Alencastro Guimaraes, entrou para o museu em 09/03/12, seu valor em serviços em 26/set/2006 foi de R$35,00, sem nunca ter sido retirado nem pago.


 Este modelo foi feito uma recuperação para permitir funcioonamento. Este acervo será restaurado num futuro adiante, uma vez que temos uma centena de outros equipamentos com a mesma necessidade.

Es     Este acervo embora em estado prejudicado é interessante, representa a passagem do teclado anelar para    para baquelita (antes do plástico). A parte mecânica de funcionalidade está perfeita e logo será restaurada. 
     


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