Projeto Museu

Museu de Máquinas Mecanográficas

      

Como anunciamos na apresentação HOME o projeto “Museu de Máquinas Mecanográficas”, consagrando a contribuição de uma atividade profissional extremamente útil para o desempenho e avanço da vida dos seres humanos, por meio dessa tecnologia, nesta ABA também traremos um índice dos assuntos abordados.

O Museu de Máquinas Mecanográficas da TECLAS, é composto, do material museográfico, descrito nessa relação:

a) máquinas de escrever, somadoras, calculadoras, contábeis e registradoras – manuais, elétricas e eletrônicas; relógios de ponto, de protocolo; para visar cheques; endereçar; mimeógrafos à tinta; duplicadores à álcool; autenticadoras; telex; fax.

b) peças dos equipamentos acima - novas e usadas - em grande quantidade, inúmeras intactas. Incluindo máquinas inteiras desmontadas.  

c) motores diversos, antigos, curiosos por sua técnica.

d) acessórios: cabos e capas originais, suporte de bobinas, pinos, bobinas de telex, fax e somadoras, caixas de embalar máquinas, prendedores para transporte de máquinas, caixas e embalagens de fitas, fitas, entintadores, cartuchos.

e) aparelhos contábil, usados para fichas tríplice.

f) plaquetas de patrimônio de empresas extintas e ativas.

g) documentos exemplares diversificados quer de cartazes, brindes, correspondências, catálogos, relação de empresas (a maioria extinta), etc.                  

h) ferramentas usadas pela atividade no labor técnico.

Vamos trazer gradativamente imagens do nosso acervo, como os diversos tipos e modelos de máquinas mecanográficas, também a relação de partes de mecanismos, peças das mais diversas, cartazes, anúncios, esquemas de máquinas e outros, em ordem cronológica da fabricação dos equipamentos em seu tempo. 

Ao lado, imagens do interior e vista externa da Teclas, na ABA Museu Teclas estarão as máquinas descritas com vários aspectos interessantes, colocadas gradativamente.

As quatro fotos abaixo demonstram um parte do material nas prateleiras, diversas caixas contendo máquinas (escrever portátil, somar e calcular) devidamente "tombadas" em livro próprio. Além de outros materiais ligados à mecanografia, como acessórios, motores, aparelhos contábeis). 

Esse acervo, será descrito "peça por peça" neste espaço. 
Vamos começar com acervo de fotos das mais antigas até  o   Acervo Próprio da Teclas

Na ABA Museu Teclas, do nosso blog as máquinas, equipamentos e demais peças de escritório já estão expostas com imagens, buscando mostrar diferenças de mecanismos, ou mesmo mecanismos diferentes, detalhes de peças, a estrutura, o material empregado e uma série de cenas na tentativa de trazer nosso “visitante virtual” como se estivesse diante do equipamento.

Até o presente temos poucos equipamentos na nossa mostra virtual fotografados, uma vez que além de obter as imagens, realizamos as revisões gerais de cada um destes aparelhos. Nosso acervo numeroso requer um bom tempo para ampliar nossa mostra.

Acervo (parte) do MUSEU TECLAS que será "museu-graficamente" descrito peça a peça
Na foto abaixo estão da esquerda para direita, de cima para baixo:
Máquinas de escrever portátil: Chevron (rara), Olivetti modelo Dora (verde) e Erika (alemã); no meio Olivetti elétrica semi-portátil, modelo Lettera 36 (rara), Corona (rarissíma); máquina de preencher cheques NCR (rara); abaixo: fax Gradiente e Remington Quiet (rara)

Esses equipamentos são partes do nosso acervo

BLOG TECTECLAS – o projeto

Todo conteúdo do nosso blog é um longo caminho sobre o “Histórico das Técnicas para grafar até o modo mecanizado”. No contexto mundial, dos últimos duzentos anos, período que coincidiu com o advento da Revolução Industrial, criação de centenas de inventos e utensílios domésticos, descoberta do craqueamento do petróleo e dos novos métodos aplicados à metalurgia, foi também o ciclo das máquinas mecanográficas.

Em paralelismo as atividades fabris, quando ainda se obteve diversos subprodutos, seguiu-se a evolução da vida citadina, com expansão de aglomerados cada vez mais numerosos, a aproximação de vias ligando cada povoação foi premente.

Grafar de modo mecanizado, trouxe organização e harmonia nas relações humanas, quer nas relações de compra e venda, de produtos vindos dos meios industriais, distribuídos pelo comércio, adquiridos em portas de negócios, levados muitas vezes longe das origens do fabrico. 

Cada operação exigiu mecanismos garantidores, mesmo considerado todos os períodos de entraves, como as duas grandes guerras, movimentos revolucionários, greves ou situações aonde a própria natureza agiu de modo destruidor.

O abastecimento humano foi se ampliando, o leque das necessidades foi garantido pelo meio fabril e pelo transporte. Atendendo a numerosos consumidores, num trama de logística maluco, os produtos chegam aos pontos de distribuição e imediatamente estão nos balcões de vendas.

Entretanto, para entender “o como e o porquê” da humanidade grafar de modo mecanizado seus atos, registrá-lo de modo legível para compreensão da maior parcela de homens e mulheres em  qualquer lugar ou tempo, é preciso também compreender as passagens históricas, seguindo pari passo, esse caminho.

Esses passos foram divididos em nosso Bloque tecteclas, colocados em ABAS direcionando o sentido da informação da Mecanografia, dentro do subtítulo, ou seja, apontando quais foram as reais necessidades condutoras dos esforços para se “escrever de modo mecanizado”.

Nossa tese é: graças a documentação, registros, atas e informes, produtos da mecanização da arte de escrever e contar, para outro ou outros, ler ou lerem, seu efeito sinergético ampliou um melhor modo de vida, tanto pessoal como coletivo e, deste a toda sociedade. Um melhor entendimento nessas relações e na proximidade de um a todos nessa aldeia global, paradoxo com os primórdios da civilização.

Todas as pessoas, importantes ou de pouco importância, atores ou anônimos, desfrutaram nesse ciclo, muito mais do que em qualquer outra época, que fora somente privilégio para uma quantidade pequena de afortunados ou notáveis. 

Segue assim a divisão das ABAS, contexto e conteúdo, e suas temáticas próprias, cujo objetivo é seguir um caminho de demonstração da importância do produto mecanográfico, na vida das pessoas como meio útil, mantenedor de regras da convivência urbana e civilizadora. 

O conteúdo da primeira ABA será: 

- Mensagens, normalmente duas;

Histórico das técnicas de grafar em meio físico

- impressões nos reinos: mineral, vegetal e animal;
- gravação por "meio da luz" ou impressões virtuais;
- Origem da vontade de grafar, escrever, imprimir; 
- dos tempos da caverna em até a civilização egípcia;

Artigos:    O que é isso? O projeto;

                  Apresentação do Museu de Máquinas Mecanográficas;

                  Composição e montagem; 

- O nascimento da Teclas: documentos da abertura, notas fiscais, fotos;

- Museu de Máquinas Mecanográficas – composição do acervo por diferentes itens; (apresentação)

O conteúdo da segunda aba, informa:

- sobre o autor, pequena biografia de apresentação e sua finalidade;
- o Autor não é um colecionador, explicando diferenças entre uma coleção e um acervo e o destino de cada fim; 

- imagens de Santos, a terra de origem do autor e da empresa; 
- Artigo histórico: seria impossível um mundo sem máquinas de escrever?

- notas explicativas; 

- referências bibliográficas;

O conteúdo dessa ABA é mostrar os equipamentos montados e desmontados para que nosso usuário veja o processo de uma máquina e conheça seus mecanismos, essa mostra antecede: 

- com um histórico do que são máquinas mecanográficas;
- nossa proposta de "exposição virtual dos equipamento";
- mais de uma centena de equipamentos, dos mais de mil existente no Acervo Museu Teclas;

Mostra virtual com imagens: 
- cada equipamento é exposto de modo a permitir ao visitador, conhecer o produto;
- a mostra visa, olhar tanto um equipamento pronto, como suas partes desmontadas;
- imagens de aspectos interessantes de cada acervo;

- com mais de uma centena de máquinas, das mais de mil do nosso acervo;

O conteúdo dessa ABA é de suma importância para entender a mecanografia em sua dimensão:

Histórico das Técnicas, Evolução e Técnicas materiais, para grafar até o modo mecanizado:
- Origem da vontade de grafar, escrever e imprimir;
- explicação sobre a Historiografia - passando por pinturas rupestres;
- descoberta da leitura, Egito e Mesopotâmia;
- da Grécia e Roma antiga, o uso do pergaminho e a antiga escrita cursiva;
- São Bento de Núrsia e a Regra de São Bento;
- Clóvis é o Império Carolíngio, a criação das "capitulares", separação entre palavras e frases, a primeira grande revolução da escrita;
- Carlos Magno, a primeira reforma educacional;
- a Solidão da Leitura ou o Silêncio das Palavras;
- o papel do Escriba, um duro ofício, nos mosteiros com as novas técnicas de escrita e os livros produzidos de modo manual;
- Alcuíno de York implementou um sistema educacional nos mosteiros - o primeiro da história;
- Na Idade Média, o caminho até o formato do livro "códex", passando do papiro ao pergaminho;
A História das Máquinas Mecanográficas, cronologia dos eventos paralelos.
- Gutemberg e a prensa móvel;
- 1760/1850 Sobre a Revolução Industrial;
- o Artesão, surgimento da Revolução Industrial, Adam Smith, maquinofatura;
- Cronologia dos inventos nos séculos: XVII, XVIII e XIX;
- 1736/1885 Descoberta e uso da borracha;
Calcular de modo mecanizado:
- do papiro de Rhind aos ábacos de diversas regiões do mundo;
- Leonardo Fibonacci e a vinda dos algarismos arábicos para a Europa;
Cronologia da invenção da máquina de cálculo:
a pascalina, o início de tudo;
Cronologia da invenção da máquina de escrever:
- história completa de Henry Mill em 1713 até Christopher Lathan Sholes em 1874;
- os vários inventores e o percurso do artesanal a produção em série;
1816 - A Remington antes das máquinas de escrever
- a primeira fabricação em série;
- a concorrência e os primeiros concorrentes:
Densmorre, Brooks, Caligraph, Yost, Crandall, Hammond, Imperial, Oliver, Blickensderfer,
Emerson/Woodstock/R C Allen, Japy, Corona.

O conteúdo desta ABA resume a entrada utilitária das máquinas mecanográficas como elemento indispensável do cotidiano:
- A primeira mensagem escrita por uma máquina de escrever, uma Remington;
- 1881, o começo com a Remington fabricante de armas e máquinas de costura;
- a Union Typewriter Co. of América, a coligação de diversas marcas no princípio da fabricação de máquinas de escrever com curta duração;
- Remington Rand, a segunda marca da "Remington" e seus progressos; 

O conteúdo desta ABA continua com o título de Cálculos, mas é a Historiografia Dois, trata das máquinas mecanográficas que efetuam somente cálculos de modo geral (soma, subtração, divisão, multiplicação):
- A invenção das calculadoras e seu processo;
- em que momento o ser humano começou a contar: das cavernas com as pinturas rupestres em diante;
- junção do cálculo com o tempo;
- Blaise Pascal e sua invenção para realizar cálculos;
A evolução cronológica das calculadoras: 
- saindo das primitivas, de engenhosidade simples;
- aos inventores como: Thomas de Colmar, Dor E. Felt, Willian S. Burroughs, W.T. Odhner;
- as marcas eficientes: Triumphator, Walles, Victor, Addo, Facit, Sundstrand, Monroe, Marchant, Friden, Schubert, Brunsviga; 

O conteúdo desta ABA trata exclusivamente da entrada das calculadoras eletrônicas:
- 1965/1975, as "primitivas" calculadoras eletrônicas, ainda necessitando passar por muito aperfeiçoamento;
Década de 1980 
- a evolução progressiva dos display, dos componentes da placa, melhoria dos visores e conjunto das peças do teclado;
Texas:
- os blocos das calculadoras só de display ( sem grupo impressor);
O nascimento das calculadoras eletrônicas:
- os modelos que se tornaram padrão; 

Carta-patente:
- o primeiro impresso datilografado em máquina de escrever em sua concepção definitiva, mas apenas com letras maiúsculas;
- a saída do modo artesanal;
- fabricantes, marcas e modelos;
Década de 1860 - a busca de um aparelho de escrita mecanizado;
1816
- a Remington antes das máquinas de escrever;
- a primeira fabricada em série em 1° de março de 1873;

O conteúdo desta ABA, retrata resumo biográfico de cerca de 23 dos principais inventores que contribuíram decisivamente para a mecanografia. 
- as biografias relatam aspectos importantes da vida desses inventores;
- dentre os inventores estão: Alexandre T. Brown, Christopher Lathan Sholes, Yost, os membros da Família Olivetti ( Camilo, Adriano, Roberto e Dino);
- a lista de proeminentes inventores é completada com as seguintes personalidades:
Franz X. Wagner, Hans Ramus Hansen, Herman Holerith, James B. Hamond, Lucien S. Crandall, Peter Mitterhofer, W. Parker Kidder, Charles X. T. Colmar, Dor Eugene Felt, Williams Burroughs, Willhgodt T. Odhnner, George C. Blickensderfer, James Henry Rand, Jack St. Claire Kilby, Tadeo Kashio.
Houve ainda uma numerosa quantidade de personagens com invenções ou aperfeiçoamentos de mecanismos, como também engenheiros e técnicos com sugestões interessantes melhorado os equipamentos de um modo geral.

Da Caligrafia destinada a registrar em livros a documentação das atividades comerciais;
As máquinas mecanográficas surgindo em decorrência:
- do momento da Revolução Industrial;
- o crescimento populacional das cidades;
- a vinda de meios de transportes nas cidades e entre cidades;
O papel do papel:
- Cartões perfurados de Jacquard;
- Jacquard e Napoleão Bonaparte;
Novo Uso dos cartões perfurados:
- O cartão perfurado de Herman Hollerith;
- Guerra das Correntes;
- Cartão perfurado nos novos tempos;
1900 Início da contabilidade mecanizada
- Belle Époque;

A Olivetti merece uma ABa própria pela importância e pelo motivo da Olivetti ter adquirido muitas outras marcas. A Olivetti começou com seu fundador Camilo Olivetti e seu modo próprio de administrar uma empresa com regras firmes que permitiram seu crescimento.

Do fundador aos seus descendentes a empresa cresceu com filosofia própria em dois quadros mostramos seus funcionários e grupo de amigos. O primeiro sucessor foi Adriano Olivetti.

Nesta aba, o destaque de "como tudo começou":
- 1713, o princípio com Henry Mill;
- a invenção da Typewriter , mais de um depois;

A mecanografia: seu significado e definição;
Edulo Penafiel e seu trabalho sobre a profissição de mecanografia de modo amplo;
O surgimento da mecanografia e da datilografia;

Nesta ABA, vamos tratar de técnicas que foram sendo evoluídas para permitir uma série de inventos;
O caminho da máquina de escrever, só foi possível pelos inventos anteriores:
da roda dentada, da alavanca, escape, fita de aço, caracteres de sinais móveis, cremalheira, pêndulo.

O longo caminho dessa evolução em mil tentativas até:
- o processo do formato ideal;
- o padrão typewriter;
Inventos anteriores que foram importantes na mecanografia:
- a roda dentada;
- a alavanca;
- o escape;
- a fita de aço;
- caracteres de sinais móveis;
- a cremalheira;
- o pêndulo;
- a borracha e a fita entintada;
Como chegou a um padrão definitivo: hitórico do processo;
Evolução dos inventos - um longo caminho; 

A datilógrafia e os datilógrafos;
A história do complexo simplificado, isto é, uma máquina de escrever;
Quando nasceu a datilógrafia  profissional?
A primeira datilografa e o primeiro texto;
Datilografia: grande importância profissional em dois séculos;
Método de Datilografia da Olivetti.