Museu T4

O surgimento das máquinas de escrever eletrônica tem por base a invenção do circuito integrado feita através de descobertas experimentais demostrarando que dispositivos semicondutores poderiam desempenhar funções de tubo de vácuo. Este foi o princípio básico; a principal característica dos chips: seu baixo custo, menos mão de obra humana na manipulação e produção robotizada.

Em 12 de setembro de 1958, Jack Kilby, da Texas é considerado inventor do circuito integrado, junto com Robert Nayce da Fairchild Semiconductor. Na década de 1980, surgiu o dispositivo lógico programável.

Nas calculadoras eletrônicas o circuito integrado vinha com programação fixa, permitindo certas funções próprias para cálculos. As máquinas de escrever eletrônica precisou da evolução do dispositivo lógico programável, para permitir o uso pleno que um texto precisa com todas as possíveis variantes.

Embora a escrita fosse com uma única tipagem, ou seja, um sistema para escrever com determinada fonte, de tamanho fixo, sem alternativa variável de escrita, salvo trocando o acessório de impressão. Sair de uma escrita paica para um manuscrito ou outro qualquer tipo de impressão, somente pela troca da chamada margarida, uma roda com caracteres de letras, sinais e números. 


Considerando em tempo, as máquinas de escrever eletrônica tiveram curta duração, como ocorreu com outros equipamentos eletrônicos que também vamos abordar, no término da mostra das Escrever Eletrônicas, como procedemos nas demais ABAS, no quadro abaixo, alguns dos equipamentos.

As máquinas de escrever eletrônicas representaram a última etapa da mecanografia, naquilo que chamamos de escrita mecanizada. Em seguida, a informatização passou a ter seu campo ampliado, com a convergência dos sistemas, seus processos de interatividade, o avanço da velocidade de acesso, o “plug and play” tornando fácil o uso de periféricos e programas, além do custo de hardware, findando dessa maneira funções compartimentadas, promovidas pelas mecanográficas.

  O maior exemplo desse processo é o fax, capaz de receber e enviar mensagens escritas retidas apenas no seu equipamento, ao passo que numa placa de fax, o compartilhamento das mensagens fica à disposição para inúmeras finalidades. 

Esses "outros equipamentos da mecanografia" para administrar: O Tempo e a Moeda ou Registros e Contábeis, seguirão expostos na aba Museu 5. 

Na ABA Museu Cinco estão os equipamentos ainda com processo mecânico até chegar sua evolução eletrônica, enfim todos foram projetados e inventados para melhorar o processo de registrar contabilmente os recursos do Tempo e Moeda, dualidade dos negócios e seus rendimentos.

No final  segue da mostra das máquinas de escrever eletrônicas, seguirão os teleimpressores, que são a união do telex com impressão eletrônica, mas mostrando sua evolução que partiu das máquinas de escrever elétricas até a conversão em eletrônicas.

IBM foi pioneira em lançar máquinas de escrever eletrônica, com o objetivo de substituir as máquinas mecânicas de muito sucesso por sua qualidade de impressão e eficiência técnica. Seguindo o mesmo princípio de escrita de caracteres, de se ter um grupo impressor correndo num eixo e trilho, visto na sequência abaixo em fases de montagem. Seus recursos avançados permitidos por processadores com múltiplas funções foi a base dos futuros computadores pessoais.

O acervo de registro R-0976 IBM 6746 nº 82-067371, tem as medidas: altura 16cm e 2cm x largura 52cm x comprimento 47cm, ou seja, de tamanho grande. Foi adquirida da Tec Sub Rua Dr. João Éboli, 12, em 11/set/2008 por R$80,00

Este acervo, foi doado pela Quality Contabilidade Rua Min. João Mendes, 224
O acervo R-0975 IBM 6783 nº 82-032970 foi um modelo posterior ao apresentado acima (6746). Adquirido num lote de 1/3, da Lagos Construtora Ltda. Rua Dr. Carvalho de Mendonça, 189 conj. 11 através da NF 0047 de 20/ago/2014 R$30,00. 
Este acervo foi adquirido de Garcia e Associados (Deise Piedade), Rua Carolino Rodrigues, 10 Santos, 3229.6000, em 04/março/2002 por R$150,00
                  Acervo doado por  Renata Ornelas 3352.1846 em 10nov2009  
O registro nº R-0979 IBM WW1000 nº P-18-50804051, tem as medidas: altura 14cm e 4cm x largura 47cm x comprimento 44cm. Foi a última da série fabricadas pela empresa como escrever eletrônica.


Este modelo é mais avançado do que os apresentados anteriormente da IBM, de tamanho menor e com recursos mais avançados e poderá ser comparado com as imagens mais acima. 

Uma das primeiras máquinas de escrever eletrônica fabricada no Brasil da ET série 100, mostradas em vários ângulos. Abaixo em processo de montagem, pós revisão geral. 
Tanto nos quadros acima como abaixo, mostramos os vários conjuntos que se unem para formar uma peça, que é a máquina de escrever eletrônica. A evolução permitiu reduzir espaços, tanto da placa como de componentes, avanços de recursos foram expandidos. O teclado é "grande" devido aos módulos serem maiores, a placa foi encaixada no suporte de metal. 
Neste modelo do nosso Acervo Museu Teclas, mais antigo de fabricação do apresentado anterior, mostramos aspectos de lateralidade do equipamento. 
Na máquina de escrever eletrônica do mesmo modelo, apresentamos imagens mais internas. Este modelo do nosso acervo foi fabricado na mesma linha de produção que o registro R-0945 uma vez que apenas 206 máquinas separam um acervo do outro. Esse modelo de ET também é da série 100 Olivetti.
Este modelo é especial por possuir saída paralela para computador com o EDITEC 112P que a transforma num consele de impressão. O Editec 112P, é um diferencial em nosso acervo, conta a história das mudanças da escrita mecanizada para a informática.

Este modelo, assim como o anterior, é uma evolução do modelo ET121 que é muito maior e mais pesado; ambos são da série ET 100. Houve ainda vários modelos série ET como veremos.





Este modelo é uma semiportátil de escrever, como todas as máquinas de escrita eletrônica, a impressão se efetivava por caracteres numa roda circular, chamada de "margarida" com possibilidade de ser trocada por diversas fontes, mesmo quando se datilógrafa de um documento qualquer. 
No quadro acima, mais um modelo - a OAT 1250 - fabricada pela Dismac Industrial S/A na Zona Franca de Manaus mais aperfeiçoada do que o modelo anterior e na cor gelo. Adquirida para o Acervo Teclas em 25 de novembro de 2013.


Essa máquina foi adquirida da Construmar em 04 de dezembro de 2008, como parte de troca por outro equipamento, conforme reza em nossos registros contábeis. 
Destacamos o carrinho de transporte da escrita que além de movimentar-se através de um eixo grosso também corre por um trilho guia. É uma máquina de escrever eletrônica completa com correção de texto, margaridas de diversas fontes, o teclado é robusto e de fácil reparação, uma vez que é composto de chaves do tipo suíte (como das calculadoras).
As placas visto no quadro abaixo, (indústria brasileira) são anos 1980/1990 e com possibilidade total de reparo, uma vez a miniaturização ainda não estava em uso. Desse modo, o mecanógrafo podia exercer seu mister com toda habilidade e conhecimento técnico. 

Dismac Industrial S/A CGC. 04 211 850/0001-90 produzia na Zona Franca de Manaus. Acima, mostra de um modelo posterior em branco e abaixo um posterior. Este modelo também saia com a marca Olympia-Dismac

     Aqui começa mostra do acervo de uma série do modelo Praxis 20 da mais moderna à mais antiga

Mostra de acervos, fabricados em diferentes estágios, notadamente todas com mesmo padrão. 
Este acervo é mais um doado pela Olisystens em fev/15. 
O acervo R-0973 Olivetti Praxis 201-II n° 3084432 foi doado pelo Clube de Bochas Rádio Clube em fev/21.
Acima, mostramos o detalhe de projeto com a placa no lado esquerdo. Apesar de ter sido inserido quatro máquinas do modelo Praxis 201, a produção da série é deferente em seus projetos. 
Este foi mais um acervo doado pela Olisystens em dez/2014, pós encerrar atividades.
A máquina de escrever eletrônica Olivetti modelo ET 1250 do acervo Museu Teclas, foi um modelo semiportátil fabricada na Multidata S/A, empresa brasileira da qual a Olivetti do Brasil S/A era uma das sócias.
Acervo vindo da antiga Escola Progresso em 31/julho/1999 com seu fechamento.

Multidata S/A Eletrônica, Indústria e Comércio, sediada na Zona Franca de Manaus, sob a inscrição brasileira CGC 48.741.433/0001-24 que exportava esses equipamentos para diversos países. No equipamento do acervo Teclas um emblema está escrito: Fabrique au Brésil, uma vez que era destinado a países de língua francesa.

Adquirida em 27 de maio de 2011 por R$ 20,00 pela Nota Fiscal n° 284.558, do Asilo dos Inválidos de Santos, Rua Joaquim Távora, 256/260 em Santos aonde atualmente se situa a UPA - Unidade de Pronto Atendimento da área de saúde municipal.

Há na tampa uns furos com aletas de ventilação. Nas imagens do quadro abaixo uma sequência que mostra aspectos do carro impressor sob várias vistas do observador. A estrutura dos carros impressor das máquinas de escrever eletrônica seguem sempre um mesmo padrão.



Interessante, o registro anterior deste modelo tem uma diferença de 3807 unidades, significa que estiveram na mesma linha de produção na mesma época.



Alguns modelos da máquinas eram fabricadas em determinados países, este no México, outros no Brasil, Itália, Argentina. 

Abaixo, estágios de desmontagem do cilindro, compressores e calhas de introdução do papel, nos quadros seguintes detalhes do carro, tampas, flyts que são semelhantes as máquinas de escrever eletrônica da linha Olivetti, notadamente da série ET 2000.


Este modelo foi fabricado no Brasil, não no México, como outros modelos da série ET2000. Apresentamos imagens de todo sequencial de montagem para se ter uma noção de como são agrupados os módulos que formam uma máquina de escrever eletrônica.

Este modelo ET 2300, segue o lançamento de série 2000 como também da linha de máquinas de escrever eletrônicas iniciada com a linha ET série 100.

A máquina de escrever eletrônica marca Brother AX 325 e os demais modelos da mesma marca era fabricada pela Elgin Industrial da Amazônia Ltda., na Av. Aburana, 579 Distrito Industrial - Zona Franca  de  Manaus, sob CGC 14.200.166/0001-66. 
O teclado acima, contém 55 teclas, sendo 46 com dupla função, 11 para comandos diversos e 12 para funções determinadas.

No último quadro a nossa Brother AX 325 acervo n° R-0644 pronta com a tampa de fechamento e proteção do teclado, em destaque o acrílico com réguas indicativas. Essa máquina têm apenas uma maçaneta para movimentar o papel no cilindro do lado esquerdo. 

Ao lado da máquina estão a margarida de impressão e o cartucho de fita de polietileno corregível. Na figura amarela estão instruções básicas apropriadas ao uso e cuidados corretos. Essa máquina de escrever eletrônica é em plástico de boa qualidade e muito resistente em cinza ou chumbo escuro. 

Este acervo foi doado pela Paróquia São João Batista, Praça Guadalajara s/nº. Apresentamos três peças com imagens que se completam e mostram o equipamento em todas posições.

Com este modelo, o mais recente em fabricação, com o mesmo perfil, encerramos a mostra deste item.
Brother da série AX produziu alguns modelos com suas características próprias. Este é avançado, com um pequeno display frontal e vários recursos de impressão (negrito, sublinhado, correção) como de mudança de fonte trocando margaridas variadas. Procuramos compor uma amostragem com os mais variados detalhes pela seleção de imagens para nosso visitante virtual conhecer.
A série de máquinas de escrever eletrônicas marca Facit começa com o modelo 8000, seu tamanho foi o maior entre as demais lançadas posteriormente, no teclado - as teclas são iguais as mecânicas.

Este modelo Facit, tem a tampa do fundo feita em metal e, isso torna a estrutura mais guarnecida contra fissuras de placas. Com uma quantidade considerável de margaridas intercambiáveis oferece uma gama de fontes para impressão. Foi fabricada pela Facit da Amazônia Ltda - CGC 14.205.447/0001-01 Av. Buriti 3650 Bloco A Distrito Industrial Manaus AM Indústria Brasileira. Linha Fácil Facit DDG (011)800 8134 Grande São Paulo (11) 256.8134.
O registro R-0982 Facit modelo 9401 n° 8701523 foi doado pela Paróquia São João Batista, Praça Guadalajara s/nº  Santos, em julho/2014. É mais antigo que o anterior cuja fabricação ocorreu em 1989, este em 1987, detalhe retirado da matrícula (8701523)  
Este modelo da série 9000, possui a tampa de fundo em plástico (não tão resistente como da R-0643) vêm com características técnicas muito semelhante ao primeiro modelo.



Este modelo da SCM Smith Corona pertence as últimas séries, fabricado no mercado asiático, não mais um produto americano, uma tendência das marcas tradicionais se manterem no mercado pela mão de obra barata. É possível ver, no quadro acima,  a alça para transportes, na parte traseira o engenho para guardar o cabo de ligação. Essa máquina de escrever eletrônica é muito leve.


Este acervo, máquina de escrever eletrônica, foi fabricado em Singapura, adquirida em 24 de junho de 2003 para o acervo do Museu TeclasNas imagens abaixo, o flyt cable (verde largo); o teclado pode ser
usado pelos idiomas inglês, espanhol, português e francês; tampas plásticas nas laterais, de fechamento
e fundo são da cor cinza alvorada. O logotipo é uma nova marca usado a partir de 1964. Na tampa de fundo aparece a alça para transportar o equipamento. Está máquina funciona apenas em 120v com 5A.
No quadro acima, uma imagem da traseira com a placa do fabricante: Jomary Máquinas e Equipamentos para Escritório Ltda. A inscrição de órgão federal CGC 15.779.994/0001-63.
Este modelo fabricado no Brasil, sob licenciamento usava a marca ERIKA, antiga e tradicional marca alemã de máquinas de escrever mecânicas.  A tampa de proteção que se transforma num estojo. O material empregado é de plástico.
O teclado sob n° 062-8800120 serve para os modelo 6005/6006; contém 48 teclas (com molas, teclas, módulos) sendo que cada uma  aciona outro caracter; outras 5 extras e 15 comandos c/ KB. A estrutura que dá suporte ao teclado é de ferro. O carro possui uma numeração, n° 457615.
       Acervo doado pelo Tuco em 10julho2023, modelo mais antigo que a próxima mostra.
Este acervo do Museu Teclas totalmente desmontado e montado, é do final da década de 1990. A placa contém vários C.I., consequência de um processo ainda em evolução. Uma máquina de escrever eletrônica bem projetada e resistente. Embora um pouco maior do que outras importadas possui uma alça para ser transportada. No mercado nacional enfrentava forte concorrência dos produtos fabricados na Zona Franca de Manaus.
Apresentamos outro acervo Panasonic de escrever eletrônica, modelo sequencial ao descrito com pequenas diferenças e muitas semelhanças, ambas fabricadas no Japão.

Este acervo, R-0779 Imperial Gabrielle 9009 nº CC2773, Manequinho doada em 04/maio/2012.





O registro R-0405 é produto da Brother Industries, Ltd., multinacional japonesa de equipamentos eletrônicos e elétricos com sede em Nagoya, no Japão. Brother fabrica uma variada série de produtos, na área do ramo mecanográfico, fabricou também máquinas de escrever mecânicas, de boa qualidade, das quais a TECLAS possui em seu acervo alguns itens.

Em três aspectos, destacamos uma máquina compacta e leve, menos de 2 kg; o cassete da fita de polietileno corrigível; no lado direito, aspectos do carro por onde corre o carrinho de impressão; a placa na base, em destaque contém os componentes principais responsáveis pelo funcionamento geral do equipamento. 

O registro R-0650 do Acervo Museu Teclas encontra-se em estado de novo, não teve uso, inclui o estojo de isopor da fábrica. Foi um dos últimos modelos. Produto importado, com dificuldade de obter o cartucho da fita, por este e outros motivos com vendagem muito baixa. Abaixo, aspectos internos da eletrônica Brother PY-80  este equipamento. A alimentação pode ser elétrica através de uma fonte externa ou por uma bateria composta por seus pilhas de 1,5A para fornecer 9v com 50W

Um cartucho de fita de polietileno de 6,5mm corrigível proporciona um impressão limpa que nada perde para uma jato de tinta ou mesmo impressão à laser. O carretel de cor laranja com fita branca é da fita de correção capaz de corrigir uma longa impressão. 

                Acervo doado pela Olisystens set/2001 em lote por encerramento da representante Olivetti 

Nos modelos de máquina de escrever Canon Typestar 10 (R-0642) e Typestar 10-II (R-0659) em ambas os teclados contém 60 teclas, com duplas e triplas funções e 29 acessos através das opções, CODE e MODE. Pequena e leve como diversos importados teve pouca aceitação, o cartucho um problema de ser encontrado no mercado nacional, com farta distribuição para itens nacionais em abundância.

No quadro acima três imagens com seus aspectos visuais, estando a placa UT20CPU com display dos movimentos fabricados em 21 de junho de 1994.  O carrinho de impressão, abaixo, flyt cobreado, duas vias; ao lado detalhe da fita cartucho original Canon, n° 21 código 0156140164. Essa máquina não tem corretivo. Primeiro se datilografa um texto que aparece no display quando se pode perceber o que foi escrito o enter autoriza a escrita. Este acervo, foi doado por Leni de Souza Gama, 3/maio/13, em é se encontra em estado original.


Essa máquina de escrever eletrônica, produto "Made in Taiwan", opera apenas em 110 v produzida pela Canon Business Machines, Inc. Existe um emblema que traz os seguintes n°s.:4.120.583, 4.121.284, 4.371.923, 4.396.976, 4.435.732, 4.471.385, 4.531.182, 4.672.457, 4.686.622, 4.739.396, 4.825.364, 4.829.419, 4.896.260 e 4.942.516 US Patent  ou seja, patentes e modificações inventadas nos EUA que foram permitidas.



1965

Neste ano em 16 de setembro, foi criada a EMBRATEL – Empresa Brasileira de Telecomunicações, durante o governo de Humberto de Alencar Castelo Branco, com objetivo de gerenciar os serviços de telefonia interurbana e internacional.

 A Embratel foi uma empresa pública de economia mista criada com objetivo de integrar o país através das telecomunicações, com forte foco na infraestrutura de comunicação.  O Brasil foi dividido em redes telefônicas estaduais, como prestadoras de serviços com fins de organizar nos municípios o sistema de comunicação por telefone, que até então era muito atrasado.

O bloque tecteclas tem na sua primeira ABA informações que retrata este período de expansão das comunicações, anterior a este período o Brasil era profundamente atrasado. A Teclas conseguiu sua linha telefônica por meio de aquisição de um carnê de 36 meses com previsão de sorteio aonde fosse possível dispor de ramais. Tivemos muito sorte nesse processo.

Como eram as comunicações no país

Existiam empresas americanas, canadenses e outras que cuidavam das comunicações internacionais e interestaduais, por meio de rede de telegrafo ou teletipos, entre elas a ITT, a Western Telegraph Co. Os chamados telegramas eram urgentes, distribuídos por agentes através de bicicletas, carros, etc cobrindo certas distâncias, mas em bem poucas cidades, com certeza as informações demoravam, quer pelas distâncias, dificuldades dos entregadores ou intempéries.

O Correio Nacional, operava longos cursos pelo Correio Aéreo Nacional. As agências de correios locais, recebiam e entregavam as cartas, objetos, mercadorias e correspondências em geral, cobrindo o território nacional com inúmeros meios de transportes. Jornais recebiam notícias de agências estrangeiras através de máquinas de teletipos sob acontecimentos mundiais. Enfim foi neste sentido que se buscou criar um sistema de infraestrutura de comunicações que veio a englobar todas as mídias.

1998

Embratel foi privatizada, mas em trinta e dois anos produziu uma evolução gigante nos meios de comunicação, trazendo melhores imensas as empresas e consumidores em geral. Aproximou negócios e transações rápidas e com elas crescimento econômico, progresso e desenvolvimento do país, ao ponto de crescimento no período de regime de presidentes militares ficar em torno de 12%.

Máquinas de escrita em telex

Com a saída gradativa dos telégrafos, as máquinas teleimpressoras, foram criadas primeiro por evolução técnica das máquinas de escrever eletromecânicas que uniram o telégrafo ao teletipo. A Olivetti do Brasil foi credenciada pela Embratel a produzir em território nacional as teleimpressoras mecânicas, com saída para texto em português e dados em fitas perfuradas, tal qual os anteriores dispositivos de comunicação telegráfica. Os dados das mensagens perfuradas eram armazenados documentalmente com esse processo usado largamente durante todo o século XX.

Pela evolução da eletrônica, com o surgimento das máquinas de escrever eletrônica com recursos melhores de escrita foi possível surgir as teleimpressoras eletrônicas tendo o território nacional uma variedade de marcas e tipos, que vamos mostrar algumas peças do nosso acervo.
2023 
Neste ano, marcou a extinção da marca EMBRATEL. Também marcava o processo rápido e gradual da desindustrilazação do Brasil começada no governo desastroso do Sarney, acelerado por FHC em diante. Enfim conseguiram além de desindustrializar terminar com todo processo da mecanografia. Fica apenas a história que mostramos com nosso reduzido acervo destes itens tão precioso em seu período.

       Este acervo, não é apenas um telex, mas uma teleimpressora, adquirida de carrinheiro, R$ 5,00 em 08fev2000 



              Acervo de teleimpressora adquirida do Depósito de Ferro Velho 07out2013 R$2,00

Este acervo, um telex eletrônico, que teve curta duração nas redes telemáticas, foi adquirido do Robson carrinheiro por R$16,00 em 08/04/2010 que nos trouxe outros equipamentos descartados por empresas sem serventia que foram comprados e inseridos no nosso conteúdo.
                             Acervo adquirido de José Antônio Gomes Silva R$2,00 17jan2003 ½.


               Acervo de teleimpressora adquirida de Wilson Sons S/A Ind. Agência Navegação Rua Tuiuty, 58


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