Prosseguimos nosso
projeto “Museu de Máquinas Mecanográficas”, consagrando a contribuição de uma atividade profissional extremamente útil para o desempenho e avanço da vida dos seres humanos, por meio dessa
tecnologia. Ela começou num certo período...
Vamos "falar" (escrever..) do mecanógrafo!
A temática segue o padrão de reportagem, resenha histórica, documentário cronológico. Ligados à própria atividade de mecanizar a
escrita, a profissão em foco, avançou juntamente com a necessidade de multiplicação, difusão, geração de informações, mensagens no meio de comunicação de massas num mundo que expandia - nos campos comercial e econômico - e precisava ser aproximado em espaço de tempo cada vez menor.
O parque mecanográfico no
século passado, foi de importância vital nas organizações em todos os âmbitos da vida nacional e internacional, selecionando, arquivando, documentando, atividades particulares, liberais, artísticas, industriais, comerciais ou gerais, em meio rural ou urbano. Fazendo do dia a dia - história!
A ideia do museu veio muito antes do
"fim da mecanografia", como exercício profissional....
mas ela assim começou:
A POSSIBILIDADE DE EXISTIR A MECANOGRAFIA
COMEÇOU EM 1713, com HENRY MILL.
Poderemos afirmar que a mecanografia, nasceu da mente de Henry Mill (1683- 1771), conforme descrito em 1713: o primeiro passo da escrita individual mecânica.
Este fato ocorreu na Inglaterra, quando Henry Mill um engenheiro inglês, entrou com pedido e registrou a primeira patente para um aparelho com fim de executar a escrita com menos trabalho e tempo.
“um aparelho que deve ser destinado à escrita individual e progressiva obedecendo ao princípio de apontar tal como se escrevia com pena e tinta, isto é, caracter por caracter”.
A rainha Ana Stuart (1665-1714), concedeu a patente, que declara no documento original em inglês, o texto aqui traduzido:
“uma máquina artificial ou método de imprimir ou transcrever letras, uma atrás das outras, como na escrita manual, pela qual todas as letras podem ser reproduzidas no papel ou pergaminho, tão nítidas e exatas que não se distinguem das impressas”.
Acima o texto escrito em inglês traduz historicamente o ato de patente,
tão influente por dois séculos, no mundo moderno.
Todas as tentativas futuras obedeceriam este princípio, previsto entre um inventor inglês e a poderosa rainha governante em domínio, da maior parcela do território terrestre. Daí essa patente ter a determinação oficial, mais influente e concreta, de todas as invenções que reservavam o nosso futuro.
Foi necessário, quase 160 anos, para se conseguir este intento, um marco da capacidade humana de organização social, econômica e cultural. A propagação e difusão do conhecimento com sentido universal ilimitado e fomento de acesso a todos os indivíduos, através dos textos reproduzidos.
As máquinas de escrever, junto com os equipamentos mecanográficos, permitiram um horizonte mais largo, com a proliferação dos textos impressos nas mais distintas áreas. Vamos introduzir neste espaço, dois agentes fundamentais neste processo centenário: o datilógrafo e o mecanógrafo.
A atividade "mecanográfica" embora tenha fecundado, nos tempos da Rainha Ana Stuart, quando a Inglaterra dominava a maior parte do mundo, foi na América do Norte, nos EUA, numa pequena oficina (foto à esquerda) que esse "aparelho de escrita" nasceu, transformado num equipamento indispensável, na "máquina de escrever - a typewriter".
No cartaz, à direita da foto acima a "fábrica da primeira máquina de escrever", vemos um painel ao lado com apresentação em quadros dessas primeiras máquinas e imagens da filha de Sholes e, deste próprio.
Saliento, que houve inumeráveis tentativas descritas em pormenores na escolha da ABA: Historiografia, sub-título: " A cronologia da invenção da máquina de escrever.
Nesta ABA, descrevemos que somente após 160 anos houve a produção de uma máquina de escrever a Remington 1, um modelo mais aperfeiçoado, da tão desejada vontade de escrever mecanizado. (na foto acima, da direita, na coleção de fotos antigas, no último quadrinho o inventor Christopher Lathan Sholes examina sua novíssima invenção.
23 de junho de 1868,
o aparelho de escrever, foi patenteado, como primeiro modelo, recebendo o nome dos sócios: “Sholes, Glidden e Soulé”. A primeira “Typewriter”, mesmo com falhas, dispositivos a serem aperfeiçoados, inacabada em funções. Através deste modelo, o trio, escreveu numerosas cartas propagando o novo equipamento de escrever. Enviou-as a inúmeros homens de negócios.
Setembro de 1873
A produção da novidade de escrever, foi lançada no mercado em 1° de Julho de 1874 sendo produzida pela “Remington And Sons”, um fabricante de armas, que tinha o sucessor de Eliphalet Remington, seu filho Philo Remington ampliando a marca familiar. Assim a “typewriter” chegou as portas da Remington, ficou por lá e tornou o nome da família uma marca consagrada.
Essa foto é do modelo de 1875, com melhores mecanismos |
Até esse período, os testes da Remington 1, foram insuficientes, quer pela novidade, desconhecimento da aceitação e uso do produto e o fator da qualidade do produto. Somente 400 máquinas foram vendidas.
Seu preço era elevado, cerca de US$125, correspondendo a renda média anual, por pessoa naquela época. Valor impraticável para vendas volumosas.
A generalidade do entendimento da palavra mecanógrafia, é devida ao setor contábil, donde havia complexos equipamentos destinados a escrever e calcular de modo integrado, os quais iremos descrever no curso do Museu de Máquinas Mecanográficas da Teclas.
O termo profissional mecanógrafo é específico do especialista, capaz de intervir na manutenção e reparos dos equipamentos de mecanografia. Os computadores pertencem a outro universo, ao meio virtual.
Nesse longo período, inúmeras tentativas procuraram solucionar o grande problema de tornar a rapidez de impressão, do chamado aparelho de escrita.
Foto ao lado esquerdo: um modelo com características de relógio
As máquinas de escrever precisavam do desenho de um teclado compatível com a facilidade de imprimir caracter por caracter numa folha, de modo confortável a mão humana, menos cansativo do que escrever com a pena e com maior celeridade.
Outra foto, mais um "modelo tentativa" do aparelho de escrever
Essa era a chave, o segredo, a busca dos inventores dos
aparelhos de escrita. Imprimir caracter por caracter de
modo a imprimir um texto com maior rapidez.
Como construir algo inovador? Não havia nada para "copiar"!
Essas fotos retratam alguns modelos, com suas dificuldades: por si só expressam,
os caminhos seguidos até
as modernas máquinas.
Escrever com agilidade nos aparelhos apresentados
não seria nada aconselhável...
O aperfeiçoamento
foi constante.
Insistente por parte de
uma legião de inventores, levando sempre,
a simplificação e melhorias.
Outros modelos, vários destes,
imitavam "pianos", como o "Cembalo"
à esquerda.
Do lado direito, um tipo de aparelho de escrita muito diferente e criativo, inventado por Hansen.
Entretanto...
A distribuição de cada caracter no teclado, o tamanho das letras, a altura das divisões e outros comandos pertinentes, funcionava ao bel prazer e a imaginação de cada fabricante, mesmo depois do QWERT, pela questão da patente.
A uniformidade era desprezada, isso gerava a insatisfação dos potenciais compradores, e impossibilidades para admitir no quadro de funcionários, aqueles que iriam operar essas máquinas, tão dispares.
Congresso: como usar a máquina de escrever...
Tal fato concreto, dificultava - fabricantes e compradores - a ponto de exigir um evento de grande porte: um Congresso Datilográfico. Este foi realizado em 1907, na cidade de Paris, França.
Os primeiros mecanógrafos
M. Navarra, autor de diversas obras didáticas, adotadas nas Academias Comerciais francesas, veio a presidir o congresso, composto por uma comissão composta de 21 membros, todos profissionais técnicos.
O "primeiro grupo de mecanógrafos", com finalidade de apresentar um rigoroso estudo para um teclado universal, como também tornar a escrita visível, de fácil leitura por quem datilografasse, isto é, os datilógrafos, a ser inserido em todas as máquinas que fossem fabricadas, de qualquer procedência, ou em qualquer parte do mundo.
Essas propagandas das máquinas BURROUGH'S foram tiradas da revista "Seleções Digest"
da década de 1950. Eram máquinas complexas que exigiam um treinamento longo para operá-las. Daí intitular também de "mecanógrafo" seu operador.
Os operadores também eram chamados de mecanógrafos, pois operavam com a grafia mecanizada.
Entretanto, o termo do operador foi sendo diferenciado gradativamente, especificando sua função na empresa (tesoureiro, secretária, operador de caixa, etc).
A evolução tecnológica ascendeu outros profissionais, suprimiu o mecanógrafo, quer por circunstâncias naturais da diminuição gradativa num período, rápida em outro (à partir do Windows 95), principalmente com o uso do “plug and play”e outros avanços.
Haja visto que o setor de máquinas de escrever e calcular é tido como “antiguidades” nas propagandas de mercado on-line. Baseado nesse mote a TECLAS se apresenta como cuidadora dessa “arte, cada vez mais arcaica e em desuso".
A evolução das máquinas mecanográficas, sua necessidade tão fundamental no universo da organização, prosperou conjuntamente com a sociedade dos século XIX e XX. Enfim, chegamos num padrão de máquinas, definidas para cada finalidade, daquelas de uso mais simples, para fins caseiro ou dum pequeno comércio até grandes complexos comerciais e industriais.
A mecanógrafia tinha uma extensa rede de capilaridade espalhada em todo o globo terrestre. Em lugares distantes havia sempre um prestador de serviços para consertar uma máquina.
A Teclas foi representante da REMINGTON brasileira até seu pedido de falência. A cada produto mecanográfico vendido a GARANTIA era prestada por algum representante. Não importava as marcas, todas primavam em ofertar um Serviço de Garantia a contento.
Em três documentos apresentamos nossa serviço prestado como representante Remington na Baixada Santista.
A mecanografia produziu uma gama imensa de "representantes", agentes e mesmo empresas que de países distantes lançavam e espalhavam seus produtos formadores de progresso nos quatro cantos do mundo.
Com o tempo vamos trazer alguns atores que estabelecidos em todos os cantos prestarão serviços e vendas em todo território brasileiro, com outros prestavam no exterior.
Nesta FOTO, exemplares sendo aperfeiçoadas após o lançamento da REMINGTON N° 1. Marcas muito raras de serem encontradas no mundo. A TECLAS possui dois modelos do quadro. |
Na Cronologia da Invenção da Máquina de Escrever, relatamos na escolha da ABA HISTORIOGRAFIA, como foi processada essa evolução, e respondida algumas perguntas fundamentais para o uso desses equipamentos em modo global, se seria possível atender certas especificidades:
Num papel em branco, de modo rápido, legível, sem problemas de material compositor?
Como universalizar esses sinais para ser compreendido em qualquer parte?
Qual seria o tamanho, peso, volume, dessa máquina de sinais?
Em qual período histórico foi necessário, a escrita de modo mecânico?
Quanto tempo demorou para atender uma série de requisitos de ordem profissional?
A palavra mecanografia, vêm do grego [məkɐnuɡrɐˈfiɐ], e significa: mekhane + grafia (grafar, escrever). Segundo entendimento dos lexicólogos, contido nos dicionários, alguns descritos abaixo, a palavra, ou o termo “mecanografia” é um substantivo feminino, empregada nesses entendimentos mais próximos:
Novo Dicionário da Língua Portuguesa Nova Fronteira 1975
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira Editora
1) arte, técnica ou processo de utilizar máquinas para apuração e organização de documentos, para auxiliar a escrita ou o cálculo, etc.;
2) atividade que compreende a fabricação, venda e manutenção de máquinas datilográficas, taquigráficas, contábeis, computadores, etc.
Mecanógrafo – especialista em mecanografia.
Dicionário Escolar da Língua Portuguesa MEC l980.
Utilização de máquinas de escrever, de calcular, duplicadores e assemelhados para a execução de trabalhos de escritório.
Mecanógrafo – o encarregado de trabalhar nas máquinas de escritório.
Dicionário Michaelis (WEB) mecano+grafo+ia;
1) O mesmo que datilografia.
2) Indústria dos aparelhos de escrita mecânica ou de cálculo mecânico.
3) Arte de empregar máquinas como auxiliares de escrita ou de cálculos. Divisão ou seção de uma repartição pública ou grande escritório em que se centralizem os serviços de datilografia e mimeografia.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 2008-2013:
1) Indústria e atividade que engloba o fabrico, a venda, a conservação e o emprego de material de escritório, que vai desde a máquina de escrever até aos computadores.
2) Método de peritagem ou de organização de documentos administrativos, de contabilidade, industriais ou comerciais, fundado na utilização de máquinas de contabilidade.
Dicionário da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico, Porto Editora 2003-2014:
1) escrita mecânica;
2) datilografia, taquigrafia ou cálculo por meio de máquinas;
3) técnica de cálculo e tratamento de dados de ordem comercial, administrativa, técnica, científica, etc. por meio de máquinas.
Definindo a mecanografia
A definição da atividade “mecanográfica” como consta, nestes dicionaristas e em outros diversos, são quase idênticas ou de pouca variação. Transmiti o significado do universo relativo ao campo de equipamentos mecânicos com o fim de grafia, ou escrever mecanicamente, sinais possíveis de serem lidos, compreendidos, assimilados e organizados.
A definição da atividade “mecanográfica” como consta, nestes dicionaristas e em outros diversos, são quase idênticas ou de pouca variação. Transmiti o significado do universo relativo ao campo de equipamentos mecânicos com o fim de grafia, ou escrever mecanicamente, sinais possíveis de serem lidos, compreendidos, assimilados e organizados.
Essa definição relaciona, tanto ao profissional que se utiliza dos equipamentos, para um fim de organização e administração, quanto ao fabricante e pessoal da fábrica, ao responsável pela venda, quer seja loja, oficina, pessoa indireta ou direta, ou ao profissional que cuida do bom funcionamento do equipamento, interferindo na ocasião na qual um equipamento apresenta impedimento, defeito ou situação adversa de prosseguir com a função atribuída.
Alguns dicionários, ainda se atém ao emprego dos computadores. Os profissionais relacionados com a área dos “computadores”, pouco a pouco, com o transcorrer da própria evolução tecnológica, se dividiram em especialistas em: hardware ou software. Ou seja, os primeiros chamados de - integradores - montavam as máquinas, a medida que surgiam componentes atualizados, provinham essa melhoria com melhor performance, traduzidas com velocidade e capacidade maior de arquivar dados, como textos, gráficos e imagens.
Outro grupo, os profissionais de desenvolvimento e programação, tratavam da linguagem das máquinas, os software. Os últimos, indivíduos mais habilitados, especializados, com conhecimento específico de determinado campo, cuidando da plenitude e avanço dos computadores difusos em todos os meios de organização empresarial e comunicação.
É certo que tal encontro mecanográfico, somente ocorreu em ciclo inicial das máquinas computadoras, quando era possível intervir nas placas, sanar problemas eletrônicos ou mesmo quando havia um “console impressor”, oriundo de uma máquina de escrever, como as IBM Seletric, posteriormente, o modelo 71 de esfera, ou mesmo depois, outras adaptadas da linha Olivetti, Facit, Remtronic que imprimiam as informações analógicas, digitadas. Os computadores nunca foram equipamentos de impressão. Só de escrita virtual.
A partir da década de 80, com a entrada das calculadoras analógicas, depois as digitais, técnicos em mecanografia, perseguiram essa evolução da eletrônica, uma vez que os equipamentos mecânicos foram sendo substituídos gradativamente, mas continuavam a dispor de impressão com alto grau de intervenção nos erros. (ao lado, uma Sharp CS 2181 na oficina)
Neste período, os profissionais mais antigos que se recusaram a conhecer os segredos da eletrônica perderam espaço na concorrência.
Em decorrência de novos equipamentos, com nível de emprego da eletrônica e da utilização de configuração de programas, como autenticadoras, registradoras de comércio varejistas, máquinas de preencher cheques, contar moedas e outras, quase a informática e a mecanografia se uniram.
Com o aprimoramento das impressoras matriciais - todas baseadas em princípios das máquinas de escrever eletrônicas - advindos do sistema de impressão nascido com as mecânicas IBM de esferas, aonde o carrinho impressor se movimenta, não mais o carro de desloca de uma extremidade a outra. Até esse ponto, ou seja, anterior da evolução tecnológica das impressoras, os técnicos poderiam também ser chamados de mecanógrafos e muitos oriundos deste ramo, isto é, capazes de intervir por circunstância dos defeitos.
Alguns do ramo mecanográfico migraram naturalmente ao novo procedimento (informáticos) empregado nos escritórios e organizações que funcionavam com lentidão, ambiente sofisticado, deficiência no processo, comandos complicados, etc. .
Outro grupo, os profissionais de desenvolvimento e programação, tratavam da linguagem das máquinas, os software. Os últimos, indivíduos mais habilitados, especializados, com conhecimento específico de determinado campo, cuidando da plenitude e avanço dos computadores difusos em todos os meios de organização empresarial e comunicação.
É certo que tal encontro mecanográfico, somente ocorreu em ciclo inicial das máquinas computadoras, quando era possível intervir nas placas, sanar problemas eletrônicos ou mesmo quando havia um “console impressor”, oriundo de uma máquina de escrever, como as IBM Seletric, posteriormente, o modelo 71 de esfera, ou mesmo depois, outras adaptadas da linha Olivetti, Facit, Remtronic que imprimiam as informações analógicas, digitadas. Os computadores nunca foram equipamentos de impressão. Só de escrita virtual.
A partir da década de 80, com a entrada das calculadoras analógicas, depois as digitais, técnicos em mecanografia, perseguiram essa evolução da eletrônica, uma vez que os equipamentos mecânicos foram sendo substituídos gradativamente, mas continuavam a dispor de impressão com alto grau de intervenção nos erros. (ao lado, uma Sharp CS 2181 na oficina)
Neste período, os profissionais mais antigos que se recusaram a conhecer os segredos da eletrônica perderam espaço na concorrência.
Em decorrência de novos equipamentos, com nível de emprego da eletrônica e da utilização de configuração de programas, como autenticadoras, registradoras de comércio varejistas, máquinas de preencher cheques, contar moedas e outras, quase a informática e a mecanografia se uniram.
Com o aprimoramento das impressoras matriciais - todas baseadas em princípios das máquinas de escrever eletrônicas - advindos do sistema de impressão nascido com as mecânicas IBM de esferas, aonde o carrinho impressor se movimenta, não mais o carro de desloca de uma extremidade a outra. Até esse ponto, ou seja, anterior da evolução tecnológica das impressoras, os técnicos poderiam também ser chamados de mecanógrafos e muitos oriundos deste ramo, isto é, capazes de intervir por circunstância dos defeitos.
Alguns do ramo mecanográfico migraram naturalmente ao novo procedimento (informáticos) empregado nos escritórios e organizações que funcionavam com lentidão, ambiente sofisticado, deficiência no processo, comandos complicados, etc. .
Entretanto não é correta a associação dos antigos mecanógrafos aos modernos “informáticos”. Essa nova área profissional engloba, outros e diversos atores, específicos. A imensa maioria não conseguiu mudar para a Era da Informática por inúmeros fatores, mas um é clássico: impossibilidade de atuar nos componentes e peças para trocá-los.
A montagem dos computadores pelos chamados “integradores” dispensava conhecimento de técnica mecânica, do estudo dos movimentos, da complexidade de desmontar, reparar e montar um determinado equipamento num meio físico.
A montagem dos computadores pelos chamados “integradores” dispensava conhecimento de técnica mecânica, do estudo dos movimentos, da complexidade de desmontar, reparar e montar um determinado equipamento num meio físico.
A generalidade do entendimento da palavra mecanógrafia, é devida ao setor contábil, donde havia complexos equipamentos destinados a escrever e calcular de modo integrado, os quais iremos descrever no curso do Museu de Máquinas Mecanográficas da Teclas.
O termo profissional mecanógrafo é específico do especialista, capaz de intervir na manutenção e reparos dos equipamentos de mecanografia. Os computadores pertencem a outro universo, ao meio virtual.
Entretanto como evidencia Edulo Penafiel, um indiscutível especialista na matéria, na edição do livro Mecanografia destinado aos alunos do primeiro ano do curso comercial-técnico, de estatística, administração e secretariado.
Este termo "Mecanografia" também era aplicado "a quem deveria usar" os equipamentos mecânicos com os quais iriam operar. Além de operá-los, deveriam saber as complexidades de cada equipamento e mesmo demonstrar qual seria o equipamento necessário para determinado fim. Era um entendimento inicial das novas profissões nascidas com as máquinas mecanográficas.
O Decreto Federal n° 20158 de 30 de julho de 1931 obrigava a inclusão do "Curso de Mecanografia" nos cursos de Guarda-Livros, administrador vendedor, atuário e perito contador.
Do mesmo modo que a terminologia dos termos deste decreto mudaram (guarda-livros é nosso contador), a mecanografia como matéria básica em curso técnicos profissionais, logo veio a diferenciar-se do profissional mecanógrafo, como as definições dos dicionaristas e nosso entendimento profissional, daqueles que operaram os equipamentos utilizados nos escritórios.
O livro, do autor - Edulo Penafiel - é minucioso na classificação dos mecanismos e equipamentos a ser utilizados por profissionais e operadores nos escritórios para agilizar e organizar o conteúdo de cada ambiente. Entre estes equipamentos, destacamos abaixo uma série destes, segundo as propagandas veiculadas na época.
Edulo Penafiel, obviamente mandou editar seu livro depois do decreto, isto é de 1936.
Este termo "Mecanografia" também era aplicado "a quem deveria usar" os equipamentos mecânicos com os quais iriam operar. Além de operá-los, deveriam saber as complexidades de cada equipamento e mesmo demonstrar qual seria o equipamento necessário para determinado fim. Era um entendimento inicial das novas profissões nascidas com as máquinas mecanográficas.
O Decreto Federal n° 20158 de 30 de julho de 1931 obrigava a inclusão do "Curso de Mecanografia" nos cursos de Guarda-Livros, administrador vendedor, atuário e perito contador.
Do mesmo modo que a terminologia dos termos deste decreto mudaram (guarda-livros é nosso contador), a mecanografia como matéria básica em curso técnicos profissionais, logo veio a diferenciar-se do profissional mecanógrafo, como as definições dos dicionaristas e nosso entendimento profissional, daqueles que operaram os equipamentos utilizados nos escritórios.
O livro, do autor - Edulo Penafiel - é minucioso na classificação dos mecanismos e equipamentos a ser utilizados por profissionais e operadores nos escritórios para agilizar e organizar o conteúdo de cada ambiente. Entre estes equipamentos, destacamos abaixo uma série destes, segundo as propagandas veiculadas na época.
Edulo Penafiel, obviamente mandou editar seu livro depois do decreto, isto é de 1936.
Entaõ surgiram "o mecanógrafo e o datilógrafo"...
Entretanto desde 1714, quando Henry Mill, apresentou seu invento, foi imposta a seguinte característica para a mecanografia, ou o modo de escrever mecânico: aparelho destinado à escrita individual e progressiva obedecendo ao princípio de apontar tal como se escrevia com pena e tinta, isto é, caracter por caracter (ver: A História das Máquinas Mecanográficas / Cronologia da Máquina de Escrever)
A Evolução Técnica das Máquinas Mecanográficas
Nesse longo período, inúmeras tentativas procuraram solucionar o grande problema de tornar a rapidez de impressão, do chamado aparelho de escrita.
Foto ao lado esquerdo: um modelo com características de relógio
As máquinas de escrever precisavam do desenho de um teclado compatível com a facilidade de imprimir caracter por caracter numa folha, de modo confortável a mão humana, menos cansativo do que escrever com a pena e com maior celeridade.
Outra foto, mais um "modelo tentativa" do aparelho de escrever
Essa era a chave, o segredo, a busca dos inventores dos
aparelhos de escrita. Imprimir caracter por caracter de
modo a imprimir um texto com maior rapidez.
Como construir algo inovador? Não havia nada para "copiar"!
Essas fotos retratam alguns modelos, com suas dificuldades: por si só expressam,
os caminhos seguidos até
as modernas máquinas.
Escrever com agilidade nos aparelhos apresentados
não seria nada aconselhável...
O aperfeiçoamento
foi constante.
Insistente por parte de
uma legião de inventores, levando sempre,
a simplificação e melhorias.
Progean 1833 |
Pratt 1866 |
Outros modelos, vários destes,
imitavam "pianos", como o "Cembalo"
à esquerda.
Do lado direito, um tipo de aparelho de escrita muito diferente e criativo, inventado por Hansen.
Local da Oficina, aonde nasceu a typewriter de Sholes |
Os modelos a seguir, foram inventados por Christopher Lathan Sholes e seus parceiros. Demonstram a evolução gradativa do equipamento de escrita. Esses modelos abaixo, "projetam" a tentativa de chegar a uma concepção viável.
Até chegar a Remington N2, a máquina de escrever mais aprimorada, já com o teclado QWERT inventado por Sholes, em uso até em pequenos celulares. |
A distribuição de cada caracter no teclado, o tamanho das letras, a altura das divisões e outros comandos pertinentes, funcionava ao bel prazer e a imaginação de cada fabricante, mesmo depois do QWERT, pela questão da patente.
A uniformidade era desprezada, isso gerava a insatisfação dos potenciais compradores, e impossibilidades para admitir no quadro de funcionários, aqueles que iriam operar essas máquinas, tão dispares.
Congresso: como usar a máquina de escrever...
Tal fato concreto, dificultava - fabricantes e compradores - a ponto de exigir um evento de grande porte: um Congresso Datilográfico. Este foi realizado em 1907, na cidade de Paris, França.
Os primeiros mecanógrafos
M. Navarra, autor de diversas obras didáticas, adotadas nas Academias Comerciais francesas, veio a presidir o congresso, composto por uma comissão composta de 21 membros, todos profissionais técnicos.
O "primeiro grupo de mecanógrafos", com finalidade de apresentar um rigoroso estudo para um teclado universal, como também tornar a escrita visível, de fácil leitura por quem datilografasse, isto é, os datilógrafos, a ser inserido em todas as máquinas que fossem fabricadas, de qualquer procedência, ou em qualquer parte do mundo.
O termo “mecanografia” envolvia o usuário e o técnico.
A diferenciação veio definir: o datilógrafo como:
A diferenciação veio definir: o datilógrafo como:
- aquele que utiliza máquinas para escrever;
- a arte de bem escrever a máquina pela dedicação e aplicação;
- ter destreza e rapidez na execução de escrever numa máquina;
- ter domínio, senso de organização estética, bom gosto;
- respeito a todas as regras e normas da escrita mecânica;
- não deve superpor as letras, nem omiti-las ou eliminar espaços;
- ter bom padrão técnico, evitar a impressão desigual, borrões, rasuras;
- ultrapassar as margens fixadas, passagens de borrachas ou outros utensílios;
- ultrapassar as margens fixadas, passagens de borrachas ou outros utensílios;
O Mecanógrafo
Surgimento do profissional em mecanografia
A produção industrial, o aperfeiçoamento funcional das máquinas de escrever, iniciando com a Remington N2, trouxe a prática usual desse equipamento de escrita em milhares de ambientes de trabalho, negócio pessoal ou mesmo em uso liberal e caseiro. Um negócio cada vez mais lucrativo, de perspectiva abrangente de larga escala. Logo, alvoroçou outros interessados em partilhar desse novo empreendimento.
A mecanografia foi a profissão com a melhor relação entre: máquina / profissão / profissional.
Mecanógrafo, o profissional capacitado para reparar os mais complexos mecanismos das máquinas de escritório, como a série de calculadoras mecânicas acima, ou as somadoras abaixo. As peças das máquinas mecanográficas deveriam estar em perfeito sincronismo de movimentos para permitir os cálculos com precisão.
Desmontar, reparar e montar, os mais diversificados equipamentos, uma habilidade, um dom, uma técnica apurada presentes no profissional mecanógrafo, que exige paciência, boa memória, conhecimento de operações mecânicas e constante estudo dos movimentos.
Entretanto se após a primeira grande guerra mundial, tornou-se uma realidade imprescindível, a mecanização dos escritórios, fosse qual fosse seu tamanho, diante do movimento proporcionado pela Revolução Industrial e a necessidade de reconstrução da Europa, as máquinas mecanográficas passaram a ser um produto global, com importadores e revendedores, espalhados em todos os cantos do mundo, conhecidos na época como – agentes autorizados.
No Brasil, detalhamos melhor a mecanografia em item próprio (ABA Máquinas Mecanográficas no Brasil) também apareceram os primeiros importadores e representantes (agentes) autorizados, principalmente da Remington, seguido primeiramente, das marcas mais pungentes na ocasião: Underwood, Smith Corona, Oliver, Royal.
A Olivetti veio para o Brasil depois destas e mesmo de outras menores. Houve outras de menor preferência, demanda comercial e capacidade de fabricação, compradas por viajantes nacionais no exterior. Com as máquinas mecanográficas surgiu uma nova profissão no Brasil e no mundo em transformação: o mecanógrafo.
As máquinas de escritório estavam
presentes nas mesas dos escritores, pensadores, políticos, sindicatos, clubes
esportivos, nas salas de redações dos jornais, nos roteiros de cinema, rádio,
teatro, televisão, nas estações ferroviárias, nos navios por confins oceânicos,
etc.
Enfim, em todos os meios de comunicação, transportes ou recreação, em todos os níveis de governo e em suas secretarias. Completamente em tudo!
Alguns impressos de "amigos mecanógrafos" que deixaram o mundo de máquinas. Do outro lado da vida, estejam na "Paz do Senhor". Aqui depositamos neste espaço, nossa homenagem e saudade.
O primeiro impresso (do Paulo Ferreira Silva) o "Paulo Paquera", o destaque é o termo oficina mecanográfica; no terceiro impresso do Carlos C. Lopes, o "Canelão" a profissão: mecanógrafo. O amigo Carlos morreu com idade avançada, entre 85/90 anos, sempre trabalhou nesta honrada profissão.
A Milmaq do "Milton" falecido com 65 anos a alguns anos; a Kaltec do saudoso amigo José Luís Pery falecido muito novo, a mais de vinte anos.
Os mais antigos, até por volta da metade da década de 1970 usavam os nomes próprios como referência. A TECLAS cuja denominação inicial era "Pino & Vicente", passou a usar designar nome comercial, ou marca técnica específica, nos nossos estabelecimentos comerciais. Oficina Mecanográfica, desapareceu...
Surgimento do profissional em mecanografia
A produção industrial, o aperfeiçoamento funcional das máquinas de escrever, iniciando com a Remington N2, trouxe a prática usual desse equipamento de escrita em milhares de ambientes de trabalho, negócio pessoal ou mesmo em uso liberal e caseiro. Um negócio cada vez mais lucrativo, de perspectiva abrangente de larga escala. Logo, alvoroçou outros interessados em partilhar desse novo empreendimento.
A mecanografia foi a profissão com a melhor relação entre: máquina / profissão / profissional.
Mecanógrafo, o profissional capacitado para reparar os mais complexos mecanismos das máquinas de escritório, como a série de calculadoras mecânicas acima, ou as somadoras abaixo. As peças das máquinas mecanográficas deveriam estar em perfeito sincronismo de movimentos para permitir os cálculos com precisão.
Desmontar, reparar e montar, os mais diversificados equipamentos, uma habilidade, um dom, uma técnica apurada presentes no profissional mecanógrafo, que exige paciência, boa memória, conhecimento de operações mecânicas e constante estudo dos movimentos.
Termos em “inglês” utilizados desde o princípio da
mecanografia
Banco
- fileira de teclas de um teclado
Downstroke
– designa as barras de tipos que ficam em vertical na parte frontal, na parte
traseira ou dos lados da superfície de impressão. Escreve datilografando na
parte superior do rolo de impressão.
Frontstroke
– as barras de tipos batem na frente do rolo de impressão.
Teclado
completo – é o conjunto de barras com movimento de caracteres de
maiúsculas e minúsculas.
Grasshopper
– sistema aonde os tipos agiam sobre uma almofada de tinta e para cima da almofada, contra o rolo de impressão. Foi
superado com o tempo, porém ressurgiu após anos 2000 nas calculadoras eletrônicas
com o ink-roller.
Frontstroke
Oblique – as barras de tipos batem no cilindro, numa área entre a parte
da frente e seu topo.
Cilindro
- superfície aonde é feita a impressão, no princípio feito em madeira e
alterado definitivamente em cobertura de borracha.
Teclado
Scientific - foi o teclado introduzido por Blickensderfer, conhecido como DHIATENSOR.
Ação
de impulso – é o movimento do mecanismo, aonde a barra de tipo empurra
horizontalmente contra a parte da frente do rolo de impressão.
Tipos
de cilindro – os diversos tamanhos de cilindro, conforme suas medidas.
Shuttle
type – é o segmento em formato de meia lua ou arco, aonde estão todas
as barras de tipos, movimentadas por seu ganchos.
Typebar
- numa barra de metal os tipos são
fixados na extremidade.
Typewheel
– aonde todos os caracteres estão em alto relevo numa roda que se movimenta em
giro a fim de se escolher quais caracteres serem escolhidos.
Understroke
– as barras de tipos batem no cilindro que deve ser levantado, a fim de ver o
que está datilografado. Esse sistema eram
chamados de "escrita cega" pela dificuldade que impunham.
A CONCORRÊNCIA TORNOU-SE INTENSA ...
Veio a concorrência contra a Remington, a detentora do perfil, da nova invenção. Chegou a Underwood, um produto bem estilizado, de técnica apurada, inovadora em mecanismos facilitador de manuseio. Chegou a L C Smith & Bros com suas Smith n° 1 e 2, a Crandall, a Oliver. Também foram chegando outras. Adveio um crescente interesse por estes equipamentos, do início preferencial nos anos 1900 em diante, após a Segunda Guerra Mundial - indispensável. FÁBRICAS: Antiga Remington, Underwood, Hammond, Smith, (EUA), Olivetti (Itália) e Paillard (Suíça) |
Entretanto se após a primeira grande guerra mundial, tornou-se uma realidade imprescindível, a mecanização dos escritórios, fosse qual fosse seu tamanho, diante do movimento proporcionado pela Revolução Industrial e a necessidade de reconstrução da Europa, as máquinas mecanográficas passaram a ser um produto global, com importadores e revendedores, espalhados em todos os cantos do mundo, conhecidos na época como – agentes autorizados.
No Brasil, detalhamos melhor a mecanografia em item próprio (ABA Máquinas Mecanográficas no Brasil) também apareceram os primeiros importadores e representantes (agentes) autorizados, principalmente da Remington, seguido primeiramente, das marcas mais pungentes na ocasião: Underwood, Smith Corona, Oliver, Royal.
A Olivetti veio para o Brasil depois destas e mesmo de outras menores. Houve outras de menor preferência, demanda comercial e capacidade de fabricação, compradas por viajantes nacionais no exterior. Com as máquinas mecanográficas surgiu uma nova profissão no Brasil e no mundo em transformação: o mecanógrafo.
Mecanografia
– profusa profissão de 200 anos
Algumas profissões humanas, estão bem
inseridas por suas características dentro de um contexto, bem definido historicamente, por determinados padrões. Poderíamos lembrar do ferreiro,
ferrador de cavalos, antigo armeiro, carvoeiro, profissionais de diligências,
calceteiros, telefonistas de centrais, relojoeiros e uma infinidade de
profissões ligadas a um certo período ou ciclo, das relações profissionais e da evolução tecnológica.
Dentre estas, a mecanografia fica bem
definida como profissão, muita ativa, entre os séculos XIX e XX e, quase
inexistente no século atual, isto XXI, ficando restrito nas raras
habilidades restantes de uma época passada, tal qual o relojoeiro. Não há substituição ou renovação profissional na mecanografia a muitos anos.
A inclusão e o uso das máquinas
mecanográficas foram produtos preponderantes na humanidade, marcados
notadamente, pelos processos chamados de Revolução Industrial e liberalismo econômico, acrescido
indubitavelmente pela evolução dos meios
de comunicação.
Nesse longo e evolutivo caminho,
partindo de fins do século XIV com a invenção dos tipos móveis por Gutenberg quando foi possível o nascer o
que possamos chamar de: “ordenação de
documentos e textos”.
A necessidade de registros e controles com confiabilidade nos créditos e débitos, por parte de quem detinha o poder central, caminhou longos anos até o surgimento da Mecanografia, como vamos descrever abaixo.
A necessidade de registros e controles com confiabilidade nos créditos e débitos, por parte de quem detinha o poder central, caminhou longos anos até o surgimento da Mecanografia, como vamos descrever abaixo.
Mercantilismo
A história moderna e contemporânea
demonstra que houve uma linha tênue de praticamente trezentos anos, começando nos
séculos XVI e XVIII, como monopólios estatais dominados por uma metrópole,
obrigando as novas colônias vindas de descobertas e posse, a só receber produtos
coloniais, vindos além das fronteiras terrestres, por longas distâncias.
Com este ato, o império inglês impôs
autoritariamente o mercantilismo, culminando na regra geral de que somente os
navios ingleses poderiam transportar para portos ingleses. O fator definitivo
do ato, foi a larga vantagem para ingleses, além de trazer o desenvolvimento da
marinha inglesa nos séculos seguintes.
Houve um intenso acúmulo de recursos,
resultando num Estado rico e forte, aonde o próximo passo desse processo, foi o
nascimento do estado absolutista, ansiando e impondo, meios para angariar mais
e mais, recursos aos privilégios da nobreza.
Séculos
XVIII e XIX
Por outro lado, em meados dos séculos
XVIII e XIX, a Europa
Ocidental atingiu grandes transformações econômicas, tecnológicas e sociais. A Inglaterra, foi pioneira nessas primeiras mudanças, quer por sua posição geográfica, quer por fatores de questões e decisões políticas.
Ocidental atingiu grandes transformações econômicas, tecnológicas e sociais. A Inglaterra, foi pioneira nessas primeiras mudanças, quer por sua posição geográfica, quer por fatores de questões e decisões políticas.
1688/1689
A Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra
estabeleceu limites ao rei, como: submeter quaisquer impostos à
aprovação das Câmaras; garantir as liberdades de imprensa, individual e de
propriedade. O resultado dessas conquistas, diminuiu o poder real, tornou a monarquia absolutista em
constitucional, promoveu novos rumos e mudanças sócio-econômicas
consideráveis. O primeiro benefício influente ocorreu na agricultura, como os
cercamentos e a indústria têxtil.
1760/1850
A Revolução
Industrial, num sentido horizontal, foi impulsionada em território inglês pelos
fatores citado acima, resultando no aumento da chamada “acumulação primitiva de capital” conduzida por novo agente social: a burguesia. Agora não apenas a alta
nobreza (reis, rainhas, nobres e fidalgos em geral) gozava de plena liberdade,
estabelecendo as regras e as taxas à pagar, enquanto as demais faixas
populacionais eram obedientes e inconteste.
Século XIX
Neste século, ao desenvolver novas técnicas industriais generalizando a mecanização da produção, o capital foi essencial para produzir esse progresso. A mão-de-obra, vinda do meio rural para a cidade era abundante, mal remunerada, submetida a jornadas longas de trabalho. Havia ainda, o uso amplo da mão-de-obra de mulheres e crianças com ganhos muito inferiores dos operários homens. Todos trabalhavam em torno de 16 horas, viviam em moradias sub humanas e sem nenhuma perspectivas.
Neste século, ao desenvolver novas técnicas industriais generalizando a mecanização da produção, o capital foi essencial para produzir esse progresso. A mão-de-obra, vinda do meio rural para a cidade era abundante, mal remunerada, submetida a jornadas longas de trabalho. Havia ainda, o uso amplo da mão-de-obra de mulheres e crianças com ganhos muito inferiores dos operários homens. Todos trabalhavam em torno de 16 horas, viviam em moradias sub humanas e sem nenhuma perspectivas.
A necessidade de produzir mais e mais,
expandir mercados além das fronteiras, acumular riquezas aos donos de fábricas e
outros negociantes, trouxe também ao cenário mundial, insatisfeitos opositores,
como pequenos burgueses, operários e trabalhadores em geral, agentes liberais e
intelectuais, com suas contestações e insatisfações, gerando conflitos sociais,
conflagrados em revoluções por busca de direitos, liberdade e igualdade ou “tudo aquilo que estava além da burguesia”
em sua inicial conquista.
Estes movimentos de ampliação de
direitos, é influenciado pela corrente chamada de “Iluminismo”, que veio numa hora vital: quando a liberdade individual era pouca e as mazelas imperavam.
A burguesia havia “enriquecido” por Adam Smith, em 1766, no livro “A riqueza das nações”, que deságua no liberalismo econômico, deste no político, carecia de seus ajustes sociais. A difusão dessas idéias garantia livre competição no mercado, fortalecia a burguesia e expandia o capitalismo, não apenas na Europa, mas em outras regiões do planeta, principalmente nos Estados Unidos com ampliação do comércio e troca de produtos criando um incipiente mais promissor- o mercado mundial.
A burguesia havia “enriquecido” por Adam Smith, em 1766, no livro “A riqueza das nações”, que deságua no liberalismo econômico, deste no político, carecia de seus ajustes sociais. A difusão dessas idéias garantia livre competição no mercado, fortalecia a burguesia e expandia o capitalismo, não apenas na Europa, mas em outras regiões do planeta, principalmente nos Estados Unidos com ampliação do comércio e troca de produtos criando um incipiente mais promissor- o mercado mundial.
Com o mercado mundial expandindo, foi
preciso ampliar a produção, ao mesmo tempo em que novas técnicas, permitiu a invenção de máquinas rápidas, regulares e
precisas que vieram a substituir o trabalho de milhares de humanos, provocando
entraves sociais.
Foram inúmeras as transformações nesse
período, primordialmente na indústria têxtil, como a troca de material, ou seja,
a lã pelo algodão mais abundante, de fator mais produtivo, principalmente pelo emprego
das inúmeras invenções, como descrevemos na ABA Historiografia/Revolução
Industrial.
Dentre as invenções aceleradoras do
progresso, a de maior impacto foi o uso do vapor, como fonte energética substituindo
hidráulica, eólica, ração animal e humana, elevando a dimensão histórica
industrial. A Inglaterra foi quem destacou-se
mais e intensamente.
1870/1914
A profissão do mecanógrafo está
circunscrita na chamada Segunda Revolução
Industrial, período aonde toda Europa,
Estados Unidos e de modo mais lento o Japão,
obtiveram grandes avanços tecnológicos. O grande marco foi o ano de 1870 com a energia elétrica e sua aplicação:
- força hidráulica: dela é produzida a “eletricidade
alternada”, capaz de iluminar as residências e as fábricas com sua maquinaria;
- petróleo: o uso desse combustível em motores
e usos múltiplos e gerais;
- indústria química: dela surgiu matérias
primas sintéticas, oriundas do petróleo, do carvão, nitrogênio e fosfatos;
Os principais exploradores e refinadores
de petróleo eram: Estados Unidos, Oriente
Médio e Rússia. Do petróleo, obteve-se subprodutos úteis na produção de
explosivos, fertilizantes e inseticidas; no desenvolvimento da indústria farmacêutica,
de cosméticos, perfumaria e material fotográfico; do plástico à partir da
resina do ácido carbônico. Alguns países estiveram na linha de frente do
desenvolvimento:
Grã-Bretanha:
os ingleses além dos inúmeros e principais inventos da Primeira Revolução Industrial,
nesse segundo estágio descobriu a
primeira anilina sintética, o processo “bessemer” de transformação do ferro em aço; o processamento de aço
e a turbina a vapor;
Alemanha:
o primeiro motor de combustão (Nikolaus
Otto); o dínamo elétrico, o
automóvel (Gottloeb Daimler e Karl Benz);
o motor diesel (Rudolf Diesel); o
dirigível Zepelim;
França: método de fotografia
(Joseph N. Niéce -1826); cinematógrafo
(Irmãos Lumière); avião (pelo brasileiro, Alberto Santos-Dumont);
Itália: rádio (Guglielmo Marconi - 1906) concedido à posterior
para Nikolaus
Tesla nos EUA, por suas 19 patentes desse aparelho;
Estados
Unidos: máquina de costura (Elias
Howe); fonógrafo e lâmpada de filamento incandescente (Thomas Alva Edison); telefone (Graham
Bell); máquina de escrever (Christopher
Lathan Sholes e outros - 1873)
A humanidade estava num ambiente
completamente modificado, complexo, com várias vias de ações, sem donatários,
em voga com lutas sociais, clamando por direitos, garantias e melhores
condições, inflamando a movimentação das populações no âmbito político, social
e econômico.
Nasciam classes intermediárias - com melhores recursos de sobrevivência, além das necessidades básicas - a classe média com suas sub-divisões de obtenção de capital. Entre estes, estavam os mecanógrafos atuando em inúmeras vertentes da escrita mecanizada e seus "pequenos e médios clientes" como os prestadores de serviços liberais ou despachantes, agentes comerciais e outros profissionais.
Nasciam classes intermediárias - com melhores recursos de sobrevivência, além das necessidades básicas - a classe média com suas sub-divisões de obtenção de capital. Entre estes, estavam os mecanógrafos atuando em inúmeras vertentes da escrita mecanizada e seus "pequenos e médios clientes" como os prestadores de serviços liberais ou despachantes, agentes comerciais e outros profissionais.
Centenas de pensadores, filósofos,
liberais e educadores, traziam novas concepções e conceitos, experimentados neste
novo mundo, afetando todas as estruturas sociais. Os novos inventos ampliando
essa dimensão, diminuindo o espaço terrestre, seja através dos transportes de pessoas
e produtos, pelas ondas do rádio ou do telegrafo e uso das novas
máquinas-ferramentas e toda maquinaria.
Os novos meios de comunicação tornava o
mundo menor virtualmente, os meios de transportes mais ágeis tornando o mundo
menor tacitamente, os novos utensílios domésticos espalhados por toda parte do
globo permitia uma vida doméstica mais confortável.
Foi nesse ambiente intrigado, demarcado
entre os séculos XIX e XX, que a mecanógrafia atingiu seu maior peso. O mundo
não podia parar de escrever e de contar. Por todos os cantos, haviam máquinas
mecanográficas – de escrever, calcular, contabilizar, registrar, programar –
auxiliando empresas e pessoas a organizar e coordenar esse novo mundo.
Enfim, em todos os meios de comunicação, transportes ou recreação, em todos os níveis de governo e em suas secretarias. Completamente em tudo!
O mecanógrafo era o agente profissional
por detrás de cada equipamento mecanográfico, fosse na fábrica como operário,
ou mesmo o proprietário fabril, dirigente e chefes, fosse nas vendas ou na
assistência técnica – todos eram mecanógrafos.
No chão das fábricas ou nas milhares de
oficinas mecanográficas espalhados por todos os lugares do mundo, o
profissional mecanógrafo, era a figura central, prestativa, o visitante mais
comum, entre todos aqueles que adentravam nessa infinidade de ambientes
portadores de máquinas de escritório. Não
importa se fosse nos EUA, no Japão, na Europa, Ásia ou África ou em qualquer
lugar da América Latina, aqui no imenso território do Brasil, certamente havia
sempre a necessidade de um mecanógrafo.
Jornal "O Paiz" Domingo, 16 dezembro 1923, com matéria comemorando os 50 anos da invenção da máquina de escrever, na foto a filha de Sholes/ 100 milhões machines escrever.
Alguns impressos de "amigos mecanógrafos" que deixaram o mundo de máquinas. Do outro lado da vida, estejam na "Paz do Senhor". Aqui depositamos neste espaço, nossa homenagem e saudade.
O primeiro impresso (do Paulo Ferreira Silva) o "Paulo Paquera", o destaque é o termo oficina mecanográfica; no terceiro impresso do Carlos C. Lopes, o "Canelão" a profissão: mecanógrafo. O amigo Carlos morreu com idade avançada, entre 85/90 anos, sempre trabalhou nesta honrada profissão.
A Milmaq do "Milton" falecido com 65 anos a alguns anos; a Kaltec do saudoso amigo José Luís Pery falecido muito novo, a mais de vinte anos.
Os mais antigos, até por volta da metade da década de 1970 usavam os nomes próprios como referência. A TECLAS cuja denominação inicial era "Pino & Vicente", passou a usar designar nome comercial, ou marca técnica específica, nos nossos estabelecimentos comerciais. Oficina Mecanográfica, desapareceu...
Como um mecanógrafo, ESTOU revisando uma calculadora eletrônica.
Essas propagandas das máquinas BURROUGH'S foram tiradas da revista "Seleções Digest"
da década de 1950. Eram máquinas complexas que exigiam um treinamento longo para operá-las. Daí intitular também de "mecanógrafo" seu operador.
Entretanto, o termo do operador foi sendo diferenciado gradativamente, especificando sua função na empresa (tesoureiro, secretária, operador de caixa, etc).
A evolução tecnológica ascendeu outros profissionais, suprimiu o mecanógrafo, quer por circunstâncias naturais da diminuição gradativa num período, rápida em outro (à partir do Windows 95), principalmente com o uso do “plug and play”e outros avanços.
Haja visto que o setor de máquinas de escrever e calcular é tido como “antiguidades” nas propagandas de mercado on-line. Baseado nesse mote a TECLAS se apresenta como cuidadora dessa “arte, cada vez mais arcaica e em desuso".
A propaganda e os "representantes" revendedores foram fundamentais na aceitação do equipamento de escrever mecanizado pelos órgãos públicos, empresas e escritório em geral. Aqui cabe uma explicação o termo representante era a denominação correta para os agentes de venda do produto. Os novos termos que conhecemos atualmente não estavam presentes no linguajar deste período.
Uma oficina americana na década de 1950 |
Surgiram inventores como Alexander T. Brown e muitos outros |
Ao lado, esquerdo da foto de W. Parker Kidder:
W. T. Odhner, inventor das calculadoras mecânicas.
Fábrica da Facit com suas centenas de funcionários.
A mecanógrafia foi "gigante" em termos de empregabilidade.
Quadro gigante de funcionários da Olivetti ainda no período de Camilo Olivetti |
Foto dos trabalhadores da Oliver Typewriter em frente à fábrica. Uma quantidade absurda de empregados! |
A evolução das máquinas mecanográficas, sua necessidade tão fundamental no universo da organização, prosperou conjuntamente com a sociedade dos século XIX e XX. Enfim, chegamos num padrão de máquinas, definidas para cada finalidade, daquelas de uso mais simples, para fins caseiro ou dum pequeno comércio até grandes complexos comerciais e industriais.
A mecanógrafia tinha uma extensa rede de capilaridade espalhada em todo o globo terrestre. Em lugares distantes havia sempre um prestador de serviços para consertar uma máquina.
A Teclas foi representante da REMINGTON brasileira até seu pedido de falência. A cada produto mecanográfico vendido a GARANTIA era prestada por algum representante. Não importava as marcas, todas primavam em ofertar um Serviço de Garantia a contento.
Em três documentos apresentamos nossa serviço prestado como representante Remington na Baixada Santista.
A mecanografia produziu uma gama imensa de "representantes", agentes e mesmo empresas que de países distantes lançavam e espalhavam seus produtos formadores de progresso nos quatro cantos do mundo.
Com o tempo vamos trazer alguns atores que estabelecidos em todos os cantos prestarão serviços e vendas em todo território brasileiro, com outros prestavam no exterior.
Numa ordem natural, surgiram os inventores, as fábricas, os pontos de venda com representantes e filiais. Por fim, a assistência técnica dos produtos mecanográficos. Num estado liberal da economia, tão inserida no mercado mecanográfico, paralelamente houve estabelecimento de inúmeras lojas e oficinas independentes, com elas os técnicos para reparar gastos e defeitos, provindos das máquinas mecanográficas.
Esta etapa, chamamos de trabalho pós fábrica, aonde o mecanógrafo foi fundamental a cerca de duzentos anos, formando um amplo mercado, com peqeunos fabricantes e fornecedores de peças e, as mais diversificadas especialidades como: torneiros mecânicos, soldadores, borracheiros, tapeceiros, sapateiros, cromadores, pintores, etc. Além de auxiliares, pessoal de escritório e outros para manter uma empresa regular. Um mercado provido de pessoal inserido na classe média por ganharem além da média geral de outros profissionais.
Importância
da fita entintada e cuidados com a impressão datilográfica
A
grafia mecanizada tem a capacidade de imprimir caracteres de modo legível e
durável. Esse processo não poderia existir sem que uma porção de tinta molhada
em pano, fosse “pintada” num pedaço de papel.
Todo
mecanismo projetado na construção dos inúmeros equipamentos mecanográficos, que
imprimem sobre o papel, só conseguem registrar, protocolar e documentar por
meio da articulação de peças que carregam alguns metros de uma fita de pano
embebecida em tinta com características tipográficas. Essa fita de pano ao ser
martelada imprime o caractere feito em alto relevo.
Esse
processo exige que todos caracteres, não importa qual seja o equipamento, sejam
feitos em alto relevo. Desse modo, uma característica dos tipos móveis, oriunda
das máquinas tipográficas foi aproveitada como padrão nas máquinas
mecanográficas que têm os tipos fixos numa barra de metal.
Na
mecanógrafia, as peças envolvidas no andamento da fita, ou seja, eixos, garfos,
engrenagens, copos onde se encaixa a fita, o vibrador ou eleva-fita e os
passadores por onde a fita é guiada, devem funcionar de modo sincronizado, andando
a cada caracter impostado e ao chegar no fim do carretel, a fita retornar em
sentido contrário.
O
mecanógrafo sempre se atém a cada detalhe do conjunto de aparelho de fita, a
fim de que a escrita tenha perfeita impressão. O profissional analisa o
andamento e o retorno, em toda revisão para que o datilógrafo obtenha o melhor
resultado em seu trabalho.
Associado a essa intervenção técnica, a limpeza dos tipos de caracteres é outro detalhe importante. Limpar os tipos, retirar restos de tinta e poeira impregnados em cada tipo, e não deixar nenhuma gota de lubrificante na barra do tipo para não manchar o papel com oleosidade sempre foi um cuidado excessivo do profissional da mecanógrafia.
Associado a essa intervenção técnica, a limpeza dos tipos de caracteres é outro detalhe importante. Limpar os tipos, retirar restos de tinta e poeira impregnados em cada tipo, e não deixar nenhuma gota de lubrificante na barra do tipo para não manchar o papel com oleosidade sempre foi um cuidado excessivo do profissional da mecanógrafia.
A mecanografia, é indispensável afirmar, foi uma atividade obrigatória
para manter o perfeito funcionamento do parque de máquinas e equipamentos
mecanográficos. Em todo o Brasil, bem como no exterior, era possível encontrar
uma empresa e profissionais capazes de solucionar problemas técnicos. Destacamos em quadros, algumas das empresas mecanográficas, com emblemas colecionados pela TECLAS, que ficavam espalhadas pelo país:
As máquinas de escrever, na coleção de fotos acima, vemos exemplares dos últimos equipamentos mais usados nos escritórios. Todas essas máquinas são manuais, úteis e capazes de garantir seu uso, por 50 anos e muito mais, principalmente se houver a devida manutenção.
As calculadoras eletrônicas também são partes do ramo mecanográfico, como declaramos em ABAS iniciais. Essas calculadoras sempre foram equipamentos com necessidade de manutenção e reparos, sendo possível executar quaisquer danos, fosse de componentes ou outro item qualquer carecendo de substituição.
As calculadoras eletrônicas também são partes do ramo mecanográfico, como declaramos em ABAS iniciais. Essas calculadoras sempre foram equipamentos com necessidade de manutenção e reparos, sendo possível executar quaisquer danos, fosse de componentes ou outro item qualquer carecendo de substituição.
Para informações, via e-mail: tecle.teclas@gmail.com
ResponderExcluirO Telmo Revelo da oficina santista Alberto & Telmo, faleceu janeiro de 1992. Era irmão do meu pai, além de meu tio era meu padrinho.
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