Oficina

A Oficina Mecanográfica e a Informática
Uma praia santista num dia de  inverno...


No  tempo das Oficinas Mecanográficas

O tempo passa, nele tudo se transforma. O carvão em diamante, o presente em passado.

O observador que vê a passagem do tempo, e seus acontecimentos, se olhar para trás, irá perceber mudanças ocorridas em si próprio e em seu entorno. Seu círculo cresceu dentro do grande círculo! Como tudo mudou!

Ao viajar pelo tempo, verificar fotos antigas, cartazes, livros, acervos, documentos e todas as transformações, vemos que ocorreram num piscar de olhos. No registro filmático, as cenas nunca serão as mesmas no amanhã, do dia seguinte, como foram hoje. As praias também mudam...

Inovações alteram o cotidiano. Novas gerações são incapazes de perceberem as mudanças tecnológicas e comportamentais, quando nelas são inseridas naturalmente. Os mais antigos se renovam com alguma dificuldade, porém se integram posteriormente na massa, com certa condescendência. Nesse exemplo, cito o uso comum da telefonia celular.


Vê, História em sua história. É parte da História, mesmo sem consciência dela. A passagem do tempo lhe permitiu a história, ao mirar no espelho do tempo. Não se compara o incomparável; não se muda o passado num futuro; nunca se prevê o que irá acontecer por mais sonhador que seja, ou tenha imaginação do naipe de Júlio Verne. Cada período, só é diferente em sua composição.



O tempo têm mecanismos invisíveis. O ser humano como mutante social, é um acomodador, um aprimorado nas relações acelerando a aldeia global com imaginação e inventividade. 

Um dia percebeu que seus dedos eram pinças, daí inventou o fogo e a roda.
Foi possível ainda, inventar e modificar o resto, após descobrir o uso da alavanca. Correu no tempo.

Inventou o mercado, quando buscou recursos para idealizar sua criatividade, nele o lucro. Novas invenções foram aceleradas, como as "máquinas mecanográficas" e destas as de escrever mecanizada. As novas invenções e o lucro, se casam  perante as necessidades.

Ao olhar para trás, vê-se no passado: a velhice da novidade. Um dia o que foi novo, hoje é só antigo! O que foi útil é descartado e têm dois caminhos: virá sucata e desaparece; ou vai para o ambiente das musas: o museu, onde será objeto de admiração, tal como um aparelho inventado por semideuses!


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 NASCER E VIVER DE UMA OFICINA MECANOGRÁFICA





Primeiro modelo de cartão de visita, distribuídos 1000.
A Teclas funciona ininterruptamente 
desde 02 de maio de 1974.

Nasceu como "Pino & Vicente Ltda.", usando “Teclas” por nome fantasia – apenas mais uma oficina mecanográfica. Ocupou primeiramente o endereço da Praça dos Andradas, 15 sala 3, um prédio pequeno com uma loja embaixo e quatro salas no piso superior. Toda nossa história é contada na ABA HOME.

Ao lado o comprovante da parcela para Abertura da empresa. Embora o recibo tenha nome de outra contabilidade, o contador foi Paulo Sérgio Machado e seu endereço Rua Riachuelo, 66 7°andar conjunto 75.




A sala n° 1 ocupada pelo corretor de imóveis Sr. Reinaldo Alves, sub-locador das salas: na n° 2  ficava o alfaiate Ferreira; na n° 4, pelo protético Sabino

O telefone também pertencia ao Sr. Reinaldo Alves. O ambiente era amigável, de camaradagem entre as pessoas que ocupavam o prédio.

O início de toda pequena empresa é de expectativa. O resultado do sucesso se traduz em lucratividade e satisfação a quem resolve partir numa empreitada de risco que é abrir uma empresa.




Nesses cartões, um detalhe histórico interessante:
-  nos dois cartões à esquerda, o número telefônico é 26750; a linha era "alugada" e o aparelho ficava na sala n° 01, do Sr. Reinaldo, o nosso sub-locatário. Quando este saía, fechava a sala e, nos privava do uso de instrumento fundamental na nossa atividade comercial. Era um desespero... Possuir um aparelho de telefone era algo raro, caro, de dificultoso acesso, mesmo para uma empresa.

- nos dois cartões à direita com os nomes dos sócios, deparamos com dois itens novos: o novo número telefônico: 2.5002. A sala n° 4, também locamos e ainda o espaço do corredor.

Esta linha foi comprada no Plano de Expansão da estatal "Telesp" em 36 meses. Foi instalado em poucos meses. A sorte é parte de qualquer sucesso comercial. Este mnemônico facilitou a vida comercial, por ser de fácil memorização. 


As pequenas empresas de consertos de máquinas mecanográficas, as Oficinas Mecanográficas começavam com parcos recursos. Na modalidade de serviços prestados, a manutenção de máquinas de escritório garantia uma verba garantida para as despesas mensais. 

Ter uma carteira de clientes fixos trazia um rendimento confortável, ficando os consertos inesperados em quantidade incerta como créditos extraordinários. Para a TECLAS, tal premissa foi fundamental e somos gratos aos nossos primeiros clientes.

MANUTENÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA
Sob este título, as oficinas mecanográficas prestavam um tipo de serviço necessário e muito especial. Através de visitas regulares, (mensal, bimestral ou trimestral) feitas por "manutentores", um pessoal meio oficial. Era feito a limpeza geral dos tipos, das tampas, retirada de poeira, aplicado produto no cilindro de borracha, lubrificação de diversos mecanismos, ou se fosse preciso, a troca da fita e verificado algum problema apontado, no momento dessa manutenção das máquinas de escritório (escrever, somar ou calcular). 

Eram examinados e testados os principais mecanismos com fim de deixar o equipamento limpo, lubrificado e funcionando adequadamente. Portanto, um exame preventivo, uma vez que estes equipamentos eram usados a exaustão. Essa manutenção levava cerca de 15 a 20 minutos com extrema eficiência, rapidez e pratica treinada cotidianamente, mês a mês, ano após ano, em cerca de 12 a 18 máquinas por dia. 

O profissional mecanógrafo levava um pasta, do tipo executivo, com o material e ferramental necessário, um cartão com dados do cliente, que era assinado no término do serviço. Os casos de defeitos mais graves eram remetidos à oficina. 

No quadro acima os cartões utilizados pela TECLAS:  na cor rosa para caixas registradoras, na cor verde de 1974 até 1992 e na cor branca o último modelo até o fim da prestação desse serviço em 2006, quando faleceu nosso último colaborador o Sr, João Caldeira aos 58 anos (in memoriam). A Teclas resolveu dispensar o serviço prestado a poucos clientes.

Abaixo os dois modelos do "Contrato de Manutenção", que foram utilizados pela TECLAS para  firmar entre as partes - Teclas e Cliente - o compromisso de manutenção com a modalidade e a descrição das máquinas previstas. Geralmente esse "Contrato de Manutenção" era usado exclusivamente para  média e grandes empresas, uma vez que valia o trato pessoal prevalecia num percentual de 70%.



Acima temos, a ficha de Contrato do lado esquerdo e o Cartão de Manutenção ao lado direito deste, em Caixas Registradoras, usadas em bares, farmácias, padarias, supermercados, mais um equipamento mecanográfico, porém com o estilo de atendimento diferente dos escritórios em geral.  


Nossa oficina e seu pessoal na década de 1980
Tanto nas imagens de cima ou embaixo, a oficina em um dia de atividade normal. Na época, a Teclas contava com quinze colaboradores divididos na técnicos interno e externo, pessoal de escritório e vendedora.
Abaixo: a TECLAS no endereço Rua Brás Cubas, 56 com a placa e o logotipo de representante da Remington; quem está saindo com a mala de ferramentas, tipo 007 é Jair Roberto, meu irmão que
iria atender um serviço técnico num dos navios do Lloyd Brasileiro.

Abaixo: na esquerda, a primeira logomarca estilizada da TECLAS e do outro lado o carro Brasília marrom estacionado no antigo "Empório Braz Cubas", em frente à empresa, centro de Santos. A Brasília era utilizada para retirar e entregar máquinas em geral.


TERCEIRA MUDANÇA DA TECLAS: Rua Dr. João Éboli, n° 26 - Vila Mathias - Santos -SP

tecle.teclas@gmail.com telefone: (13) 3233-3937 (Foto entrada da Loja)

TECLA'S - tradição desde 1974


Assistência Técnica
a) Consertos em geral de   máquinas 
de escrever, calcular, outras;
b) Restauro de equipamentos;
c) Recuperação de equipamentos;




Vendas – escrever/calcular
a) Equipamentos usados
b) Peças em geral
c) Acessórios




Algumas das nossas eficientes secretárias, no melhor ciclo da mecanografia vivido pela empresa: acima Rose, cercada de muito serviço com a prateira ao seu lado com máquinas para emitir recibos e notas fiscais. 

Abaixo, Eliana e Denise, sucessoras em ordem cronológica de função, com as mesmas ocupações. Todas utilizaram uma máquina de escrever Underwod, modelo 5, muito ágil e com bonita impressão de escrita.
Todas tinham serviço suficiente para se ocupar com seriedade
A Teclas durante sua existência teve alguns vendedores na categoria de "free lancer".

Eliane Izildinha entrou como contacto a fim de divulgar nossa representação Remington. Entretanto, ampliou suas atividades: passou a vender, captar grandes clientes, divulgar a empresa em todos as lojas que revendiam produtos da Remington. Teve magnífico sucesso! 

Após sua saída, ao ficar grávida, resolveu cuidar da filha. Mais tarde, seu espirito de pessoa de vendas refloriu e montou uma equipe para venda de produtos de beleza, com sucesso. Descanse em paz!




Este recibo foi montada em computador em 1994 aonde aparece o projeto do museu



Confira exemplos de nosso trabalho:



Calculadora Sharp CS 1183 realizado serviços. 
Foi recuperada para uso do cliente. 
Essa máquina não tem display e só impressora. 

Veja detalhes da máquina desmontada durante o conserto:


             
                                                  

               

Impressos antigos: papéis brancos "ofício para orçamentos + envelope;
Cartão verde: manutenção de máquinas de escritório + cartão rosa manutenção registradoras.



Modelo da Nota Fiscal de Serviços, primeira remessa feita em maio de 1974.







 De 1974 quando da Abertura Pino & Vicente Ltda, quando a TECLAS era apenas um nome fantasia da empresa,  procuramos fornecedores para suprir nossas primeiras necessidades materiais. 

Nos dias atuais de 2018, a maioria delas não mais existem. Eis algumas destas empresas, com seus impressos tradicionais, muitas delas antigas e famosas na região:








Facit 1742 escrever manual nas várias fases de montagem

Da direita, de cima p/ baixo: ERIKA, FACIT 1742, OLYMPIA M8, ROYAL, OLIVETTI LINEA 98 e REMINGTON QUIET

As oficinas mecanográficas desde o princípio do uso constante das máquinas em geral, fosse uma filial, uma autorizada, um posto de antendimento ou uma simples oficina surgiram para atender aos clientes - empresas ou particulares - prestando serviços de manutenção ou consertos em geral, necessários para o bom funcionamento destes equipamentos. 

Uma diferença fundamental, prevalecia nos proprietários das máquinas mecanográficas, com destaque para as máquinas de escrever: a satisfação em presevar seu patrimônio. A durabilidade sempre marcou os equipamentos, durando décadas nas mãos de um único dono. Sendo tratadas com rigor e interesse em deixar o equipamento em perfeitas condições.

Daí as máquinas perdurarem 20, 30, 50 anos, ser transferidas de pai para filho, continuarem a servir como instrumento de grafia mecanizada nas relações humanas. Nas imagens abaixo, inserimos máquinas mecanográficas fabricadas a longos anos, com dezena de anos pela frente, que entravam para serviços regularmente no cotidiano das oficinas.

Começamos a dispor imagens de serviços gerais em máquinas mecanográficas, partindo dessa época, a qual o editor viveu seu dia a dia, portanto cerca de mais de 50 anos. Estarão neste bloco máquinas de escrever, somar e calcular, ainda comuns neste ciclo. 

Podemos afirmar sem medo de incorrer em erros de valor, que estavam em circulação no mercado brasileiro (também no exterior) máquinas com 10, 20, 30 e 50 anos de fabricação funcionando plenamente e indispensáveis por seus datilógrafos. Com isso, podemos afirmar muitas  destas são as mesmas máquinas de 1925, 1930, 1940. 

O material empregado, de excelente qualidade, estimulava o desejo de manter os equipamentos por longos anos e a preocupação em conservá-los era uma evidência sem par. Daí a durabilidade de anos e anos a fio de uso e manutenção para prolongar a vida útil das máquinas.

Sem nos ater a maiores detalhes, a exposição segue compartimentada para apreciação de quem desejar entrar nesta ABA do nosso Blog por quaisquer que seja seu motivo. Apreciem!


Apresentamos uma máquina de escrever portátil marca Hermes modelo 2000, da década de 1950. 
 Nos quadros acima, aspectos em posições diversificadas mostrando os mecanismos e sua qualidade de material, robustez e desenho perfeito da mecanização.
 Abaixo tampas em alumínio e nas laterais há uma peça de baquelita aonde são afixados os parafusos, para o fechamento em perfeita conservação.
 Detalhes próximos em várias posições, como o copo da fita, a simetria das barras em geral.
Abaixo, mais dois modelos de máquinas de escrever bem antigas, mas muito comum de serem reparadas neste período. Ainda, é obvio que continuaram a serem revisadas posteriormente. Entretanto, neste período "essas máquinas eram utilizadas regularmente. 



Este modelo de somadora da Olivetti perdurou por mais de 40 anos, com algumas modificações pontuais. Em particular, a máquina das imagens apresentadas se encontra em perfeito estado de conservação.

Neste período, começam a surgir máquinas de escritório com desenhos mais interessantes, com o uso do plástico em maior quantidade. As fábricas faziam moldes de peças das mais diversas, nas tampas, no aparelho de fita, caixa de corda, além de teclado, maçanetas, emblemas, etc. 

Máquinas de escritório, oriundas da Europa, além da pioneira Olivetti italiana, chegavam marcas oriundas principalmente da Alemanha, Suiça, Suecia, em modelos mais novos a poucas dezenas de anos pós guerra, retornavam ao mercado nacional.  




imT

 Olivetti modelo Roma - aspectos da montagem de máquina de escrever consertada por nossa oficina.
Olivetti Lettera 82 pós revisão...
Olivetti Lettera 35 pós revisão...
O modelo abaixo dos três quadros de imagens em revisão, esteve presente nesta época, uma Olivetti Lettera 36, semi-portátil, elétrica importada da Itália. Uma máquina de escrever elétrica ideal para pessoas de atividades liberais.  


Além das máquinas de escrever importadas, máquinas fabricadas no Brasil se destacavam em maior quantidade nos escritório em geral. 



Praticamente nesta década, marca o final da produção mecanográfica de máquinas de escrever com a diminuição de vendas no mercado e consequente fabricação.


CALCULADORAS ELETRÔNICAS
Nos três quadros, imagens de um Olivetti modelo Divisumma 812 em serviço de revisão. As calculadoras eletrônicas da Olivetti composta de uma vasta série de modelos foram as mais vendidas e portanto aquelas que mais presença tiveram nas oficinas mecanográficas. 

Desde os modelos anteriores, no Brasil a Olivetti foi líder de mercado. Com fácil acesso de peças no mercado sempre foi possível recuperar quaisquer máquinas calculadoras eletrônicas. A manutenção e revisão sempre foi compensadora, tanto para o profissional como para o cliente.


    Acima, um quadro de imagens sendo três com a calculadoras eletrônica General Teknica mod. 2002P sem a tampa de cobertura. Este modelo só calcula com impressão. É muito robusto.
Acima outro modelo de General Teknica 2120PD, uma calculara eletrônica completa, eficiente e muito resistente.
Em três quadros mostramos detalhes do processo de revisão e reparos técnicos de uma calculadora, no caso uma General Teknica modelo 2111P.



    Um modelo Dismac apresentado em sete imagens, na qual o destaque vem do grupo impressor Epson, de excelente qualidade com alta capacidade. Essa calculadora eletrônica, como pode ser percebido no teclado com um fileiras de três cores que representam como se fosse "três calculadoras em uma". Na realidade é isso mesmo a capacidade dessa máquina representa um trio de calculadoras independente, numa só peça. Esse produto é nacional, produzido na ZFM.




Escrever

Este modelo foi fabricado mais recente em fins da década de 1990, de origem da Olivetti México, Made In México, destacado na cor azul, porém existe em outras opções de cor.
 Os quadros acima e abaixo, mostramos os mecanismos (como sempre fazemos) para melhor apreciação mecanográfica dos detalhes de cada equipamento. O teclado é composto de 43 teclas, uma na cor vermelha para o tabulador e o restante todas as brancas.


Este modelo, um dos últimos fabricados pela Olivetti do Brasil S/A esteve  no mercado lançada neste período.



Por volta do final desta década já era normal aparecer impressoras matriciais. A Citizen dos quadros abaixo já é uma impressora mais nova, mais representa bem o padrão de impressão por sistema de agulhas, copiado das calculadoras Olivetti Logos 40, 41, etc.
O padrão das matriciais é o mesmo com o princípio de um carro impressor movimentar-se sobre um eixo e trilhos frontais recebendo informações dos movimentos por meio de um sistema de "encooder". 

Este princípio surgiu nas primeiras IBM do tipo "bola de golfe", passou para as máquinas de escrever eletrônicas e por fim para as matriciais como um padrão técnico funcional. 
Na imagem acima, só do carro impressor completo os "flyt" e eixo de aço brilhante. Abaixo, vista da placa na tampa, como também das duas placas, nas quais era possível interferir, substituir componentes, reparar defeitos. Este importante detalhe, descrito no texto sob o "fim da mecanografia" permitia um técnico exercer sua atividade com glória.
Abaixo, vários modelos de matriciais da Epson, que são sem dúvida as melhores do mercado. A Epson se destacou na fabricação dos impressores para calculadoras eletrônicas de excelente qualidade, de modo que a aplicação desse conhecimento na tenologia das impressoras matriciais foi apenas um novo passo. 

As matriciais, como dos modelos abaixo, como citamos em nosso editorial, poderiam ser reparadas, componentes trocados, ou seja, ser atuadas por um mecanógrafo. 




Nas duas imagens - entre texto - o modelo moderno de PCI 5212 PD montada em bloco conjunto. É uma calculadora eletrônica muito fraca e alguns reparos são impossíveis de serem executados, como a troca do integrado que é uma pastilha derretida.





   No curto período de uso dos monitores VGA a SVGA, ou seja, os monitores de tubo, a TECLAS buscou conhecer a especificidade de reparos destes equipamentos, um vez que a interferência técnica em eletrônica nos permitia prestar um serviço de qualidade e garantia, considerando ser um produto em uso nos escritórios dos nossos clientes. 

Foram centenas a centenas, de monitores recuperados, até os clientes e o mercado mudar o padrão. Nossos próprios interesses, por uma série de razões, mesmo desvio de foco em atividade "estranha", e por fim, a vontade de dedicação integral ao Acervo do Museu Teclas, encerramos em boa hora, a prestação de serviços ou vendas de monitores.

Dispensamos mais de cem monitores do estoque negociando com uma empresa da capital.

Este monitor é um Samsung Sync Master 3 n° H1AD706802 que foi desmontado. Foi mais um equipamento de uso em escritórios de empresas ou individual, com curta duração pela inovação acelerada dos últimos anos. 

Este tipo de monitor representou um padrão, assemelhado como um "televisor' de onde originou o seu "padrão". A Teclas deu assistência técnica a esses monitores durante seu tempo de uso geral. Foi um produto compensador para reparos e recuperação, permitindo a assistência técnica plena. Entretanto, não passamos para a nova fase de monitores de LCD, LED ou plasma.

As calculadoras eletrônicas abaixo, em vista interna foram fabricadas depois dos anos 2000, feitas com material inferior e com suas partes acopladas, quase sem condições de interferir em reparos nos componentes da placa pela miniaturização e montagem em robótica. 
Apresentamos mais um e o último dos monitores nesta seção "nostalgia" dos equipamentos vindos para reparos com mais constância na oficina. Do estoque, n° R-2371 um Samsung Sync Master 3Ne mod CQ4147 n° H8YG701884 fabricado em july 1996,  Made in Taiwan, marcando uma fase de maior importação de equipamentos de informática em detrimento da indústria nacional.
Abaixo, apresentamos imagens internas do monitor com possibilidades de trocar componentes, fly back, etc, tudo disponível no mercado através dos fornecedores. 


Abaixo o tubo composto de fósforo que permitia a luminosidade e as imagens. O arco voltaico no quadrado, o conjunto (plástico amarelado, à esquerda) do canhão de alta voltagem que era capaz de acelerar por meio da tensão os pixels e produzir as imagens sequenciais. O volume de um monitor sempre foi a  maior dificuldade pelo espaço ocupado aonde seu uso era imprescindível.








    Depois de 2005, uma empresa como a TECLAS procurou adequar seus serviços aos novos tempos, mesmo que estes não fossem lucrativos e em meio a intensa dificuldade, como aquisição de elementos para o reparo. O uso mais comum das impressoras notadamente as de jato de tinta, com impressão gráfica de qualidade considerável, começou "pode-se afirmar" moderadamente. A evolução das impressoras dependia da melhora das CPUs. 

     Uma impressora seja matricial, jato de tinta ou laser é um periférico, isto é, um equipamento capaz de funcionar agregado a outra máquina que lhe fornece complemento, interpreta as informações oriundas de um sistema e possuir a tecnologia própria que lhe é capaz de mostrar seu funcionamento perfeito. 

     Quando há um problema numa impressora seu próprio funcionamento acusa essa imperfeição. A mecanografia conforme ABAS anteriores produziu produtos perenes, para longa duração, mediante manutenção preventiva ou corretiva. A mecanografia permitia um batalhão de indivíduos e empresas mantendo-se graças a um largo campo de máquinas que permitiam mediante intervenção técnica. 

     Perguntamos: "o mesmo acontecera com as impressoras?" Respondemos: NÃO!

    As impressoras, a cada geração se mostram produtos manufaturados para curta duração, de produção cara, de serviços e manutenção inviáveis. As placas ou grupos de impressão de custo oneroso, enfim "produtos  destinados a lata de lixo". Toda essa análise demonstra apenas que tal fato: é parte da filosofia dos próprios fabricantes. 

            O sistema de impressão eletrônico seleciona fontes de caracteres e imprimi por meio um pó ou líquido apropriado condicionado num depósito móvel, porém com pouca quantidade para produzir a impressão é notadamente o "grande golpe" que limita essa quantia impressa.     
Abaixo, seguem imagens da impressora jato de tinta Brother modelo DCP-J125 com sistema de buck in. A impressora foi completamente desmontada para revisão e posterior montagem. Os quadros de imagens permitem verificar partes desta impressora.


   Abaixo mais um modelo da Brother, o HL 2140, com sistema de impressão com cartucho toner revisada e pronta para ser devolvida ao cliente.

No quadro abaixo - vista dos lados da mesma impressora - já totalmente fechada.



      As impressoras jato de tinta Canon foram fabricadas pela Elgin Info Products, como nas fábricas do Vietnã, no modelos série MP. Nos quatro quadros abaixo seguem imagens do desmonte da impressora jato de tinta marca Canon modelo BC 4100 de modo sequencial para limpeza geral deste equipamento.














     Acima mais um modelo Canon Elgin modelo MP 1800 que foi completamente desmontada para completa revisão,  
   Nas imagens dos quadros acima e abaixo como é internamente as peças desmontadas dessa impressora jato de tinta Canon Elgin modelo MP 1800.




Epson


















     Abaixo imagens do modelo HP Deskjet 520 como pode-se perceber na imagem só havia uma cor o preto. Este modelo foi importante e marcou sua época na década de 1990/2000.
Nas imagens dos quadros abaixo, a o modelo Deskejet 560C, com dois cartuchos, um preto e outra colorido. Os cartuchos continham um excelente quantidade de tinta, o que prova, se fosse vontade das empresas fabricantes de impressoras jato de tinta, essa "vergonha ou embuste" de uma quantidade diminuta nos modelos mais atuais representam um "golpe no consumidor".
Este modelo também da série 600 foi uma impressora jato de tinta com o cartucho muito maior com capacidade de impressão e facilidade de substituição de algumas peças.
As impressoras jato de tinta da HP e séries 600, 700 e 800 foram equipamentos capazes de compatilizar boa relação - técnico x cliente; seus cartuchos equivaliam a cinco ou seis dos atuais, haviam defeitos com boa interferência profissional, peças para substituir. Sua recuperação era compensadora as duas partes: técnica e cliente.  
No quadro abaixo, imagens da HP série 600 completamente desmontada, no caso este é modelo é uma Deskjet 692C. As impressoras jato de tinta da série 600 todas possuem a mesma estrutura e altera apenas a placa e algum desenho. Foram boas impressoras! 



Acima uma HP Deskjet F380, quatro modelos muito similares em toda estrutura, mesmo a placa principal e do carro impressor.








Nas imagens abaixo, fotos da sequência de desmonte do modelo
 C 3180 para revisão, aonde é possível perceber como fica essa impressora jato de tinta após ser deixada em sua base.
  Essa impressora é uma do tipo Photosmart , um modelo com completo com scanner, leitor de cartão, copiadora, com cabo USB. 
    Em diversos quadros, apresentamos uma série de impressoras pequenas da HP, destinada ao uso doméstico, mas também utilizada em pequenos escritórios, com estrutura muito semelhante e mesmo idêntica em certos conjuntos e variados modelos. 

    Entretanto é bom frisar que as placas são sempre manufaturadas com arquitetura própria, alterando formato, cores das tampas. "Um bom meio para ilusões..."

Acima estão quatro desses modelos muito semelhantes...



    Em imagens da impressora aberta e desmontada é possível perceber essa semelhança. Pode-se dizer que essas "HP" são modelos iguais aos antigos "fuscas" porém com uma gigante diferença: os consagrados "fusquinhas brasileiros" duram e durarão por sua qualidade e apurada técnica.
HP modelo D2360

HP modelo 5550


      Aspectos internos, no quadro acima, nas imagens, primeiro com o carro impressor e depois sem o carro mostrando a base dessa pequena impressor Lexmark modelo Z33.
    Abaixo, somente a tampa e abaixo os dados dessa impressora fabricada no Brasil por Marcos Macelino S/A na Zona Franca de Manaus.




Lexmark Optra E312
Desmontagem para troca do conjunto do fusor de Lexmark modelo Optra E312





No quadro abaixo, as imagens em cor preta a estrutura em plástico aonde são inseridas peças e tampas. A estrutura é muito sólida para permitir a colocação e o encaixa das placas, do escâner, engrenagens.

















2 comentários:

  1. Para informações, via e-mail: tecle.teclas@gmail.com

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  2. Muito top sua empresa nós também possuímos uma desde 1919
    Eu gostaria de saber onde consigo :carcaça da summa prima 20 teclado quadrado e malha do teclado da IBM 6783 TENHO VÁRIAS MAQUINAS NA CAIXA LACRADAS INCLUSIVE REGUSTRADORA DE CAIXA AINDA MANUAIS MEU
    WHATSAPP 79 981194598

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