O surgimento das máquinas de escrever eletrônica tem por base a invenção
do circuito integrado feita através de descobertas experimentais demostrarando que dispositivos semicondutores poderiam desempenhar funções de tubo de vácuo. Este
foi o princípio básico; a principal característica dos chips: seu baixo custo, menos mão de obra humana na manipulação e produção robotizada.
Em
12 de setembro de 1958,
Jack Kilby, da Texas é considerado inventor do
circuito integrado, junto com
Robert Nayce da Fairchild Semiconductor. Na década
de 1980, surgiu o dispositivo lógico programável.
Nas calculadoras eletrônicas o circuito integrado vinha com programação
fixa, permitindo certas funções próprias para cálculos. As máquinas de escrever
eletrônica precisou da evolução do dispositivo lógico programável, para permitir
o uso pleno que um texto precisa com todas as possíveis variantes.
Embora a escrita fosse com uma única tipagem, ou seja, um sistema para
escrever com determinada fonte, de tamanho fixo, sem alternativa variável de escrita, salvo trocando o
acessório de impressão. Sair de uma escrita paica para um manuscrito ou outro
qualquer tipo de impressão, somente pela troca da chamada margarida, uma roda com caracteres de letras, sinais e números.
Considerando em tempo, as máquinas de escrever eletrônica
tiveram curta duração, como ocorreu com outros equipamentos eletrônicos que também vamos abordar, no término da mostra das Escrever Eletrônicas, como procedemos nas demais ABAS, no quadro abaixo, alguns dos equipamentos.
As máquinas de escrever eletrônicas representaram a última etapa da
mecanografia, naquilo que chamamos de escrita mecanizada. Em seguida, a informatização passou a ter seu campo ampliado, com
a convergência dos sistemas, seus processos de interatividade, o avanço da
velocidade de acesso, o “plug and play” tornando fácil o uso
de periféricos e programas, além do custo de hardware, findando dessa maneira funções compartimentadas, promovidas pelas mecanográficas.
O maior exemplo desse
processo é o fax, capaz de receber e enviar mensagens escritas retidas apenas
no seu equipamento, ao passo que numa placa de fax, o compartilhamento das
mensagens fica à disposição para inúmeras finalidades. No final da mostra das
máquinas de escrever eletrônicas segue outros equipamentos da mecanografia para
administrar: O Tempo e a Moeda ou Registros e Contábeis. A IBM foi pioneira em lançar máquinas de escrever eletrônica, com o objetivo de substituir as máquinas mecânicas de muito sucesso por sua qualidade de impressão e eficiência técnica. Seguindo o mesmo princípio de escrita de caracteres, de se ter um grupo impressor correndo num eixo e trilho, visto na sequência abaixo em fases de montagem. Seus recursos avançados permitidos por processadores com múltiplas funções foi a base dos futuros computadores pessoais.
O acervo de registro R-0976 IBM 6746 nº 82-067371, tem as medidas: altura 16cm e 2cm x largura 52cm x comprimento 47cm, ou seja, de tamanho grande. Foi adquirida da Tec Sub Rua Dr. João Éboli, 12, em 11/set/2008 por R$80,00
Este acervo, foi doado pela Quality Contabilidade Rua Min. João Mendes, 224
O acervo R-0975 IBM 6783 nº 82-032970 foi um modelo posterior ao apresentado acima (6746).
Adquirido num lote de 1/3, da Lagos Construtora Ltda. Rua Dr.
Carvalho de Mendonça, 189 conj. 11 através da NF 0047 de 20/ago/2014 R$30,00.
Este acervo foi adquirido de Garcia e Associados (Deise Piedade), Rua Carolino Rodrigues, 10 Santos, 3229.6000, em 04/março/2002 por R$150,00.
O registro nº R-0979 IBM WW1000 nº P-18-50804051, tem as medidas: altura 14cm e 4cm x largura
47cm x comprimento 44cm. Foi a última da série fabricadas pela empresa como
escrever eletrônica.
Este modelo é mais
avançado do que os apresentados anteriormente da IBM, de tamanho menor e com
recursos mais avançados e poderá ser comparado com as imagens mais acima.
Uma das
primeiras máquinas de escrever eletrônica fabricada no Brasil da ET
série 100, mostradas em vários ângulos. Abaixo em processo
de montagem, pós revisão geral.
Tanto nos quadros acima como abaixo, mostramos os vários conjuntos que se unem para formar uma peça, que é a máquina de escrever eletrônica. A evolução permitiu reduzir espaços, tanto da placa como de componentes, avanços de recursos foram expandidos. O teclado é "grande" devido aos módulos serem maiores, a placa foi encaixada no suporte de metal. Neste modelo do nosso Acervo Museu Teclas, mais antigo de fabricação do apresentado anterior,
mostramos aspectos de lateralidade do equipamento.
Na máquina de escrever
eletrônica do mesmo modelo, apresentamos imagens mais internas. Este modelo do nosso acervo foi fabricado na mesma
linha de produção que o registro R-0945 uma vez que apenas 206 máquinas separam um acervo do outro. Esse modelo
de ET também é da série 100 Olivetti.
Este modelo é especial
por possuir saída paralela para computador com o EDITEC 112P que a transforma num consele de impressão. O Editec 112P, é um diferencial em nosso
acervo, conta a história das mudanças da escrita mecanizada para a informática.
Este modelo, assim como o
anterior, é uma evolução do modelo ET121 que é muito maior e mais pesado; ambos são da série ET 100. Houve ainda vários modelos série ET como veremos.
Este modelo é uma
semiportátil de escrever, como todas as máquinas de escrita eletrônica, a
impressão se efetivava por caracteres numa roda circular, chamada de
"margarida" com possibilidade de ser trocada por diversas fontes,
mesmo quando se datilógrafa de um documento qualquer.
No quadro acima, mais um modelo - a OAT
1250 - fabricada pela Dismac Industrial S/A na Zona
Franca de Manaus mais aperfeiçoada do que o modelo anterior e na
cor gelo. Adquirida para o Acervo Teclas em 25 de
novembro de 2013.
Essa máquina foi adquirida da Construmar em 04 de dezembro de 2008, como parte de troca por outro
equipamento, conforme reza em nossos registros contábeis.
Destacamos o carrinho de
transporte da escrita que além de movimentar-se através de um eixo grosso
também corre por um trilho guia. É uma máquina de escrever eletrônica completa
com correção de texto, margaridas de diversas fontes, o teclado é robusto e de
fácil reparação, uma vez que é composto de chaves do tipo suíte (como das
calculadoras). As placas visto no quadro abaixo,
(indústria brasileira) são anos 1980/1990 e com
possibilidade total de reparo, uma vez a miniaturização ainda não estava em
uso. Desse modo, o mecanógrafo podia exercer seu mister com toda habilidade e
conhecimento técnico.
A Dismac Industrial S/A CGC.
04 211 850/0001-90 produzia na Zona Franca de Manaus. Acima,
mostra de um modelo posterior em branco e abaixo um posterior. Este modelo
também saia com a marca Olympia-Dismac.
Mostra de acervos, fabricados em diferentes estágios, notadamente todas com mesmo padrão.
Este acervo é mais um doado pela Olisystens em fev/15.
O acervo R-0973 Olivetti Praxis
201-II n° 3084432 foi doado pelo Clube de Bochas Rádio Clube em fev/21.
Acima, mostramos o detalhe de projeto com a placa no lado esquerdo. Apesar de ter sido inserido quatro máquinas do modelo Praxis 201, a produção da série é deferente em seus projetos.
Este foi mais um acervo doado pela Olisystens em dez/2014, pós encerrar atividades.
A máquina de escrever eletrônica Olivetti modelo ET 1250 do
acervo Museu Teclas, foi um modelo semiportátil fabricada
na Multidata S/A, empresa brasileira da qual a Olivetti
do Brasil S/A era uma das sócias.
Acervo vindo da antiga Escola Progresso em 31/julho/1999 com seu fechamento.
A Multidata S/A Eletrônica,
Indústria e Comércio, sediada na Zona Franca de Manaus, sob
a inscrição brasileira CGC 48.741.433/0001-24 que exportava esses equipamentos
para diversos países. No equipamento do acervo Teclas um
emblema está escrito: Fabrique au Brésil, uma vez que era destinado
a países de língua francesa.
Adquirida em 27 de maio de
2011 por R$ 20,00 pela Nota Fiscal n° 284.558, do Asilo dos
Inválidos de Santos, Rua Joaquim Távora, 256/260 em Santos aonde
atualmente se situa a UPA - Unidade de Pronto
Atendimento da área de saúde municipal.
Há na tampa uns furos com aletas de ventilação.
Nas imagens do quadro abaixo uma sequência que mostra aspectos do carro
impressor sob várias vistas do observador. A estrutura dos carros impressor das
máquinas de escrever eletrônica seguem sempre um mesmo padrão.
Interessante, o registro
anterior deste modelo tem uma diferença de 3807 unidades, significa que
estiveram na mesma linha de produção na mesma época.
Alguns modelos da máquinas eram fabricadas em determinados países, este
no México, outros no Brasil, Itália, Argentina.
Abaixo, estágios de desmontagem do
cilindro, compressores e calhas de introdução do papel, nos quadros seguintes
detalhes do carro, tampas, flyts que são semelhantes as máquinas de escrever
eletrônica da linha Olivetti, notadamente da série ET
2000.
Este modelo foi fabricado
no Brasil, não no México, como outros modelos
da série ET2000. Apresentamos imagens de todo sequencial de
montagem para se ter uma noção de como são agrupados os módulos que formam uma
máquina de escrever eletrônica.
Este modelo ET 2300, segue o lançamento de série 2000 como também da linha de máquinas de escrever
eletrônicas iniciada com a linha ET série 100.
A máquina de escrever eletrônica marca Brother AX 325 e
os demais modelos da mesma marca era fabricada pela Elgin Industrial da
Amazônia Ltda., na Av. Aburana, 579 Distrito Industrial - Zona Franca de
Manaus, sob CGC 14.200.166/0001-66.
O teclado acima, contém 55 teclas, sendo 46 com dupla função, 11 para
comandos diversos e 12 para funções determinadas.
No último quadro a nossa Brother AX 325 acervo
n° R-0644 pronta com a
tampa de fechamento e proteção do teclado, em destaque o acrílico com réguas
indicativas. Essa máquina têm apenas uma maçaneta para movimentar o papel no
cilindro do lado esquerdo.
Ao lado da máquina estão a margarida de
impressão e o cartucho de fita de polietileno corregível. Na figura amarela
estão instruções básicas apropriadas ao uso e cuidados corretos. Essa máquina
de escrever eletrônica é em plástico de boa qualidade e muito resistente em
cinza ou chumbo escuro.
Este acervo foi doado pela
Paróquia São João Batista, Praça Guadalajara s/nº. Apresentamos três peças com
imagens que se completam e mostram o equipamento em todas posições.
Com este modelo, o mais recente em fabricação, com o mesmo perfil, encerramos a mostra deste item.
A Brother da série AX produziu alguns modelos com suas
características próprias. Este é avançado, com um pequeno display frontal e
vários recursos de impressão (negrito, sublinhado, correção) como de mudança de
fonte trocando margaridas variadas. Procuramos compor uma amostragem com os mais variados detalhes pela seleção de imagens para nosso visitante virtual conhecer.
A série de máquinas de escrever eletrônicas marca Facit começa com o modelo 8000, seu tamanho foi o maior entre as demais lançadas posteriormente, no teclado - as teclas são iguais as mecânicas.
Este modelo Facit, tem a tampa do fundo feita em
metal e, isso torna a estrutura mais guarnecida contra fissuras de placas. Com
uma quantidade considerável de margaridas intercambiáveis oferece uma gama de
fontes para impressão. Foi fabricada pela Facit da Amazônia Ltda - CGC
14.205.447/0001-01 Av. Buriti 3650 Bloco A Distrito Industrial Manaus AM
Indústria Brasileira. Linha Fácil Facit DDG (011)800 8134 Grande São
Paulo (11) 256.8134.
O registro R-0982 Facit
modelo 9401 n° 8701523 foi doado pela Paróquia São João Batista,
Praça Guadalajara s/nº Santos, em julho/2014. É mais antigo que o anterior cuja fabricação ocorreu em 1989, este em 1987, detalhe retirado da matrícula (8701523)
Este modelo da série
9000, possui a tampa de fundo em plástico (não tão resistente como da R-0643) vêm com características técnicas muito semelhante ao primeiro modelo.
Este
modelo da SCM Smith Corona pertence as últimas séries, fabricado no mercado asiático, não mais um produto americano, uma
tendência das marcas tradicionais se manterem no mercado pela mão de obra barata. É possível ver, no quadro acima, a alça para transportes, na parte traseira o engenho para guardar
o cabo de ligação. Essa máquina de escrever eletrônica é muito leve.
Este acervo, máquina de escrever eletrônica, foi fabricado em Singapura, adquirida em 24 de junho de
2003 para o acervo do Museu Teclas. Nas imagens abaixo, o flyt cable (verde largo); o teclado pode ser usado
pelos idiomas inglês, espanhol, português e francês; tampas plásticas nas laterais, de fechamento
e
fundo são da cor cinza alvorada. O logotipo é uma nova marca usado a partir de
1964. Na tampa de fundo aparece a alça para transportar o equipamento. Está
máquina funciona apenas em 120v com 5A.
No quadro acima, uma imagem da traseira com
a placa do fabricante: Jomary Máquinas e Equipamentos para Escritório
Ltda. A inscrição de órgão federal CGC 15.779.994/0001-63. Este modelo fabricado no Brasil, sob licenciamento usava a marca ERIKA, antiga e tradicional marca alemã de máquinas de escrever mecânicas. A tampa de proteção que se transforma num estojo. O material empregado é de plástico.O teclado sob n° 062-8800120 serve para os modelo 6005/6006; contém 48 teclas (com molas, teclas, módulos) sendo que cada uma aciona outro caracter; outras 5 extras e 15 comandos c/ KB. A estrutura que dá suporte ao teclado é de ferro. O carro possui uma numeração, n° 457615.
Acervo doado pelo Tuco em 10julho2023, modelo mais antigo que a próxima mostra.
Este acervo do Museu Teclas totalmente desmontado e montado, é do final da década de
1990. A placa contém vários C.I., consequência de um processo ainda em
evolução. Uma máquina de escrever eletrônica bem projetada e resistente. Embora
um pouco maior do que outras importadas possui uma alça para ser transportada.
No mercado nacional enfrentava forte concorrência dos produtos fabricados
na Zona Franca de Manaus.
Apresentamos outro
acervo Panasonic de escrever eletrônica, modelo sequencial
ao descrito com pequenas diferenças e muitas semelhanças, ambas fabricadas
no Japão.
Este acervo, R-0779 Imperial
Gabrielle 9009 nº CC2773, Manequinho doada em 04/maio/2012.
O registro R-0405 é
produto da Brother Industries, Ltd., multinacional japonesa
de equipamentos eletrônicos e elétricos com sede em Nagoya,
no Japão. A Brother fabrica uma variada série
de produtos, na área do ramo mecanográfico, fabricou também máquinas de
escrever mecânicas, de boa qualidade, das quais a TECLAS possui
em seu acervo alguns itens.
Em três aspectos, destacamos uma máquina compacta e leve, menos de 2 kg; o
cassete da fita de polietileno corrigível; no lado direito, aspectos do
carro por onde corre o carrinho de impressão; a placa na base, em destaque
contém os componentes principais responsáveis pelo funcionamento geral do
equipamento.
O
registro R-0650 do Acervo
Museu Teclas encontra-se em estado de novo, não teve uso,
inclui o estojo de isopor da fábrica. Foi um dos últimos modelos. Produto
importado, com dificuldade de obter o cartucho da fita, por este e outros
motivos com vendagem muito baixa. Abaixo, aspectos internos da eletrônica Brother
PY-80 este equipamento. A alimentação pode ser elétrica através
de uma fonte externa ou por uma bateria composta por seus pilhas de 1,5A para
fornecer 9v com 50W.
Um cartucho de fita de polietileno de 6,5mm corrigível
proporciona um impressão limpa que nada perde para uma jato de tinta ou mesmo
impressão à laser. O carretel de cor laranja com fita branca é da fita de
correção capaz de corrigir uma longa impressão.
Nos modelos de máquina de escrever Canon
Typestar 10 (R-0642) e Typestar
10-II (R-0659) em ambas os teclados
contém 60 teclas, com duplas e triplas funções e 29 acessos através das
opções, CODE e MODE. Pequena e leve como diversos importados teve pouca aceitação, o cartucho um problema de ser encontrado no mercado nacional, com farta distribuição para itens nacionais em abundância.
No quadro acima três imagens com seus aspectos visuais, estando a
placa UT20, CPU com display dos movimentos
fabricados em 21 de junho de 1994. O carrinho de impressão, abaixo, flyt cobreado, duas
vias; ao lado detalhe da fita cartucho original Canon, n° 21 código 0156140164. Essa
máquina não tem corretivo. Primeiro se datilografa um texto que aparece no
display quando se pode perceber o que foi escrito o enter autoriza a escrita. Este acervo, foi doado por Leni
de Souza Gama, 3/maio/13, em é se encontra em estado original.
Essa máquina de escrever eletrônica, produto
"Made in Taiwan", opera apenas em 110 v produzida
pela Canon Business Machines, Inc. Existe um emblema que
traz os seguintes n°s.:4.120.583, 4.121.284, 4.371.923, 4.396.976,
4.435.732, 4.471.385, 4.531.182, 4.672.457, 4.686.622, 4.739.396, 4.825.364,
4.829.419, 4.896.260 e 4.942.516 US Patent
ou seja, patentes e modificações inventadas nos EUA que foram permitidas.
Vamos neste espaço, "OUTROS EQUIPAMENTOS"trazer para o contexto mecanográfico, a amostragem de outros equipamentos
auxiliares de controle, comunicação, administração, conferência e organização do
Trabalho, Tempo e Moeda, perfeitamente encaixados com a mecanografia, ou seja,
a escrita mecanizada, nestes casos “escrita eletrônica”, com o fim de acelerar
os devidos processos, meio a que se destinam tais equipamentos. Estes "outros equipamentos" surgiram pela própria "Evolução Técnica" melhorando os "Registros e Contábeis". Enfim, todos
equipamentos de registros fundamentais.
Entre os aparelhos mecanográficos, estavam os protocoladores com registro numérico e um relógio automático cuja função era autenticar o registro de horário de determinado documento em chegada ou saída. Em órgãos de justiça autenticavam a chancela de entrega de um processo e suas juntadas, numa transportadora a entrada do veículo com carga, etc. Eram equipamentos independentes com garantia efetiva um sua chancela.
O uso de "cheques" como forma legal e escritural de pagamentos e recebimentos em grande e diversificada quantidade, levou a projeto de um equipamento para facilitar esse processo escritural, o que resultou em preenchimento de cheques.
O cheque é um título de crédito, uma
ordem de pagar à vista, a um terceiro, quando for apresentado na agência bancária,
em razão de fundos possuído pelo emitente neste local. Com o cheque, pode-se
estabelecer uma data posterior. Foi um costume nacional, dar um cheque pré-datado,
parcelar uma dívida com vários cheques, garantir ou reservar uma compra ou um
negócio.
Os cheques, entregues ao cliente, impressos,
numerados, timbrados com segurança gráfica para evitar falsificação, numa
determinada quantidade de folhas, seguindo normas do Banco Central, devidamente
controlados pelo sistema financeiro.
Dado a enorme quantidade de pagamentos
por empresas, facilitando seu preenchimento, surgiu a máquina de preencher cheques
com uma diversas funções e controle de cada folha de cheque, valor,
destinatário, etc.
Acervo recebido em 10 de julho de 2005, um dos primeiros, usados em conjunto com as caixas registradoras
NCR, marca tradicional neste segmento mercadológico.
A tecnologia usada nas transferências
remota de documentos através da rede telefônica é feita através de aparelhos
conhecidos por fax, faxe, telefax – abreviaturas do termo latino de fac-símile
ou telefacsimile.
1843
Neste ano, nasce a ideia do invento de transmitir e
reproduzir documentos a longa distância, patenteado por Alexander Bain.
1926
Neste ano, dois conceitos dos “Alexander”
– o aparelho telefônico de Graham Bell e o protótipo de fac-símile de Bain foi
criado nos Laboratórios Bell.
1947
Neste ano, foi produzido o primeiro aparelho de fax, por Gabriel Casotti
especialista em telegrafia sem fio e a Agência de Notícias Associated Newspapers.
1949
Neste ano, a Muirhead instalou o primeiro sistema de fax no Japão.
1973
Neste ano, marca a produção em larga
escala dos aparelhos de fax que consiste em unir: um escâner, um modem, um
sistema de impressão e uma linha de telefone para transmitir documento
que é recebido do outro lado, por outro aparelho similar em qualquer distância.
Embora breve no período de existência, os aparelhos de fax obtinham grande
vantagem sobre o sistema de correios, uma vez que a transferência e o
recebimento e quase instantânea, podendo emitir um volume considerável de
documentos sejam escritos, diagramas ou imagens. Foi fundamental para agilizar as operações comerciais, burocráticas e financeiras produzindo resultados satisfatórias fosse nos negócios ou mesmo com fins particulares.
Como prova de sua substituição, como tecnologia de transmissão/recepção de arquivos interpretados via papel, a TECLAS recebeu inúmeros aparelhos de fax como doação por parte dos seus clientes e amigos que compõe nosso acervo documental dessa variante de impressão por caracteres.
Segue uma mostra do Acervo Museu Teclas dos fax como equipamento útil de levar a grafia através do tempo e do espaço, um fim das ABAS: Tempo e Moeda e Registros e Contábeis.
Este acervo, R-0367 Telefax mod. 3300DA n° 89031286 foi doado por Eliana/Eloisa 30210003
Rua Goiás 195ª 16mar03.
Este acervo, como o anterior não possuem telefone. Os primeiros aparelhos de fax não tinham telefone e se valiam da tanto da linha como do aparelho externo de telefonia.
Acervo doado pela Olisystens em 25jan2010. Outro fax sem telefone, Olivetti fabricado em Taiwan.
Acervo doado pela Olisystens em 27jan2010, outro exemplar sem telefone, como os primeiros.
O acervo R-0258 Milmar 3300INK n º 94020071 foi doado por Rosangela Mª Dias dos Santos Rua Augusto Severo, 880 SV 34614188, outubro2002, sem telefone acoplado e com impressão de cartucho jato de tinta, uma inovação. Já o acervo, seguinte veio por doação (R-0653 Logix LF 110 n º 00623638) da Helca em 21jan2009. Um exemplar raro.Este acervo foi doado pelo amigo Paulo Rogério em 09nov1999, é um exemplar bem antigo.
Este acervo foi adquirido de Mar Brasil em 20fev08, é um raro exemplar de porte grande, com aparelho telefônico.
O acervo R-0565 Panasonic Panafax UF-127 nº 001901200485, foi doado pelo amigo Armando Comparini (in memorian) em 20fev2008; depois dos anos 2000, o fax se tornou um equipaento insólito e não atendia mais as exigências comerciais.
Este acervo tem origem em Edson Esteves Av. P. Machado, 845
32258298 Ordem 19597 7/11/2006
Acervo doado pela Nilmar Produtos de Petróleo em 16fev2016 ( um lote 6/8) com outros itens.Acervo oriundo de doação de equipamentos de Nilmar Produtos de Petróleo, em 16fev16. Item 5/8.
Este acervo foi doado pela Base Aérea de Santos em 09nov1999, quando os faxes começaram a serem descartados e, este é bem antigo.
Este modelo embora muito antigo foi um dos primeiros a vir com um recurso inovador: secretária eletrônica. Acervo, vindo do encerramento das atividades da Center 2000, em 30abril2001 por R$
25,00.
Este modelo também consta de secretária eletrônica, uma fita K7 para guardar recado por voz.
Acervo doado por MBR
Contabilidade (Malé) 27out2009, passou por conserto em 2007.
Este acervo foi deixado em 16/11/20 como doação por um cliente.
Acervo vindo da Linces (Marilda dos Santos) Rua Joaquim Távora, 434 em janeiro/2009.
Este acervo, surgiu de Anderson Douglas em 19jan2014, conforme Ordem 19767 de 1ºago14.
Acervo doado pela Olisystens/Jair em 1ºmarço2010, modelo bem antigo e sem o padrão.
Acervo oriundo do Comércio de Pescados
Villa em 19julho2011 por doação.
Acervo doado em 27/março/2014 pela Olisystens em perfeitas condições.
Acervo doado pela Olisystens em 25jan2010, um exemplar raro num mercado dominado por marcas como Panasonic, Toshiba, Sharp.
Acervo doado por nosso cliente o Sr. Tai Takizawa em 30nov1999.
Acervo doado por nosso cliente L & R Santista em 16abril2004.
Este acervo foi adquirido de Sato Ceras em 1ºfev2013 por R$100,00, como base de troca por outro fax.
Apresentamos, um dos tipos de
equipamentos complementares dos nossos acervos, que chegaram através da
evolução da eletrônica, de interessante função, de curta duração, no período
que convencionamos chamar de “fim da mecanografia”.
Este suporte, é um tipo de
impressora de pequena capacidade de largura para imprimir entre 6,5cm ou 8,5cm
em bobinas de papel. Funciona como um periférico, serve como auxiliar para imprimir
determinados dados ao ser conectado a um computador. Se destina a executar
impressões de coleta para orçamentos, recibos simples, anotações de pedidos e
outros fins práticos, a critério de quem implanta este serviço. Recebe os dados
como qualquer periférico considerando seu padrão, prático, pequeno, fácil de
ser deixado num pequeno balcão, numa mesa ou em qualquer cantinho.
As primeiras dessa classe, podem
ser classificadas como produto mecanográfico, uma vez que sua função é imprimir
caracteres e haver possibilidade para trocar peças e componentes. Projetadas
com certa simplicidade (fonte, placa e grupo de impressão) podiam ser
consertadas de quaisquer danos, através da interferência técnica em qualquer
dos três blocos, seja fonte, placa ou impressor. Esse padrão evoluiu para
impressão térmica, impressão térmica, componentes colocados por robótica, sendo
difícil sua intervenção.
Este acervo, impressora de cupon, foi doado por Sampaio Comércio de Areias ½ 08dez2000.
Acervo doado em 04dez2006 pelo casal Jane/Luis. Este acervo veio da pizzaria Ao Forno de Ouro em 1ºabril2016, uma impressora de cupom para pedidos.
Este acervo tem origem de Celso Muniz (A&M Eng. Associados) em 26/out/2005
Acervo vindo da Casa Sacco de Cubatão/SP em dezembro/2007
Este acervo, impressoa cupom tem suas tampas feitas de fibra de vidro, usa bobina 7,5cm. Acervo proviniente da Nardellis Informática em 2005, um raro exemplar de máquina de preencher cheques com impressão do tipo jato de tinta, sistema copiado das Olivetti JetWritter.
As impressoras matriciais
surgiram na década de 1980, seu uso foi proliferado na década seguinte. São
chamadas de “impressão de impacto”, uma vez que o processo de impressão é feito
por uma peça composta por várias agulhas impulsionadas por bobinas
eletromagnéticas que escrevem caracteres (letras, números e sinais).
Os
impulsos levam agulhas em martelete que atuam sobre uma fita de pano entintada embutida num cartucho imprimindo
as informações oriundas de um computador. As matriciais são periféricos com
função de imprimir.
Uma curiosidade: a impressão por meio de agulhas é um
invento da OLIVETTI, inventada para o impressor usado em calculadoras eletrônicas, com cartucho de fita os "Logocart", como
nos modelos: Logos 40, 41, Divisumma 31.
Um acervo interessante, por ser um dos mais antigos na linha de informática. Esteve em uso no mesmo período das máquinas mecanográficas sem a capacidade de substituí-las.
Acervo adquirido do Asilo dos Inválidos de
Santos 2/2 por R$5,00 em 25/05/11 de duas peças.
R-0245 mimeógrafo, Ohmlte n° 315331 Este acervo é um mimeógrafo foi adquirido em lote da WTC NF0007,
27/9/07 – pelo valor de R$ 1,00.
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